O Exílio de Ellen White na Austrália

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VIEW:454 DATA:2020-03-20

Tão determinada estava a oposição pós-1888 a Ellen White que a Associação Geral a exilou na Austrália. Conquanto seja verdade que o Senhor reverteu sua estada lá para o bem de Sua causa naquele continente, nunca foi Sua vontade que ela fosse naquela época. Ela declara que o Senhor desejava que o inspirado trio ficasse junto na América. Seus próprios escritos indicam que os dirigentes desejavam que tanto Ellen White como Waggoner ficassem fora do caminho.

é bem sabido que a Sra. White foi somente porque a Associação Geral designou que fosse. Em 1896 ela escreveu com muita franqueza ao presidente da Associação Geral como cita o texto em 1.

Encontramos referências claras, como "O Senhor não estava dirigindo nossa saída da América"1, "O Senhor não planejou isso"1, "Não foi o Senhor quem planejou essa questão."1,"e o Senhor não Se agradou disso"1,"era desejo de Deus que permanecêssemos lado a lado"1,"Que o pessoal de Battle Creek sentisse que poderia deixar-nos partir na época em que o fizemos foi o resultado de planejamento humano, e não do Senhor"1,"O Senhor determinou que devêssemos estar próximos das casas publicadoras"1.

é portanto notamente claro que Ellen não desejava ir para tal pais, e mais claro ainda, que ela foi enviada como forma de que a liderança de Battle Creek ficasse livre de sua presença, pelo efeito perturbador de alertar os erros cometidos pela direção. Assim em um pais longinquo poderiam fazer o que desejassem sem a interrupção de Ellen e suas cartas.

Aqueles que dizem que a mensagem de 1888 foi aceita pela liderança da Igreja podem interpretar os anos de Ellen White na Austrália como cooperação com o Espírito Santo. é verdade que lhe era possível escrever boas cartas para a terra natal. Mas privar a América do Norte de seu ministério pessoal nessa ocasião crítica confirmou "em grande medida" a final derrota do começo da mensagem do alto clamor.

E. J. Waggoner sofreu um exílio semelhante ao ser enviado à Inglaterra na primavera de 1892. Há evidência também de que não foi puro zelo missionário que o enviou. Àquelas alturas Ellen White já se tinha sido mandada para Austrália; o segundo membro do trio devia também partir. Notamos o seguinte, na tese doutoral de Gilbert M. Valentine sobre W. W. Prescott3.

Um ano antes de Ellen White ser mandada para a Austrália, ela derramou o seu coração numa carta a J. S. Washburn, um jovem ministro. Descreve vividamente o clima prevalecente na sede de Battle Creek4.

Categoricamente cita "Não tenho esperança de que o Senhor tenha um poder em reserva para quebrar a resistência deles."4, assim determina que era mais fácil trabalhar com descrentes do que com os líderes e crentes que atrapalhavam o trabalho "Tenho muito maior liberdade em falar a descrentes. Eles estão interessados"4 , referindo diretamente as autoridades da igreja "Oh, é o lugar mais difícil no mundo, falar onde grande luz tem vindo aos homens em posições de responsabilidade. Eles têm sido iluminados, mas escolheram as trevas, antes que a luz"4 .

Após tais declarações, Ellen se porta decidida em demonstrar as verdades outrora aceitas e modificadas em relação a Associação Geral, escrevendo no período em que estava no envio para Austrália 6, neles observamos que uma benção não foi aceita pela direção "uma benção para nós em Minneápolis e também na Conferência Geral [1889] aqui. Mas a benção não foi aceita"6 . Tanto foi a pressão ocasionada pelos líderes que ela cita "Se for possível quero estar longe daqui, antes de perder a última gota de energia."6 , definindo a incredulidade das ações expostas sobre o povo "um espírito que obscureceu a capacidade de observação do povo"6 .

Nota-se que as descrições sobre a situação da liderança, não se encontrava mas na obra de ser guiada por Deus visto "A voz de Battle Creek, que tem sido considerada como autoridade para determinar de que maneira deve ser efetuada a obra, não é mais a voz de Deus."8, notadamente não encontramos textos após este de forma que o anule em qualquer tempo posterior. Assim era determinado que apartir daquele momento e não especificando se haveria fim, "voz de Battle Creek,"8, "não é mais a voz de Deus"8.

Após dois anos a posição generaliza-se na relação dirição ao corpo definindo "A igreja está na condição laodiceana. A presença de Deus não está no meio dela"10, sendo que definia que a pregação era melhor em relação aos descrentes "Não tenho forças para contender com o espírito, e resistência, dúvidas e descrença que têm invadido suas almas, de modo a que não vejam quando vem o bem. Tenho muito maior liberdade em falar a descrentes. Eles estão interessados."4.

Nenhuma outra mensagem contrária a "A igreja está na condição laodiceana. A presença de Deus não está no meio dela"10, foi escrita por Ellen determinando um momento em que a "Associação Geral" seria como a voz de Deus, nem tão pouco que a "A presença de Deus" "está no meio dela", qualquer texto referente ao contrário foram escritos antes de 1890, portanto partindo do princípio que Ellen era profeta, na linearidade bíblica os últimos relatos permanecem até o próximo profeta determine o contrário. (Deus não fara coisa revelar)

 

Notas:

1. Chap. 187 - To O. A. Olsen

"O Senhor não estava dirigindo nossa saída da América. Ele não revelou que era Sua vontade que eu deixasse Battle Creek. O Senhor não planejou isso, mas permitiu que agissem segundo vossa própria imaginação. O Senhor desejava que W. C. White, sua mãe e seus obreiros permanecessem na América. Nós éramos necessários no centro da Obra, e tivesse vossa percepção espiritual discernido a verdadeira situação, nunca teríeis consentido com as medidas tomadas. Mas o Senhor lê os corações de todos. Havia tanta disposição para que partíssemos que o Senhor permitiu que esse evento tivesse lugar. Aqueles que estavam cansados com os testemunhos dados foram deixados sem as pessoas que os transmitiam. Nossa separação de Battle Creek foi para deixar os homens cumprirem sua própria vontade e maneira, que julgavam superior à maneira do Senhor.

"O resultado está perante vós. Tivessem permanecido do lado certo, tal decisão não teria sido tomada neste tempo. O Senhor teria trabalhado pela Austrália por outros meios, e uma forte influência teria sido mantida em Battle Creek, o grande coração da Obra.

"Lá teríamos permanecido ombro a ombro, criando uma atmosfera saudável a ser sentida em todas as nossas associações. Não foi o Senhor quem planejou essa questão. Não pude obter um raio de luz quanto a deixar a América. Mas quando o Senhor apresentou-me essa questão tal como realmente era, não abri os lábios para ninguém porque eu sabia que ninguém discerniria a questão em todas as suas implicações. Quando partimos, alívio foi sentido por muitos, mas não tanto por ti mesmo, e o Senhor não Se agradou disso, pois Ele havia nos colocado junto í s rodas do maquinismo de Battle Creek.

"Esta é a razão de te estar escrevendo. O Pastor Olsen não teve a percepção, a coragem, a força, para levar as responsabilidades; nem houve qualquer outro homem preparado para cumprir a obra que o Senhor Se tinha proposto que deveríamos fazer. Eu te escrevo, Pastor Olsen, dizendo-te que era desejo de Deus que permanecêssemos lado a lado, para que eu te aconselhasse, te instruísse, e para que agíssemos em conformidade. . . Não estavas discernindo; não estiveste disposto a ter a forte experiência e conhecimento que não deriva de fonte humana removida de ti, e assim revelaste que os caminhos do Senhor foram mal calculados e passados por alto. . . Este conselho não foi considerado uma necessidade.

"Que o pessoal de Battle Creek sentisse que poderia deixar-nos partir na época em que o fizemos foi o resultado de planejamento humano, e não do Senhor. . . O Senhor determinou que devêssemos estar próximos das casas publicadoras, que devêssemos ter fácil acesso a essas instituições para que pudéssemos juntos nos aconselhar. . . Oh, quão terrível é tratar o Senhor com dissimulação e negligência, zombar de Seu conselho com orgulho devido à sabedoria do homem parecer tão superior." (Carta a O. A. Olsen, 127, 1896).2

2.O-127-1896
"Sunnyside," Cooranbong.
Dec. 1, 1896.

Dear Brother Olsen:--
It is your privilege to draw high to God, and put your entire trust in him. He understands all about the mistakes of the past, and he will help you. But wherever you may be, never, never tread over the same ground. You have done a sad work, but do not repeat it. Be decided, be firm. When you have a clear perception of the work the Lord would have done, take no divided or neutral course, but do that work in the fullest sense, irrespective of imaginary consequences. {1888 1621.1}
Christ says to you: "Take my yoke upon you, and learn of me; for I am meek and lowly in heart, and ye shall find rest unto your souls. For my yoke is easy, and my burden is light." These words mean a great deal more than many suppose. If you had placed your self under the yoke of Christ, you would not have been in the position you have been in for years. Your readiness to hear and to accept the propositions of unsanctified men, and yoke up with them, has revealed a great lack of moral perception. The very first step in the direction of withdrawing your neck from Christ






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Ellen White, Austrália, Exílio, Adventismo, erros