Determinação de cópias doutrinárias

VIEW:416 DATA:2020-03-20

O que é determinado plágio, ou não nas Escrituras Sagradas? Devemos portanto analisar os pormenores e entender que se Deus escolhe uma forma de agir que seja semelhante, ou comum ao povo não necessita de solicitar autoria de outro ser visto ele ser o produtor de todas as autorias, e todos dependem Dele para ser produtores, visto que se Deus é criador, logo todas as coisas são criadas por Ele, caso isso não seja então Deus não é criador.

Vamos analisar os textos relacionados ao texto de Mateus 5:38² , tal texto esta baseado no conjunto de textos descritos em³ e para tal devemos entender alguns princípios pormenorizados.

Moisés nasceu aproximadamente o século 15 a.C.⁵ , a lei descrita já existia como regra no Egito⁶, que estava baseado nos Códigos de Hamurabi⁸ aproximadamente no século 17 a.C.

O código de Hamurabi era conhecido por todos os povos semíticos no século 15 a.C. mesmo o código de Hamurabi era baseado em algumas leis anteriores da região babilônica, como:  Leis de Ur-Nammu, rei de Ur (ca. 2050 BC), As leis de Eshnunna (ca. 1930 BC), codex de Lipit-Ishtar de Isin (ca. 1870 BC).

Para analisar alguns posicionamentos das Escrituras iremos analisar alguns textos, em paralelo com a Bíblia e o Código de Hamurabi.

No código 196, e 200⁹ , encontramos o paralelo entre olho e dente. A organização textual demonstra um estilo de conhecimento da lei anterior em inclusão a posterior, primeiramente porque os sistemas mosaicos não analisavam em suma a idéia literal do olho mas da condição da idéia pertinente no que referência o termo "olho por olho", logo a norma não é baseada em funções literais, mas em idéias aplicadas de forma generalizada.

Logicamente é um fator muito analítico, entender que uma idéia lançada quase a 200 anos antes, seja difundida na cultura da região semítica, e adaptado a situação cultural do povo.

Devemos aqui entender que nas Escrituras cita que Deus trabalha com o indivíduo naquilo que ele consegue entender, e não naquilo que é impossível de sua compreensão¹⁰.

Ao lermos o texto contido em ¹¹ vemos citado "separou as águas que estavam debaixo do firmamento das que estavam por cima do firmamento"¹¹, aqui esta citando que "águas ... que estavam por cima do firmamento"¹¹ esta relacionado ao céu azul, ora hoje sabemos que o céu é azul por causa do oxigênio e não da água, sendo que o termo "águas", significa grandes extensões de água, ou oceanos, e visto que a idéia não envolvia chuva visto que a água vinha da terra ¹². Tal idéia de "águas"¹¹ vinha das culturas anteriores e difundida como conhecimento para os povos semíticos.

Deveria portanto Deus ter uma escola tecnológica para ensinar os hebreus no deserto, sobre os pormenores atômicos e químicos relativos, as refrações da luz, e as mudanças de nível energético dos elétrons, para que assim escrevessem o Pentateuco? Ora mesmo assim ainda faltaria explicações mais técnicas para realmente informar como ocorre a criação, imagine que a Bíblia ensinasse todo o funcionamento cientifico da criação, para depois contar a história. Possivelmente morreríamos antes de ter o conhecimento suficiente para iniciar com compreensão a história da criação.

Assim sendo Deus utiliza do comum ao povo para que parcialmente consigam compreender o que está sendo dito¹³. Devemos entender que a utilização de normas momentâneas pode violar algumas permanentes. Veja que a lei contida em ³ viola os dez mandamentos contidos em ¹⁴ , logo os de ¹⁴ são mais permanentes do que os de ³ visto que ³ se resume a idéia temporária recaída em ¹⁵ logo a dureza de coração recaiu as leis de Hamurabi comum ao povo da época, mas não deveria ser assim se o povo pudesse suportar¹⁰.

 Continuando no sistema comparativo, e já determinando que difere o sistema suportável do sistema perfeito, notadamente o suportável é baseado no conhecido, até que se consiga compreender o perfeito¹³ .

No sistema suportável encontramos, que o código 209¹⁶ é semelhante ao de Êxodo 21:22, relativamente a mulher grávida, na ordem dos fatos de um com o outro.

Conclui-se que as Escrituras utilizam-se do que o povo consegue compreender e aceitar, e com isso utiliza-se dos conhecimentos comuns, sem citar as origens de tais conhecimentos, como fazemos aqui. O estilo que usamos atualmente em estudos analíticos não é o que Deus ou as Escrituras fazem, visto que o sentido primordial não é o conhecimento científico teórico, e sim o sistema prático para salvação.

Visto que as Escrituras buscam salvar para uma vida eterna, logo o sistema teórico completo será estudado no tempo que se determina eternidade.

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