A Maquiagem, Sua origem e Fundamentos

Código VH03-E0002-P

VIEW:420 DATA:2020-03-20

     O ato de pintar o corpo surgiu com os povos politeístas em suas origens mais remotas. E representavam a personificação de seus deuses em seus próprios corpos.

     Assim, a ação de pintar o corpo e usar máscaras representavam a mesma ideologia. O fundamento estava em ser aquilo que não se é. Um sacerdote se determinava supremo pintando sua face e definindo que era representante de sua divindade.

    Com o tempo os povos politeístas absorviam a idéia de seus sacerdotes e pintavam suas faces e corpo para determinar uma ligação com suas divindades e definir suas posições e como sempre no fundamento de aparentar aquilo que não eram.

     O povo que mais difundiu a pintura de seus rostos é a cultura egípcia. Na cultura egípcia tanto os homens como as mulheres pintavam suas faces, e os sacerdotes não podiam entrar em contato com seus deuses sem pintar sua face. Era obrigado aos homens de alto escalão egípcio pintar suas faces.

     Em toda a região do oriente médio os povos utilizavam da pintura para delimitar beleza e santidade ao seus deuses.

    Um povo em destaque era diferente destes costumes, tal povo era os hebreus. Os sacerdotes eram determinados a se banhar e limpar toda a pele, vestir-se de tecido limpo e oferecer sacrifícios a Deus. Não podia tal sacerdote e qualquer homem adentrar os átrios do santuário com qualquer pintura. Quando os homens hebreus estavam no Egito, utilizavam-se de pinturas mas saindo do Egito tais homens não mais utilizavam de tais costumes. Isso envolvia não utilizar dos costumes dos povos ao redor, como cita o verso de Levíticos.

     E não andareis nos costumes dos povos que eu expulso de diante de vós; porque eles fizeram todas estas coisas, e eu os abominei.Lev 20:23  Mas é notado que enquanto os homens não utilizavam do costume da pintura, as mulheres permaneciam com os costumes advindos do Egito e dos povos vizinhos.

   
    A visão do Talmude Hebraico não estava ligada ao ato sacerdotal de Deus, não estava vinculado as normas de Deus, assim ao homem era proibido a pintura, enquanto que a mulher só era proibido apenas o quem o homem definisse ser proibido para ela.

    Enquanto que os homens hebreus não se pintavam, a maioria deles gostavam de ver suas esposas pintadas semelhantes as esposas de outros povos e assim muitos deles aceitavam este costume em suas mulheres, visto considerarem que apenas o homem é a classe sacerdotal divina, sendo a mulher posta na posição de sub-raça poderia se pintar pois não fazia parte da conexão com Deus.

   Assim, enquanto os homens hebreus não deviam usar pingentes, pinturas ou enfeites, por causa de estarem limpos dos costumes dos povos, as mulheres que não estavam ligadas a Deus podiam.

  Mas com a vinda de Cristo foi colocado que a mulher estaria no sistema de ligação divina, com os mesmos direitos às bênçãos que o homem recebe de Deus, e assim a mulher estava vinculada as mesmas obrigações de santidade que os homens. Desta forma, os modelos de obrigatoriedade masculino foram passados como necessários para as mulheres, portanto as Escrituras diz:

1Pe 3:3 O vosso adorno não seja o enfeite exterior, como as tranças dos cabelos, o uso de jóias de ouro, ou o luxo dos vestidos,
1Pe 3:4 mas seja o do íntimo do coração, no incorruptível traje de um espírito manso e tranqüilo, que és, para que permaneçam as coisas

   Assim como ao homem é sacerdote e exige-se santidade, é também definida santidade a mulher e podemos ver no texto:

1Ti 2:9 Quero, do mesmo modo, que as mulheres se ataviem com traje decoroso, com modéstia e sobriedade, não com tranças, ou com ouro, ou pérolas, ou vestidos custosos,
1Ti 2:10 mas (como convém a mulheres que fazem profissão de servir a Deus) com boas obras.


   O ato de se pintar envolve uma vaidade interior, no qual a pessoa ao se contemplar tende a se achar bonita, e que está ligado a fatores estéticos do meio em que vive. Os povos em que os hebreus estavam em contato utilizavam pinturas, mas ao homem hebreu tais eram proibidas. Assim, santidade significa separação das coisas desnecessárias e a busca de coisas que auxiliem ao próximo.

   Um exemplo de análise de cosméticos é que o uso tende a tampar os poros da pele e com o seu uso prolongado durante os anos, favorece uma ampliação do tamanho dos poros da pele e redução da elasticidade. Mas utilizando produtos de ponta esses problemas tendem a ser bem minimizados, só que tem uma grande questão, os produtos de ponta são caros. Em uma sociedade cristã em que o costume estético é a utilização de pinturas, faz com que as muitas mulheres pobres tenham que optar em usar cosméticos de preços baratos e qualidade duvidosa, ao invés de produtos de primeira linha que tendem a diminuir os efeitos deletérios da pintura na pele.

  Esse é um tipo de pressão cultural que não deveria estar nos meios cristãos. Quando lemos na Bíblia "com modéstia e sobriedade, não com tranças, ou com ouro, ou pérolas, ou vestidos custosos" , estamos analisando que um vestido custoso é apenas para poucas pessoas, e além de que tal dinheiro possa ser empregado tanto na pregação do evangelho como no auxílio a pessoas carentes, tal enfeite gera uma divisão de classes, dos que podem comprar e dos que não podem comprar.

   Com a pintura é a mesma coisa. Quando lemos o texto sobre a igreja primitiva temos:

Act 2:44 Todos os que criam estavam unidos e tinham tudo em comum.
Act 2:45 E vendiam suas propriedades e bens e os repartiam por todos, segundo a necessidade de cada um.

   Assim a utilização de obras de vaidade tendem a distanciar a utilização deste dinheiro para obras de auxílio. E a necessidade da utilização de produtos de primeira linha em cosméticos para saúde da pele envolve algo que não é necessário ocasionando tristeza para quem não pode comprar e demonstração de diferença de classes para quem usa. Em média muitas mulheres reduzem o seu orçamento útil, para alimentação, saúde e ações mais úteis para gastar com cosméticos.

  Além do vínculo que as pinturas tem com ações de idolatria em sua base de cultura, acrescido a ideologia fundamental de que a pintura é a ação de tentar ser aquilo que não se é. E com as conseqüências de demonstração visual de classes e peso monetário cultural para as classes menos favorecidas. Demonstram que a utilização de tal costume não é favorecimento para uma vida cristã e sim uma causa de problema para empregar em ações fisicamente e espiritualmente necessárias.

  É, portanto, racional, que uma comunidade cristã que se livre deste empecilho cultural, está agindo de forma a se idealizar melhor com o modo de vida em comunidade e mais igualitário, fazendo com que valores que podem ser empregados no crescimento espiritual, não sejam aplicadas em vaidade e em uma falsidade velada, vinculada a uma ligação cultural de idolatria.

 Tiago 4:17 Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado.

  O grande obstáculo tanto para a aceitação como para a promulgação da verdade, é o fato de que isto implica incômodo e vitupério. Este é o único argumento contra a verdade que os seus defensores nunca puderam refutar. Mas isto não dissuade os verdadeiros seguidores de Cristo. Estes não esperam que a verdade se torne popular. G.C. pág 460







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visão de corpo, pintura, idolatria, vaidade, ilusão, realidade