A modificação do paleo-hebraico para o hebraico quadrado

Código VH01-E0034-P

VIEW:461 DATA:2020-03-20

Os diversos documentos em pale-hebraico mostram que utilizavam a escrita fenícios ou proto-sinaítico, e a característica dos escritos atuais esta vinculado a escrita persa unida ao aramaico.

A grande questão é por que os hebreus deixaram de escrever em paleo-hebraico para escrever em Persa quadrado, ou aramaico quadrado.

O Kthav ashurit, é uma ideologia de formação do hebraico através dos cuneiformes antigos, mas não define corretamente, pois sendo a escrita aramaica de ligação com assíria, o modo de escrita hebraica antiga é o paleo-hebraico que tem a ver com região semita, mas a Pérsia tinha grande conexão com o sistema Assírio. Assim temos uma formação Fenícia, depois um salto para o persa quadrado. A transição da forma fenícia para uma forma própria não ocorre. O que sugere que Moisés escrevia em pale-hebraico, o povo foi escravo na pérsia, e modificou sua escrita para um persa quadrado. Não se consegue observar outra coisa que não seja essa. Baseado em fatos históricos.

Temos as seguintes conexões. O cuneiforme o sumério e o acadiano formando o persa antigo. O proto sinaítico, formando o feniciano, formando o aramaico. Formando o proto-hebraico. este vai até aproximadamente 560 quando os persas vencem os babilônicos. A partir dai os gregos se interessam em copiar os escritos sagrados, e os hebreus alteram sua escrita proto-hebraica para a mistura do sumério, e acadiano contido no persa antigo. Formando o hebraico quadrado.

Os gregos conservam em seus escritos o nome de Deus da forma proto-hebraica e estes livros se separam da linha hebraica. Os hebreus em alguns textos conservam o proto-hebraico até que é totalmente suplantado. Os massoretas aparecem no 6 sec d.C e tenta incluir as sonorizações no texto hebraico quadrado.

Assim o antigo hebraico é datado de aproximadamente 1000 a.C, até 100 d.C. A partir disso se torna hegemônico o hebraico quadrado.

Diversos termos persas são incluídos nos conceitos hebraicos. גּדבר gedabar ghed-aw-bawr', הן hen hane, e muitos outros. Mostrando a influência persa sobre os termos hebraicos.

Segundo as escritas existentes, o que havia era o proto-sinaítico em 1500 a.C. Que é a data próxima da existência de Moisés. A questão envolve que o proto-hebraico deveria ser considerado ao período de Moisés, imaginemos que não. Moisés egípcio conhecedor dos hieróglifos, teria escrito a tora em hieróglifos? Ora hieróglifos estão ligados diretamente a divindades egípcias. Assim poderia também ter escrito em cuneiforme, mas seria extremamente difícil escrever nesta forma. Assim como o proto-sinaítico é muito semelhante ao feniciano. E muitos não querem aceitar o proto-hebraico como uma formação direta de Moisés, eu prefiro aceitar que os hebreus tentaram conservar a escrita mosaica, e somente no cativeiro babilônico ou assírio tenham alterado. Seria considerar muito que já alterassem a escrita mosaica em tão pouco tempo.

Determinam que a escrita pale-hebraica é a primeira formação de escrita do povo hebreu. Se assim for, então Moisés não escreveu o Pentateuco. Pois os hebreus não conheciam a escrita. Sendo que somente depois de 500 anos que a tora iniciou o caminho da escrita. Se Moisés escreveu nos seus anos de vida, então o pale-hebraico nasceu com ele. Veja, ou aceitamos o paleu-hebraico na época de Moisés, ou negamos que Moisés escreveu, e que Deus não escreveu a tábua dos mandamentos pois o povo não sabia escrever nem ler. O paleu-hebraico nada mais é que o proto-sinaitico com o idioma ugarítico. O feniciano é o proto-sináitico com idioma feniciano. Para mim Moisés falava ugarítico, e escrevia com símbolos semelhantes ao proto-sinaítico. Sendo portanto o paleu-hebraico.

O semítico é um idioma comum aos povos semitas, com diferenças de sotaque e algumas palavras. Assim é como se o brasil falasse brasileiro e Portugal falasse Portugal. Assim Moisés aprendeu o semita-egípcio. E conhecia 2 modos de escrita, o cuneiforme que era a forma dos documentos comerciais Egípcios, e o hieroglifo. Ao ir para Midiã conheceu os proto-sinaítico. Que nada mais é que o proto-midianítico. Mas Midiã não é considerado como povo constituído, assim definimos que a região era proto-sinaítico. Então Moisés conhecia o hieroglifo, o cuneiforme e o proto-midianítico, que é chamado como proto-sinaítico. Mas o povo hebreu é um povo, portanto Moisés, escreveu em proto-hebrebreu, que é os símbolos proto-sinaítico com o idioma Ugarítico.

A história é uma análise de fatos e conexões. E linhas de fundamento. Uma linha de história define a existência de Abraão, outra define que Abraão não existiu. Fato um os hebreus e os Muçulmanos tem por pai Abraão. Assim a maior forma lógica é que Abraão existiu. Questiono Abraão existiu? Somente com a máquina do Doctor Who para viajar no tempo e ver Abraão ou não ver Abraão. Assim para que um conceito histórico seja veraz ele tem que ter lógica histórica para tal. Pois no final de tudo, realmente tudo que é passado é no campo da especulação. A especulação mais racional é considerada de história.

Como se escrevia antigamente? Existia o que falava e existia o escriba. Então o que falava meditava na sua lembrança e o escriba copiava conforme as regras antigas. Quem escreveu? O escriba? A história remete que todos que seguiram este tipo de escrita, tem o escriba com caneta, assim Moisés escreveu, o escriba apenas usado regras passou para o papel, couro, pedra.

Vejamos o Persa, o persa esta ligado a cultura Assíria. E diversas palavras assírias foram incluídas, na literatura hebraica, questiona-se de onde vieram? Por mágica? Ora os hebreus foram dominados pelos persas? Assim ou imaginamos que existe um sistema mágico de acordo com os sonhos ou andamos nos contextos da história analítica. No conceito racional imaginamos que um motor a vapor é anterior ao motor a combustão interna. Mas podemos imaginar que uma força superior enviou diretamente um motor a combustão interna sem precisar passar pela evolução de um motor a vapor. Mas isso é racional? Claro que não. Os sistemas proto-linguísticos, nada mais são que a utilização de símbolos proto-sinaíticos nas vertentes dos diversos povos. Como surge uma escrita quadrada em meio a formações aramaico curvas das regiões sinaíticas? De alguma forma uma localização com tendenciamento quadrado. Será que 2+2 é 4? Podemos imaginar que alguém tenha a grande imaginação de formar uma escrita quadrada seja um salto evolutivo ou um salto criativo. Ou imaginar que o contato persa-babilônico tenha influído a alteração para a escrita quadrada. A questão é utilizar a lógica ou fechar os olhos para uma imaginação variável. Quando um estudo arqueológico tem descobertas antes diversos conceitos lógicos foram engendrados. Por exemplo, se escrevia documentos cuneiformes entre egípcios e Assírios, mas os Assírios não escreviam documentos em hieróglifos. Os princípios Assírios e persas antigos é as formulações quadradas, mas os hebreus adquiriram a forma quadrada de uma mágica celeste, ou uma iluminação artística? Creio que a lógica mais racional é que para existir as escritas quadradas e necessário ter uma conexão com outras escritas quadradas, que sejam quadradas de origem. Mas podemos não nos ater a lógica, e dizer não vou pensar. É uma opção claro. Mas em média toda ciência é formada por racionalizar com lógica os sistemas que se observa.

Temos que os escritos por Daniel, e a liberação da população hebréia sobre o domínio Babilônico-Persa ocorreu no conceito persa. Vemos isso nas histórias de Ester e o envolvimento da população. Enquanto que vemos que na Babilônia o povo era separado, na Persa vemos o contrário, vemos uma miscigenação entre os persas. Onde uma cultura é mais misturado, em uma política segregativa ou em uma política miscigenativa, ora em uma política miscigenativa.

Quando ocorre uma alteração de monta populacional, temos que ter o envolvimento populacional e não um envolvimento meramente classicista.

Quando você não tem uma interação cultural, você não tem uma interação linguística. Ter um povo cativo, e ter um povo miscigenado são coisas totalmente diferentes para o envolvimento e modificação de um povo. Isso não tem como não negar.

Além disso temos que a conexão do povo grego com os hebreus se da com a dominação persa, se o povo hebreu tivesse alterado seus escritos durante a babilônia os gregos não teriam escrito o nome de Deus em paleo-hebraico nos documentos da LXX. De forma que não existiria tais termos na conquista persa. Assim a alteração tem que ocorrer durante ou após a dominação persa.

O hebraico quadrado surgiu antes ou depois do império persa dominar os babilônicos. Vamos determinar então como os gregos escreveram o nome de Deus em paleo-hebraico se os hebreus já haviam alterado seus escritos para o hebraico quadrado?

A LXX foi escrita em grego utilizando da ligação do poderio grego com o persa, para destituir o império babilônico, assim a LXX só pode ser produzida após a destituição do império babilônico e a aceitação que Judeus auxiliassem nessa transferência. A idealização é que os escritos da LXX eram baseado em paleo-hebraico, assim tais coisas tem que ocorrer após o império babilônico. Se temos pale-hebraico depois do babilônico temos alteração também depois do babilônico (2+2=4).

Veja que fugindo da lógica tem que ficar quebrando diversos fatores históricos para envolver conceitos sem fundamentos, a não ser os imaginativos de possibilidade. A base lógica sempre é melhor do que a imaginativa filosófica.

O que é imaginativa filosófica. É quando eu vejo uma lógica e busco as possíveis causas não lógicas para definir sobre as lógicas. Por exemplo a ciência não aceita a filosofia para suas formulações, um carro não é construído de forma filosófica, nem tão pouco um prédio. A filosofia desmedida quebra qualquer ponto fixo para viver em um nimbo variável sem ancora para se prender.

Raciocínio filosófico? imaginativa filosófica. Raciocínio tem que estar envolvido em razão, a razão tem que estar ligada a lógica. A filosofia é a quebra de conceitos, assim raciocínio filosófico e a quebra para construção lógica de um conceito. De forma que o raciocínio filosófico é correto, mas a filosofia sem raciocínio não é correta. Por isso imaginativa filosófica. 






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hebraico, origem da escrita, paleo-hebraico, aramaico, origem