O livro de Daniel e sua origem

VIEW:417 DATA:2021-09-01

A primeira questão sobre a veracidade do livro de Daniel, se encontra no fato de que o povo de Israel, e diversos outros povos foram cativos para a Babilônia. E que os cativos eram de linhagem de sábios e nobres.
Ciro domina a babilônia, e se torna rei da babilônia, onde podemos ver isso no cilindro de Ciro, em que ele determina que os cativos babilônicos possam voltar a suas terras.
O Livro de Daniel cita estas duas fases, com definições históricas. Normalmente um livro ligado muito a misticismo, definiria um relato de um sistema místico não histórico. Mas o livro de Daniel é extremamente ligado a história e fatos. O que não definiria um livro místico.
Podemos também encontrar diversos manuscritos do livro de Daniel, nas coleções dos Manuscritos do Mar Morto, datados de 150 anos antes do nascimento de Cristo.
O que remontaria que o livro existia antes. O livro é encontrado em manuscritos em hebraico e aramaico. Definido em Hasmoneu, e Herodiano. O que se definiria que o livro tivesse uma vertente mais antiga.
O livro Bíblico de Ester, que é um livro não encontrado nos manuscritos do mar morto, é muita das vezes datado do século 4 antes de Cristo. Que possui grande conhecimento do sistema persa.
Com isso temos um fundamento de que escritas sobre a Pérsia, possa existir sem estar diretamente ligada, a linha antiga aceita pelos Judeus.
Assim a existência de Judeus, tanto na Babilônia, devido a serem cativos, e na Pérsia, se torna um fato.
O livro de Daniel se equilibra com tais conceitos históricos, e gerencia conceitos históricos, tanto da Pérsia, quanto da Grécia.
Pode ainda se ter um fato da aceitação do livro de Daniel, ter Jesus citando tal livro em Mateus 24:15. O que definiria Daniel como um livro profético, na época de Cristo. Pois Jesus Cristo citou o livro de forma direta a um grupo comum de pessoas.
De fato em 70 depois de Cristo, ocorre a destruição de Jerusalém, como Jesus tinha dito, e junto do verso estava o relato de Daniel, em que os conceitos proféticos fazem ligação.
Assim temos dois fatores proféticos, ligados a Cristo, e ainda definidos por Cristo.
Por ligações muito menores, livros são considerados canônicos, como os livros de Cantares. Dessa forma é muito interessante entender e aceitar o livro de Daniel como profético.
Ou teríamos que negar a veracidade do livro de Mateus.
A questão predominante, é que os historiadores, aceitem que um homem possa ter profetizado sobre o futuro, como consta no livro de Daniel. Aceitar que algo exista assim, seria definir claramente que Deus existe, e que pode predizer o futuro.
Essa é uma questão não aceita pelos arqueólogos. Dessa forma buscam anular qualquer suspeita de que o livro seja mais antigo, que a data das profecias que cita.
De fato, podemos analisar que os conceitos proféticos de Daniel, se encaixam para o fim dos tempos. Principalmente ao que define os pés da estátua, e a atualidade. Vivemos um reino regido por diversos reinos que não se unem. Esse é um fato.
Ainda assim os conceitos do livro de Revelações do apocalipse definem um fim para o período moderno, ligado tanto aos conceitos de Jesus, como dos profetas, ou apóstolos definidos após Jesus.
A grande questão sempre em torno de aceitar o livro de Daniel, e outros mais, é aceitar a existência de Deus, ou não.
A história determina que arqueólogos negavam a veracidade da Bíblia e com o decorrer do tempo, provas arqueológicas foram mostrando que os dados da Bíblia estavam corretos.
Não se supõem que essa regra tenha mudado. A questão é que os que não querem acreditar em Deus, sempre procurarão meios para negar os fatos.
 

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