A verdade sobre o rebelde sem causa

VIEW:423 DATA:2021-09-01

A primeira coisa que devemos entender, é o que é o termo "causa", no sentido em que estamos observando é o conceito de um fundamento crítico, criterioso e analítico que gerencia um trabalho ou organização para resolver um problema.
Podemos citar por exemplo o direito do trabalho, no século 19 com a Revolução Industrial, os trabalhadores eram explorados de maneira desumana que ocasionava a destruição da saúde dos trabalhadores. Então, foi gerado uma revolução, que buscava conscientizar e melhorar os direitos trabalhistas.
Com diversos pensadores, que desenvolviam normas que se adequassem com justiça, entre o empregador e o empregado. Estas normas de justiça eram a causa que provocava rebeldia contra o sistema, porém buscavam a melhoria do sistema .
Quando citamos rebeldes sem causa, estamos citando a rebeldia sem uma causa criteriosa, fundamentada e analítica para melhora do sistema.
Na fase infantil, a criança que não foi devidamente educada, deseja que algo seja comprado, mas desconhece ou não deseja saber o por que, que algo não pode ser comprado.
Normalmente, não importa como se diga, ou as razões para que não seja comprado, a criança continua forçando a compra do objeto desejado.
Assim, se torna o chamado rebelde sem causa. O rebelde sem causa não constrói fundamento crítico e analítico criterioso. Assim, é formado uma rebeldia sem uma definição organizada e lógica para resolução de algo.
Uma causa só pode ser gerenciada em seu questionamento, se existe uma forma lógica para resolver ou minimizar o problema. Gerar rebeldia, sem desenvolver uma resposta, é apenas um sistema infantil de existir.
Um grupo pode se tornar rebelde pelo aprendizado de matemática, e definir que não vai querer saber mais de matemática, então, gera movimentos contra a matemática.
Nesse caso, engenharia, biologia, física, química, e todas as matérias ou áreas que usam matemática serão prejudicadas, finalmente toda sociedade será prejudicada.
Nesse caso, os rebeldes são designados de não ter causa, pois não observaram com um fundamento analítico criterioso, as conseqüências de suas vontades.
Normalmente, um rebelde sem causa é uma rebeldia para que o mundo se adeque a seus gostos. Tais fatores estão no fundamento do ensino da verdade relativa.
Se a verdade é relativa, não importa para a pessoa a solução, importa que os outros resolvam e façam de acordo com a vontade da pessoa que é o rebelde sem causa.
Do outro lado também temos a verdade relativa, para o dominante. O dominante não se importa com a visão analítica e criteriosa em relação às outras pessoas, e assim gerencia a imposição de sua verdade relativa.
Tanto o rebelde sem causa, quanto o impositor dominante, possui as mesmas características na verdade relativa. A verdade relativa, de ambos, está vinculada meramente em suas vontades.
Tanto um quanto o outro não ouvem as outras pessoas, a não ser que as outras pessoas falem de acordo com as verdades relativas que desenvolveram.
O fundamento analítico vinculado a uma verdade absoluta existente e independente do ser humano, faz com que a arrogância antropocentrista seja anulada.
No sistema antropocentrista, o grande problema está em definir o antropocentro de quem é a verdade que deve ser seguida.
Normalmente, o impositor dominante, com poder, gerencia o seu antropocentrismo sobre os outros. Esse antropocentrismo nada mais é que a verdade relativa, desse indivíduo, sendo obrigada a outros indivíduos.
De forma que o centro seja a vontade humana desse indivíduo. Mas o rebelde sem causa, ao lhe conceder o poder, geraria o mesmo que o impositor dominante.
Ambos são os mesmos, apenas diferenciam em quem tem o poder. Assim, o impositor, só é de fato impositor, se tiver poder. Sem o poder ele é um rebelde sem causa.
No conceito da verdade absoluta, todos os seres, seja homem, seja animal, seja natureza, é observado, em forma universal, a busca do melhor, em todas as formas, sem que a vontade de alguém prevaleça, é a melhor opção de forma lógica e criteriosa.
Assim, entre destruir a natureza para os prazeres momentâneos, o efeito simbiótico em relação a natureza de forma ecológica, é a melhor opção lógica analisada de forma criteriosa.
Um indivíduo que gerencia a verdade absoluta, externo a si mesmo, desenvolve mecanismos ligados a ecologia, a química, a física e principalmente a lógica que gerencia a melhor resposta universal, e não a melhor resposta de uma verdade relativa específica.
 

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