O que é o universo que conhecemos?

VIEW:422 DATA:2021-09-01

A regra mais básica do Universo é a regra da entropia. A entropia define que tudo se direciona a não ser nada.
Assim duas coisas são básicas na compreensão do universo. Uma é o que existe, e a outra é o que não existe. Sem estes dois parâmetros o universo se torna incompreensível.
Se olharmos o sol, vemos que o sol é uma estrela e dizemos que ele existe. Mas sabemos que está gastando energia, e pela lei da entropia sua energia acabará e deixará de ser uma estrela.
Assim, o universo está se direcionando para o nada. E isso é algo muito complexo de entender. Como algo que existe deixa de existir? A lógica, então seria que, o que não existe também tenha a possibilidade de existir.
E esse é um paradoxo sem muito sentido. Mas é fácil entender que se algo existe, o contrário do que existe, é o não existe. E se uma estrela que existe, pode em um momento deixar de existir, então temos um universo com dois fatores, existir e não existir.
Alguns cientistas dizem que o nada não existe no universo. Ora, se o nada não existe, não deveria existir entropia! Pois se não existe o nada, então não haveria resfriamento.
Dessa forma existe o nada no universo e o universo está caminhando para ele. A energia do universo está a cada momento se perdendo e esfriando.
Assim, o universo que existe, só existe dessa forma por que o nada está unido ao tudo. E o tudo está indo ao nada.
Se não existisse isso não haveria tempo. O tempo é a medida entre o tudo e o nada.
Quando um homem destrói a natureza, ele está decidindo acelerar o caminho para o nada. Quando o homem decide fazer algo que melhore a eficiência de algo ele está dificultando o ir para o nada.
Nesse ponto temos dois fatores importantíssimos. O certo é dificultar o percurso para o nada, e o errado é facilitar esse percurso.
Dessa forma, economizar é certo, e desperdiçar é errado.
A existência destes dois conceitos no sistema universal, e a própria existência do homem, determinam o direito de escolha. Como um teste posto a cada um, e que cada um preenche esse teste e tira uma nota.
A lógica clara é que essa possibilidade de decisão deve ter um objetivo. E a variação que cada um decide, define que algo está selecionando.
De fato a escolha de cada um está em querer a destruição, ou querer a evolução. Continuar com o tudo, ou acelerar para o nada.

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