O que o Natal tem a ver com o Mitraísmo?

VIEW:433 DATA:2021-09-01

Mitra é uma divindade persa antiga, definida no Zoroastrismo angelical, tal é a divindade dos contratos.
Definido como figura judicial e protetor, seja da colheita ou da água.
Os romanos adquiriram essa divindade através dos conceitos zoroastrista.
O nome Mitra vem da etimologia de pacto, assim essa divindade é determinada a fazer pactos com os homens.
Aqui temos, uma moeda cunhada em aproximadamente 130 antes do nascimento de Cristo, e nela vemos a imagem de Mitra.
Nesta moeda, da mesma época, vemos o rei ajoelhado aos pés do que se acredita ser Mitra.
Vemos aqui, um relevo de mármore do mitraísmo romano, no século 2 depois de Cristo.
E aqui vemos a investidura do Imperador Ardashir II, e à esquerda vemos Mitra.
Mitra passou para o paganismo romano, como deus do pacto, e assim fundamentou em que pudesse conseguir coisas através do pacto com este deus.
A importância desta divindade foi tamanha que ele foi ligado ao solstício de inverno, a noite mais longa que acontece em Dezembro, definido como a virada das trevas para luz, o chamado "renascimento" do sol.
Essa é a origem real do termo natal usado até hoje.
Na Mesopotâmia, as festividades duravam 12 dias, os gregos faziam festas com muito vinho cultuando Dionísio, e os egípcios cultuavam Osíris.
A comemoração romana era apenas uma ligação com todas as outras celebrações pagãs do Natal do sol. Assim, Roma cultuava Mitra como deus da luz, no dia 25 de dezembro.
A cultura da comemoração do Natal solar, surgiu no século 4 antes do nascimento de Cristo, quando Alexandre o grande conquistou o Oriente Médio. E o contato com a cultura, fez os romanos se tornarem devotos a essa divindade.
Mitra assim ganhou uma celebração exclusiva, o festival do Sol Invicto.
Essa festa se ligava à Saturnália, um festival romano, que era comemorado com a entrega de presentes, uns para os outros.
Com o crescimento do Cristianismo, e a aceitação do cristianismo pelo Imperador Constantino, gerou problemas de união de culturas pagãs romanas, com as Judaico cristãs. Com isso, a solução era misturar festas pagãs com conceitos cristãos.
Nesse caso, Sextus Julius Africanus, no ano 221 determinou que o aniversário de Jesus seria no dia 25 de dezembro, no dia do nascimento de Mitra, e assim o forte paganismo do dia 25 de Dezembro sobre Mitra estaria revestido sobre a figura de Cristo. Assim, Cristo seria Mitra para os Romanos, e Mitra seria Cristo para os Cristãos. Tornando por assim dizer um Mitra-Cristo.
Assim, se unia o Mitra-Cristo ao dia invicto de louvor ao sol, e as festas da Saturnália em louvor a Saturno. Tudo isso tornava o fim do ano a partir do dia 25 de Dezembro uma época extremamente esperada, pois era a união dos conceitos Cristãos se tornando uma festa de ações pagãs, o que fazia os cristãos que cultuavam um Cristo de dificuldades, e lutas durante o ano, tivessem um Mitra-Cristo de festas, bebedices, orgias, glutonaria entre outras coisas ligadas ao paganismo.
De fato, a vida de Cristo não se pode equilibrar com as ações de fartura buscadas no Natal. Pois Cristo em seu nascimento, estava em uma estrebaria, em um local muito simples, com animais ao seu redor. Nada que pudesse ostentar fartura. E no nascimento de Cristo, as pessoas que se achegaram eram pobres pastores, que questionavam quando o Messias iria livrá-los do sofrimento romano.
Sendo que para que os pastores estivessem com suas ovelhas na noite ao ar livre, não poderia ser em Dezembro em que o ambiente era extremamente frio. Assim nas festas de Natal, que tem sua origem no Mitraísmo, as pessoas tentam ignorar o real exemplo de Jesus no seu nascimento, para se alegrar com os rituais antigos pagãos de festividade, do Dia do Sol invicto, com a entrega de presentes, da Saturnália, criado para adoração do deus Saturno.

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