A Música que Louva a Deus 02

Código MCAL-E0002-P

VIEW:451 DATA:2020-03-20

Por que misturam letras sacras com música mundana?

Em primeiro lugar deve ficar entendido que a controvérsia quanto à  música é, na verdade, a conseqüência de um problema mais profundo resultante da ignorância dos princípios bíblicos que regem as questões concernentes à  música. Um desses princípios é estabelecer a diferença entre o santo e o profano (Levítico 10:10). A palavra-chave nesse texto é diferença. Deus deseja que aquilo que está a Ele associado seja diferente do mundo, e por este motivo claramente disse, através da Escritura, "retirai-vos do meio deles, separai-vos,... não toqueis em cousas impuras; e eu vos receberei" .

Aparentemente esse texto sugere de forma enfática que, se desejamos as bênçãos de Deus, devemos não apenas fazer diferença entre o santo e o profano, especialmente em nossa música, mas devemos nos apartar daquilo que Deus não aceita.

Ao relembrar a história de Caim e Abel e as ofertas que cada um apresentou a Deus, obviamente, reconhecemos que uma foi aceita e a outra não. Caim, cujos motivos eram puramente egoístas, ofereceu o que ele quis a Deus, enquanto Abel ofereceu o que Deus exigiu. é nossa música uma oferta que Deus pode aceitar porque é diferente do mundo, ou é o que desejamos que Ele aceite?

Em seu livro, Set the Trumpet to Thy Mouth, David Wilkerson descreveu seu estado de choque ao folhear uma revista cristã na qual viu uma foto de uma banda "heavy metal", que se denominava cristã, trajada com roupas de couro preto, cintos ornamentados com metal, braceletes, correntes e um corte de cabelo punk como os doze sadomasoquistas que recentemente o haviam abordado nas ruas de São Francisco.(1) Como pode ser? Ele se questionava. Como podia um grupo "cristão" parecer-se e vestir-se como os sadomasoquistas, tocar seu tipo de música, e ainda dizerem-se embaixadores de Cristo?!
Talvez a mesma pergunta possa e deva ser feita por nós hoje. Como podemos nós, que nos denominamos "cristãos", embaixadores de Cristo, apresentar na igreja, música contaminada pelo "mundanismo", tudo em nome de adoração? Será que isto se deve ao nosso conceito de igreja, culto e do que é sagrado e santo ter sido adulterado ou perdido de vista?

Há um ditado que diz: "se ele parece um pato, anda como um pato e grasna como um pato, deve ser um pato." Como prova do que digo, se os "cristãos" se parecem com o mundo, vestem-se como o mundo, comportam-se como o mundo, e se assemelham ao mundo em sua música, então devem ser embaixadores do mundo, já que pelos frutos do "mundo" são conhecidos. Em que consiste a diferença que nos é exigida por Deus?

O dicionário Webster define a palavra mundano como sendo "aquilo que é devotado a este mundo e suas ocupações em vez dos interesses religiosos ou espirituais".

Mundanismo, então é a preocupação com a riqueza, materialismo, comercialismo, fama, moda, sensualidade, etc., tudo o que de alguma forma está associado à  música moderna, quer religiosa ou secular. Não será que o mundanismo que tem se insinuado na igreja é realmente o desejo de representar em vez de ministrar? Não está a igreja se tornando um local de entretenimento em vez de adoração?

"Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um, e amar ao outro; ou se devotar a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e à s riquezas." (Mateus 6:24).

Não será o motivo para a controvérsia sobre a música cristã moderna um resultado do tentar servir a Deus e a Satanás simultaneamente, quer por ignorância ou pela preferência pessoal?

Considere, por exemplo, a distância entre as gerações. Os jovens têm uma tendência natural para se identificarem com a música de ritmo e batidas rápidas quando comparadas à  música ouvida por pessoas de uma ou duas gerações anteriores. Contudo, a música sensual lenta também exerce seus efeitos adversos. Independente do tempo de conversão, os jovens não têm maturidade para fazer julgamentos ou decisões, espirituais ou outras, simplesmente porque não viveram muito. é fato comprovado que adoramos conforme nosso conhecimento e experiência com Deus, o que também se reflete em nossa escolha da música.

Infelizmente, o critério pelo qual muitos fazem a avaliação musical, com muita freqüência, baseia-se em sua preferência pessoal. Contudo, quer jovens ou idosos, somente quando há crescimento e maturidade em Cristo, o gosto musical torna-se refinado e temperado.

As indústrias da música e gravação estão cientes dessa situação e aproveitam a oportunidade de fazer milhões de dólares ao mesclarem os sons populares atuais com palavras religiosas. í€ parte da prova científica, de que esta música é prejudicial ao corpo físico (redução auditiva, destruição das células cerebrais, etc.), e está inundada de sensualismo no tom, estilo e texto, quando contemplamos e a assimilamos, tornamo-nos condicionados a ela, e a linha de distinção entre o santo e o profano ficam anuviadas ou desaparecem por completo.

Dos três elementos principais da música - ritmo, melodia e harmonia - o ritmo é o elemento que oferece satisfação imediata, e ao mesmo tempo, não requer o nível de reflexão e de contemplação exigidos pela melodia e harmonia. A função das baterias das músicas de hoje, quer religiosa ou secular, é acentuar o ritmo e o compasso, tornando assim a melodia irresistível. A pesquisa científica provou que quando o espaço entre a tensão e o relaxamento progride em uma média lenta, a mente é envolvida de uma forma mais ativa. é por isso que os jovens são atraídos para músicas que têm ritmo e batidas rápidas. é lógico que se alguém deseja que Deus controle sua mente, não deve esperar que o faça através de um método que acentue o físico em vez do mental. Onde está, então, o equilíbrio entre o espírito (as emoções) e a verdade (o intelecto) que Deus requer quando O adoramos?

Ainda para ilustrar o impacto que o tom, estilo e letra têm sobre a música, considere duas palavras-chave: apropriada e associação. O dicionário Webster define apropriado como sendo "separado para um propósito especial", ou algo que é especialmente "adequado, compatível ou ajustado". Obviamente, seria impróprio para um casamento músicas como "Jesus é Melhor", "Let us break Their Bonds Asunder" (do Messias de Handel), ou "Mestre! Tudo é Revolta". Em si as músicas são boas, mas para essa ocasião não são nem adequadas nem compatíveis.

A associação, por outro lado, é "algo que se associa na memória ou no pensamento com uma coisa ou pessoa que forma um vínculo mental entre sensações, pensamentos ou memórias". Assim, ao serem proferidos nomes como Louis Armstrong, Ella Fitzgerald ou Duke Ellington, a mente automaticamente os associa ao estilo ou gênero específicos de música, chamado jazz. Novamente quando nomes como Bach, Del Delker, ou Rolling Stones são mencionados, há uma associação automática com outros estilos ou gêneros musicais chamados barroco, sacro e rock, respectivamente, sendo que nem o gênero nem a fonte podem ser separados um do outro.

O espírito e o estilo da música são também sugestivos do tom e do comportamento que produzem. Por exemplo, se um trio de trompetes for tocar certos acordes em ritmo festivo, o espírito e o estilo dessa música sugerirão majestade e esplendor. Inversamente, se um pianista tocar suavemente uma progressão de agrupamentos de acordes sustenidos no registro inferior do teclado, lenta e deliberadamente, o espírito e o estilo do som pode sugerir mistério, tristeza ou mesmo temor. A associação de um som musical pode também ser encontrada na atmosfera criada por um certo ambiente. Por exemplo, substantivos como circo, funerária ou discoteca, todos criam seu próprio tom, atmosfera, resposta comportamental e música que lhes são peculiares.

Se o hino "Oh que Amigo em Cristo Temos" for apresentado no estilo de Duke Ellington, o som associado a este estilo é o jazz, e assim torna-se secular. Simplesmente porque um estilo de música é atualmente popular não significa necessariamente que seja sagrado.

Ação para com a mistura do Santo com mundano?

As pessoas no mundo se acostumam com as coisas mundanas, e assim adaptando-se as coisas mundanas gostam delas, e sentem falta quando se deparam em um ambiente sagrado (separado) de tais coisas mundanas. Assim devido ao seu gosto deturpado trazem para o santo (separado), as coisas que outrora gostavam do mundo, profanando (não deixando puro) o que é sagrado (separado).

Um exemplo facil de enterdem os gostos deturpados se encontra em que Deus tenha criado as frutas, verduras e cereais, como alimentos no qual ele disse " e viu Deus que era muito bom", ora uma pessoa adaptada a comer chocolate prefere ao chocolate criado por homens as frutas, verduras e cereais que foram feitos por Deus. Assim aquilo em que Deus produziu é para o homem menos saboroso do que aquele que o homem faz. Isso é uma adulteração do paladar. Da mesma forma que existe a adulteração do paladar, existe a adulteração auditiva, no qual musicas profanas são mais agradáveis ao ouvido do cristão-mundando, do que aquelas que foram produzidas para adequar corretamente ao local sagrado.

O homem utiliza da forma contrária a mudança. Ou seja ao invez do homem se adequar as regras divinas, o homem modifica as regras divinas para que a igreja se adeque aos seus antigos costumes mundanos. Deus pede uma alteração de costumes, mas o homem busca tornar impuro as obras litúrgicas sacras.

Em média as pessoas que mundanizam as coisas sagradas, não costumam alterar seu modo de ser e continuam misturando o santo com o profano e dizendo que o santo santifica o profano, o que é uma inverdade por causa dos textos bíblicos que ja mostramos que distingui o santo do profano. Logicamente tais pessoas que mundanizam o sagrado não provam que a palavra de Deus aceita a mistura santo-profano, ao contrário as escrituras solicitam fortemente separar o santo do profano.

Mas com a ideologia de que as pessoas cristãns-mundanas tem seus gostos deturpados, dizem que sentem-se melhor com tais musicas mundanas, como aquele que gosta de chocolate mais do que os alimentos saudáveis que Deus criou. Assim na ilogicidade e buscando não ouvir as escrituras, tais pessoas continuam e continuaram buscando a mundanização da musica que deveria ser sacra.

Um mundanizador que não altera seus conceitos sentimentais e não buscam basear-se nas escrituras, é pior que um mundano, o mundano ouve suas músicas mundanas e sabe que tais são profanas, já o mundanizador transforma as musicas sagradas em mundanas e não consegue ver o que faz, ou vê e mesmo assim fecha os olhos por causa dos gostos deturpados.






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música, louvor, doxologia, santo, profano