Carta C.

Dizem que no início de uma carta devemos escrever coisas felizes, devemos crer que a vida é um mar de rosas, no momento estou ligado aos espinhos das rosas, isso porque amanhã vou ao enterro de meu primo, e isso mostra a brevidade da vida, para morrer o necessário é apenas estar vivo.

Sobre a morte de meu primo. Está envolto em mistérios e suspeitas, o que se tem de fato é que alguém descarregou todas as balas de um revólver em seu corpo. Que meu primo não é "flor que se cheire", pode se determinar como um fato, mas mesmo assim não era uma pessoa de maldade no coração.

Aí vem a pergunta por que eu envio uma carta para você, falando de tais coisas, aonde quero chegar? Ora quero chegar no conceito de abrir seus olhos para o mundo de desafios que abre em sua frente, e mostrar que suas decisões farão a sua vida, determinando se serão os espinhos da rosa ou as pétalas.

Sou uma pessoa pensante e gosto de viver de muitas formas, e no comum escondo quem sou, poucas pessoas sabem como sou, e pouquíssimas conseguem me compreender, pode ser que você não consiga compatibilizar o escritor com a pessoa física, tanto antes como depois da carta, alguns diriam que sou falso, mas falso é aquele que mente, prefiro me considerar precavido, dizem que "gato escaldado tem receio de água quente", e silêncio não é falsidade.

Ao ver você, à mesa, a falar sobe vestibular, achei algo interessante que é a liberação de um sonho, que é a evolução nos estudos. Até ai isso não me tocou em nada, tantas pessoas tem sonhos e esses sonhos viram sempre sonhos que desvanecem no ar. Mas ao falar, à mesa, sobre como entrar na USP, senti que seus olhos foram levados ao ar em forma meditativa, pensei será que ela terá forças para tal grandiosa empreitada?

Certas idéias vinham a minha mente, "devo ajudar", "que problemas causariam", sabe sua família é meio complicada, quando digo família não me refiro a seu pai e sua mãe, mas em um nível mais abrangente, pessoas que ainda não compreenderam que o seu egoísmo lhes tapam os olhos, trazendo discórdia e tristeza aos que rodeiam.

Quando escrevo uma carta sei que alguns procurariam coisas que pudessem me condenar, e outros algo que pudesse ajudá-los, mal sabem que dependendo de suas ações durante a leitura podem melhorar, ou piorar suas vidas, tudo dependendo do espírito que lêem.

O meu projeto de vida é viver o máximo possível, mas o que é viver, você poderia dizer que eu cuido da saúde e quero viver o maior tempo possível, mas diria para você que viver não compreende durar muito, outros acreditam que viver muito é ter muitas namoradas, ir em bailes, festas, sair e se divertir, e diria que isto não é viver, poderia até definir que isto é morrer, viver para mim consiste em ter o maior número de experiências saudosas e diferentes que se possa ter em uma vida.

Viver é desafiar a si próprio, para chegar aonde ninguém acreditava que chegaria, viver é vencer desafios que se considera inexpugnáveis, viver é fazer momentos realidade onde outras pessoas considerem que tais momentos são apenas sonhos. E viver é saber tomar decisões corretas, pois cada decisão correta lhe leva um passo a mais da vida, e cada decisão errada lhe leva um passo atrás.

René Descartes disse "se penso, logo existo", se você faz algo sem pensar, logo você não existe e deixou de viver, e todos os que deixam a vida os levar, não existem. Muitos acham que são indivíduos, quando são dirigidos por ditames criados por pessoas que controlam, quando seguimos padrões deixamos de ser indivíduos, devemos ter fatos sólidos e consistentes sobre cada decisão, no qual cada decisão seja uma análise pensada e individualizada do seu próprio ser, isolada de conceitos pré-concebidos de outras pessoas.

Fui longe no parágrafo anterior, se você compreender a totalidade do parágrafo anterior, muitas coisas mudaram em sua vida.

Nossa até agora não coloquei um texto bíblico, assim não dá usei até conceito de René Descartes, logo eu que as pessoas consideram um fanático limitado. Que tal começarmos com este

I Tessalonicenses 5:21 mas ponde tudo à prova. Retende o que é bom;

Eu aqui sentado diante do computador, minha mãe e meu tio velando o corpo do meu primo 23hs e 16 min da noite e eu escrevendo uma carta com o intuito de fazer uma garota tomar o caminho certo para se tornar uma grande mulher, um dia devo escrever minhas memórias, creio que não serão monótonas. As vezes me simpatizo com o estilo machadiano de escrever, creio ser seu estilo de um toque gracioso e pessoal. Usando de suas técnicas essa hora deveria escrever - C., esta ainda lendo tais linhas escritas, esse escritor deve ser meio confuso!!, quem sabe um forte "pedala róbinho" talvez colocasse as idéias desse escritor na linha.

Voltando ao texto "mas ponde tudo à prova", aqui poderia analisar dois conceitos, mas vou pegar apenas um, os sábios aprendem com o erro dos outros, e os tolos somente aprendem com seus erros. Um exemplo, o sábio aprende a não fumar pelo malefício que o cigarro gera em outros, e o tolo somente percebe isso ao ter um câncer. O sábio sabe que deve evoluir em seus conhecimentos com todo afinco e disposição, deixando tudo que o atrapalhe, o tolo vê que deveria ter evoluído e deixado de tudo que é vaidade enquanto era novo e possuía a força da juventude, assim como Du Boccage escreveu.

"Deus, ó Deus!... Quando a morte à luz me roube
ganhe um momento o que perderam anos
saiba morrer o que viver não soube."

Ai, ai, C., será que esse Rubens não ta enrolando, primeiro filosofa com Descartes, depois vai para literatura de Du Boccage, ainda tem uma pitada de Bíblia, coloca até Machado de Assis, será que deveríamos falar para o Rubens o que Festo disse a Paulo em atos 26:24 "as muitas letras te fazem delirar." que tal a Bíblia na linguagem de hoje "Estudou tanto, que acabou perdendo o juízo!".

Bem acho que agora vou repousar finalmente me veio o sono, amanha é outro dia e continuarei a carta.

07/01/2006

Hoje vim do enterro, não tive força de ver o corpo de meu primo, na família somos quase da mesma idade, quando vi que ele se foi vi o quanto a vida pode ser breve. Lembrei da época infantil no qual minha tia cuidava de nos, e depois de uma fase de idade nos nos separamos, todas estas coisas ocorrem por escolhas, meu primo seguiu um caminho e eu outro, ha se ele tivesse escolhido um bom caminho, mas cada pessoa deve escolher o seu próprio caminho, ha se todos escolhessem o bom caminho, mas não escolhem, se perguntassem se meu primo tinha oportunidade de ser outra pessoa, a resposta seria sim, mas as pessoas escolhem o que não lhes fazem bem, e tudo começa bem pequenininho e as pessoas acham que aquilo não é tão mal, "Há caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte." Prov. 14:12.

Parecer que é direito, não é direito, ou achar que algo não é tão mal é apenas um subterfúgio para se chegar cada dia mais e mais perto do errado. A tristeza que tenho é que as pessoas so percebem o mal quando ja é tarde, é como a historia do tolo e do sabio, o tolo presume que não ocorrerá com ele, o sábio analisa que é tão humano quanto todos os outros e se retira de qualquer caminho que tenha levado qualquer um para o mal. Mal é mal, demorou 20 anos para que o mal que os pais de meu primo que não consideravam mal, se unisse a outros erros até que meu primo fosse seifado pois "o fim dele são os caminhos da morte."

Minha mãe foi muito rigida com nossa educação, minha mãe para educar usou dois livros, no qual tentava seguir o mais fortemente possível, um deles é o lar adventista, e o outro orientação para criança, as pessoas não aceitavam o modo que minha mãe nos educou, por considerar rígidas demais, mas hoje ao olhar para meu primo agradeço a Deus, por todos os nãos que minha mãe me disse, por tudo que queria fazer e ela não deixou, por cada histórinha biblica que me contou, por cada saida que me proibiu.

Agradeço a Deus por minha mãe estudar este dois livros e educarnos de tão tenra idade, e ao pensar em meu primo e como foi educado em tenra idade e vejo que a real formação do carater de uma pessoa é nos oito primeiros anos da vida, e neste período se contabiliza o quanto de histórias bíblicas os pais contaram, quantos exemplos cristãos ele deram para seus filhos, e quão diferente é seu costume dos costumes do mundo. Um modo rígido de educação não destroi a individualidade de alguem, desde que possa ser dado os outros caminhos, quantas vezes minha mãe me auxiliava em aprender passo a passo todas as coisas, me mostrava as consequências das decisões de cada pessoa e o fim a que levariam. E eu crescia vendo um mundo e observando que suas pequenas decisões levariam a "caminhos da morte".

Com minha mãe aprendi a observar e, com as reuniões familiares matinais que sempre enfocavam temas bíblicos complexos que não compreendia na época, e consequências no mundo e nas pessoas, aprendi o fim de cada coisa, aprendia ciência, religião, politica, e tantas outras coisas, não que tivesse conhecimento para conversar com meus parentes sobre os assuntos que converssavam, mas ouvia e falava com meu irmão, costume que formei em meu carater, o de conversar muito, passava noites inteira a debater assuntos com meu irmão, isso com dez ou doze anos, e isso me ajudava a compreender mais e mais cada coisa que acontecia.

Ao meditar em meu primo, vejo que ser diferente do mundo, a ponto de pessoas dizerem que "não são do mundo", muitos achariam que me entristece, mal sabem que isto me alegra, pois esse mundo gera muita tristeza, muita ignorância (no sentido de ignorar), e não sabem que consideram "caminho que ao homem parece direito", mas so vão descobrir "o fim dele são os caminhos da morte.", quando é tarde demais.

Hoje não estou muito inspirado para escrever, estou um pouco introspectivo, mas a própria introspecção auxilia a ver que somos compostos de nossas decisões, hoje vou estudar lingua portuguesa, amanha continuo.

20/01/06

Hoje estudei muito sobre a formação da Ureia H2NCONH2 a partir da arginina HNC(NH2)NHCH2CH2CH2CH(NH2)COOH, que provem da carne, ou seja comendo carne ocorre uma produção alta de uréia no corpo, formando uma urina mais amarela e prejudicando o melhor funcionamento do corpo, estou estudando para o 1o Congresso Vegetariano Brasileiro e Latino-americano, que será de 4 a 8 de agosto no memorial da américa latina, na igreja costuma ter o vegetariano por fé, ele cre e vive, não condeno a este mas prefiro o vegetariano por fé e consciência que consiga entender o funcionamento do corpo e como faze-lo durar mais, lembre-se que quanto melhor você cuidar de seu corpo, melhor facilidade de aprendizado você terá "mente sã em corpo são".

Ontem abri um site "reformadoresdasaude.com", para termos um lugar na net onde informaremos dos benefícios de uma boa dieta e modo de vida, com informações a fundo, desde sua base química-reativa no organismo, até os grandes conceitos ecológicos. Os vegetarianos não adventistas são um pouco holísticos despreendendo do físico, portanto sinto que tenho de mostrar os parametros físicos reais para tal dieta.

Mas voltando ao seu projeto de estudo, é necessário cuidar de seu corpo para que possa quentar horas e horas de estudo, de forma que pelo cuidado que teve com seu corpo, seu aprendizado consiga chegar o mais proximo dos 100% de aproveitamento. Sabe o sonho é o tempero da conquista, com ele que se pode pisar na lua como "Neil Armstrong" , e com ele que se descobriu a lâmpada por "Thomas Alva Edson", a diferença dos homens se encontra no quanto batalham por seus sonhos. E isso deve ser com você também, se você quer estudar na USP, lute por ela como somente existisse ela, toda vez que colocamos um segundo, acabamos nos acomodando a este, mas a decisão do sonho é seu, eu apenas quero que você se lembre que eu lhe avisei que você poderia com grande esforço conseguir o melhor.

Vou contar uma história vou usar na terceira pessoa, não por que você não va descobrir de quem estou falando, mas apenas por ser um modo mais impessoal de contar tal história.

Existia uma menina, e ela sentia grande amor por sua irmã, mas sentia que sua irmã tinha maiores oportunidades do que ela, e por que ela não tinha tantas oportunidades como sua irmã, as vezes acreditava muito em si mesma, outras vezes não acreditava mais em si mesma, queria ter coragem mas sentia-se fraca, e quando tinha os lampejos de força, na hora de agir, pensava "mais tarde", o que nunca chegava, sua alegria se encontrava em brincadeiras sem nexo, e gargalhadas sem direção, era isto que considerava como válvula de escape de seu mundo sem oportunidade, nos quais os sonhos eram muito distantes.

Certa vez um rapaz perguntou a ela, o que desejaria fazer em sua vida, o que pensando respondeu, que queria fazer medicina, nossa pensou o rapaz, com tanta luta consegui engenharia na USP, e esta menina quer ser médica, e a nota de medicina é maior do que a de engenharia, ele olhou para a menina e pensou, eu não sou melhor do que todos e esta menina se estudar com toda sua força podera galgar tal sonho, olhou para sua própria vida de renuncia para conseguir a USP e perguntou novamente para menina, quer mesmo fazer medicina é muito difícil entrar lá, no qual a menina prontamente respondeu que queria mesmo.

O rapaz pensou nas fases de renuncia que esta menina teria que suportar, nas horas de estudo solitário, nos momento de meditação e luta para aprender pontos difíceis, mas se ela queria mesmo deveria lutar mais, logo o rapaz pensou nos momentos felizes de vitória, no período alegre da república, nos amigos tão próximos na biblioteca da faculdade, e até nas alegrias em que um dividia com o outro suas experiencias e seus sonhos, ela iria ser muito feliz também, ela estaria em um lugar onde todos conquistaram o ponto mais difícil de seus cursos, e ela iria sentir este prazer, iria notar que todas aquelas horas de estudo e seus momentos de renuncia não seriam nada relacionado ao local que conseguiu chegar.

Pensou o rapaz, se ela precisar de auxílio eu poderei auxiliar, o que nunca tive, tive que ser auto didata, mas a esta menina irei lhe ajudar no que precisar, mas uma coisa ela tera que fazer por si mesma e esta é a sua força de vontade, terá que ter a garra de tirar tudo que atrapalhe o seu sonho, e terá que ter a coragem de enfrentar todos que atrapalhem seu objetivo, pois só assim ela aprenderá a usar as ferramentas que auxiliarão depois da universidade formando um caráter forte e sólido.

Conversou com ela a respeito das belas coisas do estudo, e das maravilhas em se conquistar seu sonho, mas tambem falou da renuncia que teve que ter no começo, das dificuldades e lutas, das conquistas e do crescimento. No pensamento do rapaz batia a possibilidade da menina vencer tal luta, mas uma coisa que tinha aprendido a duras penas, é que "tudo que depende de si mesmo pode ser conseguido, mas o que depende do outro somente o outro pode conseguir", e tantas vezes ja tinha visto que as pessoas não buscavam força para lutar, preferiam se acomodar, e só eles poderiam lutar por eles mesmos, na mente deste rapaz ficava a divisão entre crer ou não crer na força da menina, lembrava-se que muitos não acreditavam que ele conseguiria USP, e até mesmo debochavam dele, pensou vou apoiar, e afirmar que ela pode, sabendo que se ela realmente quizer ela poderia conquistar.

Chegou o período da família a envolver com o primeiro namorado, o rapaz estava o observar as pessoas como sempre fazia, analisava-os como objetos de estudo, vendo os movimentos esvoaçantes, as risada irracionais, as ações sem sentido, meditei, o que esse pessoal pensa que vai conseguir unindo esta menina a este garoto, será que não conseguem entender que devem auxiliar esta menina mais a evoluir em seus conhecimentos e deixar para depois estes namoricos sem sentido, ela é uma menina, se começar a namorar agora vai perder momentos preciosos de estudo, e mais o proprio tempo e a imaturidade de ambos irão os separar, mas será que todos não compreendem isso. Indiguinado com esta situação, resolveu falar as clara que não era periodo de tal menina namorar e sim de estudar não haveria sentido para aquilo, neste ponto ele notou que as pessoas não estavam preocupadas com objetivos, e sim com sua vontade pessoal, era mais importante suas vontades do que seus objetivos.

Naquela noite tal rapaz não dormiu, meditou a noite inteira sobre o assunto analisando o temperamento e a característica de cada pessoa, pensou que a menina não tinha culpa, mas ela ja tinha idade o suficiente de dizer não, e dizer que tinha um objetivo, neste ponto o rapaz analisou o que viria pela frente, pois apartir deste ponto viu que o sonho de medicina da menina era realmente para ela apenas um sonho, meditou virando de um lado para o outro do coxão que ja havia passado por tais coisas em idade muito inferior a dela, e o seu sonho era como uma realidade, e que tinha agarrado aquele sonho como um ideal de vida, e a menina tinha a medicina como uma nevoa que chegaria a ela, não tinha tal sonho como um ideal de luta, imaginou que deveria deixar a menina seguir seu caminho, mas desistir para ele era como um palavrão, desistir sem luta, não sou assim, e ele mesmo rebatia a si mesmo, lutar a luta do outro isso é impossível, tanto pensou e tanto meditou que chegou a questionar o significado de estar ali, queria estar em sua casa, em sua cama estudando seu livro de mecânica vetorial.

Naquele amanhecer notou o ambiente pesado de olhares direcionados por pessoas que não aceitam a razão, seus pontos de vistas estão acima no racional, e todo que pensar racionalmente contra o pensamento comum deve ser ignorado e se possivel disciplinado, que lugar estranho, nunca antes conhecera a reunião de outra família a não ser a sua em que a razão reinava, não havia o pessoal em sua família apenas o racional, entrar em uma familia apaixonada pelo sentimento lhe fremia o coração, viu que mais cedo ou mais tarde teria que se isolar de tais pessoas, pois a ira de tais pessoas contra a razão seria cada dia maior, e tal menina deveria deixa-la neste mundo, olhou para sua irmã, sua irmã tinha tocado no meu mundo de razão e tinha se espantado na existência de tal mundo.

Mas que preço deveria tal rapaz pagar para que a irmã desta menina pudesse compreender a grandiosidade do universo racional, novamente ele tremeu pelo preço, mas confiou em Deus até aquele momento de sua vida, até a sua infância Deus tinha lhe ajudado, e a luta continuou, qualquer das duas que quizesse compreender a grandiosidade do que havia alem, era proposto para ambas, mas apenas uma escolheu buscar o conhecimento.

Aqui um adendo se deve resaltar, a menina era mais racional que sua irmã, mas a irmã era mais decidida que a menina, para ver que mesmo que Deus tenha dado uma maior ferramenta de interpretação para uma, aquela que é mais decidida consegue estar a frente, ou seja não importa que alguem tenha nacido em berço explendido e tenha facilidade no estudo, o que conta é a garra de cada um.

Depois de muitos meses terem se passado, a menina se separou do garoto, levemente no periodo em que estava com o garoto, ainda relembrava do objetivo da medicina, mas sem ver uma vontade sólida nesta menina, falava apenas por falar, neste período ja havia distânciado sua irmã daquele conceito simplista que reinava em seu lar, e ela começava a evoluir, olhava para ela e pensava, esse povo não sabe o que esta moça vai ser, eles estão marcando passo e esta moça vai se por daqui para frente, olhava para menina e sua irmã, sabia que uma tratava em seu coração a outra como filha e amava de todo coração, isso me entristecia deveras. Mentalisando um plano de unir as duas notou que tal plano teria toda a sorte de preções, pois ja havia sentido preções da familia por ela imagina, o que ocorreria quando unisse as duas.

Mas as duas novamente estavam juntas, tinha agora a oportunidade de trabalhar com esta menina, mas a falta de garra desta menina o deixava desconcertado, ora ela em se tratando de trabalhar trabalhava, mas a garra de lutar por seu sonho não aparecia, e isso tinha quer vir dela, não é uma coisa que se força fazer, nem pode ser um trabalho, tem que ser algo que provém de dentro da pessoa, algo que se construa na alma, mas jamais aparecia, e por tal causa, essa menina de tão perto estava realmente muito longe, era tratada com isolamento pelo rapaz, e ela sabida disso e ele sabia que ela sabia, ele se perguntava será que nunca essa menina vai ver que precisa estudar.

Chegou um outro momento, o momento de aparecer um novo namorado, agora auxilidado por sua propria irmã, no qual o rapaz havia falado todas as conceqüências de tal auxilio, mas ela tinha adquirido a cabeça dura de sua mãe, e sabia que mesmo ao falar ela continuaria em seu objetivo de unir a menina a outro garoto, essa é o que chamaria de fase intermediária, na primeira faze, quando você usa da razão para uma pessoa que não vê alem de sua própria vontade esta briga de todos os modos enraivecida e irada e faz o que ela quer, na fase intermediária ela ouve não briga, mas faz o que quer, sómente na última faze a pessoa ouve a razão e decide contrário a sua vontade pois o racional foi posto acima.

Bem achava agora ilário tal situação, ja não ficava mais triste, nem tão pouco desconcertado, mas achava agora graça da situação, sabia de antemão o fim da história, muitas coisas interessante ocorreram neste período, ela se separou desse rapaz outros vieram, o mais interessante foi um que não tirava o bone da cabeça, chegando um dia na igreja ao olhar todos sentados, vi um rapaz de boné dentro da igreja, ao perguntar quem era tal "figura", recebi a resposta que era o novo namorado de tal menina, se ja estava ilário antes imagine agora.

Depois de um período grande de sempre tentar abrir os olhos desta menina para buscar o estudo, mas neste ponto ja estava preocupado mais com a religião do que com o estudo, o rapaz resolveu orar a Deus para que a partir dali estivesse livre de qualquer missão a respeito daquela menina, tal rapaz tinha vindo de um entrosamento muito grande com seu Deus, e conseguia sentir dos conselhos de Deus em sua alma, ao orar e buscar libertação de tal luta com a fé daquela menina, sentiu Deus lhe mostrando que não tinha feito nada por ela, que o que fez não se comparava em nada o que tinha feito com outras pessoas, seu coração tremeu, chorou e converssou com a irmão desta menina que ja agora tinha tornado uma moça, que iria lutar não mais com razão e lógica, iria usar o que a tanto tempo não tinha usado, que seria agora a fé.

Neste período foi o período de maior entrosamenteo deste homem com esta moça, por duas vezes entrou dentro da igreja vazia, e de frente ao púpito orava buscando força e o Espírito de Deus sobre esta moça, as orações eram constantes, a luta era próxima, os laços ficavam tão proximos que algumas pessoas pensavam acusações devassas em suas mentes, a luta foi ardua cansativa, mas uma coisa ocorreu tal rapaz se sentia muito perto de seu Deus, como a muito tempo não sentia.

Chegou o dia em que tal moça iria pregar, este homem ao olhar a moça a andar na frente abraçada a sua mãe, sentia-se tão feliz e tão alegre que não podia se conter, como dizem "mastigava as orelhas" de tão grande que era seu sorriso, antes de entrar com tal moça no púpito da igreja, sentiu que todas aquelas orações que todos os períodos de luta foram poucos, poderia os fazer duas vezes mais e mesmo assim acharia que seriam poucos, pela alegria que estava agora.

Antes de entrar, no lado de fora da igreja, segurou em suas mãos e orou com ela ao senhor, pedindo que desse a ela, o que de mais precioso havia recebido de Deus, que era o auxilio e capacidade que tinha dado a ele durante toda a sua vida, e no fim desta oração entraram na igreja.

Ela pregou ora era uma pregação simples, mas interessante, ela havia estudado grandemente para fazer tal pregação, e estava feliz pois ela estava em um caminho que poderia crescer, e desenvolver na obra do Senhor. Terminado o culto ela saíu, e as pessoas a comprimentavam com tanta alegria, que eu mais alegre ficava, comprimentei-a e agradeci, mais a frente vi sua irmã com lágrimas a abraça-la, agradeci a meu Deus por ter me concedido ver aquele momento.

Voltamos para casa dos pais dela e junto veio conosco um rapaz que estava gostando muito desta moça, ao subir as escadas vi que tal rapaz tinha trazido algumas fitas para assistir com ela, ao olhar as fitas uma me chamou grandemente a atenção, e esta era "amercan pie", uma fita ligada a sexo, lesbianismo e orgias, ao meditar nisso lembrei que este momento seria a escolha real desta moça, isso é uma ação comum de Deus, ele lhe mostra um caminho vantajoso, depois permite que o mal apareça para que a pessoa escolha a quem servir, naquele dia esta moça decidiu o seu caminho, ela não tomou conciência do que estava acontecendo em volta dela, mas sabia que não estava indo para o caminho que Deus queria para ela.

Novamente o rapaz orou ao Senhor, e Deus consolou seu espírito, compreendeu as coisas que viriam, mas sabia que o que poderia fazer o fez. Sabia que Medicina iria se tornar um sonho de Enfermagem, que iria reduzindo reduzindo e reduzindo. Mas isso é uma coisa normal, ocorre em todos os lugares e em todos os momentos, escolher a Deus e lutar por seus sonhos isto sim é diferente. Sabe nestes ultimos dias tenho me reservado um pouco para o estudo e meu desenvolvimento, como meu trabalho e minhas pesquisas, isso me faz sentir aquela falta da proximidade que tinha com Deus nos momentos angustiosos, mas sei que breve este momento poderá chegar e muito mais forte, vou aproveitar este momento de paz.

Escrever esta carta auxilia mais a mim do que a você, diria que vivo uma vida de paz e harmonia, cheio de livros estudos pesquisas, e muita alegria, mas auxiliar os outros é que faz com que Deus se aproxime mais do homem. E para conseguir seus objetivos de faculdade é necessário Deus ao seu lado. Essa história que foi contada acima é apenas um aviso, lembre-se de aprender com os erros dos outros.

Para falar a verdade, meu objetivo principal é que você compreenda o amor de Deus, e veja no humilde Cristo um exemplo a ser seguido, e que tenha Daniel e Paulo como exemplos de estudo, homens grandemente evoluidos no conhecimento, mas muito mais decididos, firmes e lutadores, quando determinavam uma meta, iam até o fim.

Poderia até continuar a carta, pois ela é como se fosse pedaços de meu diário, mas vou finalizar por aqui, voltarei aos meus estudos, alem de considerar que esta carta ficando muito grande se torna cansativa .

R.

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