2. QEW Condutas.

 

2.2. QEW - Normas diversas de ensinamento infantil

Muitos sites tentam perverter os testemunhos de Ellen White usando certos textos, um destes é o encontrado no livro "Temperança"1, este livro não foi escrito por Ellen White, é sim uma compilação que alguns homens decidiram fazer, para ampliar as vendas dos livros. Não é necessário fazer outros livros a não ser publicar os que Ellen realmente escreveu em punho.

Mas os sites que se envolvem apenas em denegrir Ellen não querem analisar este pormenor apenas querem denegrir. O livro "Temperança"1 foi produzido em 1949, três anos após o livro "Evangelismo"4.

O conteúdo determinado no "Manuscript, 3, 1888", não existe em nenhum documento indexador, nem nos "Manuscripts Releases", nem os "Testemunhos Especiais", que já por si só são compêndios não publicados em vida de Ellen, imagine "Manuscript, 3, 1888", quem nem nestes compêndios se encontram.

Assim para apenas denegrir Ellen os sites tentam utilizar este texto. O que é por si só ou uma completa forma de ignorância, ou apenas um modo de justificar seus posicionamentos errados.

Para questionar os escritos de Ellen ninguém poderia trabalhar com textos que outros publicaram após a sua morte, isso seria participar da leviandade do produtor. Ou seja se um site utiliza tais textos, ele mesmo faz parte da justificativa daquele que os produziu, pois sabe que o livro foi produzido em 1949 1, e sabe que Ellen já estava morta nesta época. Ao site dizer que tal texto é de Ellen, ele ratificou que o produtor é de confiança, e que o ônus do prejuizo está na escritora. Ora uma escritora morta não tem o ônus da culpa em um livro produzido após sua morte, e assim o site que o ratifica tal livro ratifica simplesmente pois não quer aceitar a escritora, e o site assim participa do ônus da responsabilidade de quem produziu o livro após a morte de Ellen, pois o define como da autora, mesmo sabendo que o livro não foi escrito por ela.

Só por estes fatores nem deveria-se analisar o texto2e3, mas irei analisar outros pormenores relacionados a educação na Bí­blia que são considerados semelhantes.

Analisando a trinca de versos bí­blicos 5,6,7, temos o seguinte

"Aquele que poupa a vara aborrece a seu filho"5, ora o que é "poupa a vara"5? Ora é aquele que deixa de usar quando tem que usar. Mas usar em quem? Ora "a seu filho"5, em si estes textos já gerariam a ogeriza semelhante o texto encontrado em1,2,3 mas sendo o livro de Provérbios um livro escrito em hebraico, e portanto de comprovação mais sólida que o Novo Testamento não podemos dizer que não é da Bí­blia.

Continuando temos "A vara e a repreensão dão sabedoria"6, o texto diz que duas coisas dão sabedoria que coisas são essas? Ora "A vara e a repreensão"6. E o que significa "a criança entregue a si mesma"6, esta criança é aquela que faz a sua vontade e não de seus pais. Como no texto "Não devemos condescender com o apetite das crianças"3, lembre-se que não estou ratificando a autoria do texto3 apenas uma análise de que Deus determina conceitos que podemos considerar ruins, e assim deveriamos condenar a Deus, apartir de nossos pontos de vista.

Continuando encontramos "fustigando-a tu com a vara, nem por isso morrerá"7, o que quer dizer "fustigando-a"7, esta palavra esta na versão JFAA8, na versão NVI10 encontramos "se você a castigar com a vara, ela não morrerá"9, e finaliza "Castigue-a, você mesmo, com a vara,e assim a livrará da sepultura"9.

Tal compêndio de textos demonstra que somente Deus sabe o que é correto, e não o que achamos que é correto, e nem o que o mundo determina que é correto. A única coisa que nós deve determinar é se o texto é realmente original ou não.

Se observarmos o que Deus, que é Pai faz com seu filho, vemos que poderí­amos não aceitar. Um destes exemplos é a ordem de Deus a Abrão, "oferece-o ali em holocausto "11, faria a seguinte pergunta, quem foi mais correto perante Deus Abrão que foi oferecer seu filho ou você que não ofereceria seu filho?

Vamos portanto usar um exemplo de fome, no qual um pai deixou seu filho sem comer. Vamos usar o melhor pai, o Pai Eterno, e vamos utilizar o melhor filho o Filho de Deus.

Vemos no texto12, o filho de Deus foi enviado para o deserto, quem enviou? Ora Deus enviou. E assim o que iria acontecer no deserto? Ora, iria o Filho de Deus passar quarenta dias sem comer. E além disso foi mandado "para ser tentado pelo Diabo"12, dirá você que é certo ou errado Deus fazer isso com Jesus?

E se Deus fizer você passar fome, você irá condená-lo? Lembre-se que não estou ratificando o texto 2e3 tais textos não se encontram nos meus documentos de autoria comprovada.

Utilizando-o como um comentário de algum copista, leio da seguinte maneira. Que se meu filho não quiser comer por exemplo "chuchu", eu colocaria o "chuchu" e não daria mais nada a não ser que ele comesse o "chuchu", ele não resistiria e em menos de três dias comeria o "chuchu". Podeira usar dos textos 5,6,7,9 ou seja se meu filho não quiser comer "chuchu", "Castigue-a, você mesmo, com a vara"9, mas não gosto muito deste tipo de correção, e a do comentário 2e3 surtiu muito efeito antigamente. Ou seja os avós e bisavós, quando davam o alimento, se você não comesse eles davam uma surra, ou não deixavam você comer até que comesse o que deram. A maioria dava a surra.

Logicamente o comentário de 1949 1, é realmente o que um copista escreveria como o costume da época. Ou seja se meu filho não quer comer o que é saudável eu deixo ele passar fome "até que sintam fome bastante para tomar o alimento bom e saudável"3, mas se ele conseguir ficar três dias sem comer para não comer o alimento saúdavel, o que é extremamente impossí­vel, eu dou o alimento que ele quer comer, deixo ele alimentado e novamente vamos para a etapa de treino de três dias, se conseguir ficar três dias, mas não conheço nenhuma criança que tenha feito isso, se eu não deixar a criança comer no almoço, ela come aquele alimento na janta.

Lembre-se que o texto diz "até que sintam fome bastante para tomar o alimento bom e saudável"3, é simplesmente "até que sintam fome bastante"3, para "tomar o alimento bom"3, o texto não diz que é para condenar a criança, é apenas o "bastante"3 para "tomar o alimento bom"3. Veja uma coisa o escritor seja lá quem for disse "Arriscaria deixá-los passar fome"3, ou seja o próprio escritor não deixou, ele(a) "arriscaria"3, sinal que seus filhos nunca precisaram passar fome, comiam sem precisar disso. E isso é o que acontece, se eu como no almoço e não dou nada para a criança, ela acaba comendo na janta.

Vamos portanto determinar detalhadamente a idéia do texto a partir de exemplos. Se uma criançã não quizer comer por exemplo "chuchu", devo condena-lá a 3 dias de fome direto, mesmo que depois de 15 minutos ela deseje comer o "chuchu", devo deixar ela 3 dias ininterruptos sem comer? O texto2,3, diz que para fazer isso? A resposta é um categórico "NíO", o texto não diz isso. Pois cita "até que sintam fome bastante para tomar o alimento bom e saudável"2, a construção "até que sintam fome"3, advem do original inglês "at least three days until they are hungry"2, ora "at least"2, quer dizer que deva ira até o fim, ou define como valor máximo?

Como gostamos muito de usar os textos da bí­blia vamos anailisar o termo "at least", e a sua tradução na bí­blia. Em Lucas 19:14, encontramos um "at least"14, como foi traduzido? Vejamos

Encontramos "at least in this thy day"14, traduzido por "ao menos neste dia"15, agora vamos alterar o texto e ao invez de um dia coloquemos três dias, o que ficaria assim (at least in three days), (ao menos em três dias). Agora vamos fazer uma substituição no texto bí­blico só para exemplo.

  • Saying, If thou hadst known, even thou, at least in three days, the things which belong unto thy peace! but now they are hid from thine eyes

  • dizendo: Ah! se tu conhecesses, ao menos em três dias, o que te poderia trazer a paz! mas agora isso está encoberto aos teus olhos.

Agora apartir do texto devemos perguntar? A pessoa deveria conhecer só no final dos três dias? Ou poderia aprender até em três dias? Ora a resposta é simples, a pessoa tinha o limite de aprender em até três dias, este é o termo de "at least"2, logo não é para condenar a criança a ter três dias de fome, e sim que ela coma o alimento em até três dias.

Quando a pessoa visa apenas atacar ela não busca analisar o texto, veja que uma boa análise amplia a compreesão do texto e faz entender o seu significado. Mas a busca pelo ataque desmedido apenas visa destruir e não constroi uma lógica racional e analí­ticamente sustentado.

 

Ou seja o ato de passar fome, costuma realmente ocorrer quando  o Pai do céu determinar por exemplo perseguição ou sofrimento cristão13, mas no natural a criança come.

 

Notas:

O site http:// www. adventistas .ws vem sempre tecendo comentários não analisados contra Ellen, infundadamente acusam sem uma análise conscisa e correta, sempre é enviado e-mails para tal site, o qual quase nunca os publica, demonstrando sua ação de não querer aceitar a verdade.

Este conteúdo foi enviado para tal site em 21/02/2010, e novamente em 24/06/2010.

 

1. Te - Temperance (1949)

2. I would recommend letting them go without for at least three days until they are hungry enough to enjoy good wholesome food. I would risk their starving. I have never placed on my table things which I did not allow my children to partake of. I would place before them just what I myself would eat. The children would eat of this food and never think of asking for things not on the table. We should not indulge the appetite of our children by placing before them these rich foods.--Manuscript, 3, 1888. {Te 158.2}

3. Eu recomendaria deixá-los ficar sem comida pelo menos por três dias, até que sintam fome bastante para tomar o alimento bom e saudável. Arriscaria deixá-los passar fome. Nunca pus em minha mesa comidas de que não permitisse que meus filhos participassem. Punha diante deles só aquilo de que eu própria comia. As crianças comiam isto, e nunca pensavam em pedir aquilo que não se encontrava na mesa. Não devemos condescender com o apetite das crianças, apresentando-lhes essas comidas indigestas. Manuscrito 3, 1888.

4. Ev - Evangelism (1946)

5. Pro 13:24 Aquele que poupa a vara aborrece a seu filho; mas quem o ama, a seu tempo o castiga. 8

6. Pro 29:15 A vara e a repreensão dão sabedoria; mas a criança entregue a si mesma envergonha a sua mãe. 8

7. Pro 23:13 Não retires da criança a disciplina; porque, fustigando-a tu com a vara, nem por isso morrerá.

Pro 23:14 Tu a fustigarás com a vara e livrarás a sua alma do Seol. 8

8. JFAA - João Ferreira de Almeida Atualizada

9. Pro 23:13 Não evite disciplinar a criança;se você a castigar com a vara,ela não morrerá.

Pro 23:14 Castigue-a, você mesmo, com a vara,e assim a livrará da sepultura[46]. 10

10. NVI - Nova Versão na Internacional

11. Gen 22:2 Prosseguiu Deus: Toma agora teu filho; o teu único filho, Isaque, a quem amas; vai à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre um dos montes que te hei de mostrar. 8

12. Mat 4:1 Então foi conduzido Jesus pelo Espí­rito ao deserto, para ser tentado pelo Diabo.

Mat 4:2 E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome. 8

13. 1Co 4:11 Até a presente hora padecemos fome, e sede; estamos nus, e recebemos bofetadas, e não temos pousada certa,
1Co 4:12 e nos afadigamos, trabalhando com nossas próprias mãos; somos injuriados, e bendizemos; somos perseguidos, e o suportamos;
1Co 4:13 somos difamados, e exortamos; até o presente somos considerados como o refugo do mundo, e como a escória de tudo. 8

14. Luk 19:42 Saying, If thou hadst known, even thou, at least in this thy day, the things which belong unto thy peace! but now they are hid from thine eyes.

15. Luk 19:42 dizendo: Ah! se tu conhecesses, ao menos neste dia, o que te poderia trazer a paz! mas agora isso está encoberto aos teus olhos.

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