O crime está na Terra 

Nestes dias em que o vício e o crime de toda espécie aumentam rapidamente, há a tendência de familiarizar-nos de tal maneira com as condições existentes que percamos de vista sua causa e significação. Usa-se em nossos dias mais bebidas intoxicantes do que nunca anteriormente. Nos horríveis detalhes de revoltante embriaguez e do crime terrível, os jornais não dão senão apenas relato parcial da história da ilegalidade resultante. A violência está na Terra. Drunkenness and Crime, pág. 3.Os males tão claros em nossos dias, são os mesmos que trouxeram destruição ao mundo antediluviano. "Nos dias anteriores ao dilúvio" um dos pecados dominantes era a embriaguez. Segundo o relato de Gênesis, vemos que "a Terra, porém, estava corrompida diante de Deus; e encheu-se a Terra de violência". Gên. 6:11. O crime reinava supremo; a própria vida não estava em segurança. Homens cuja razão era destronada por bebida intoxicante, pouco se importavam de tirar a vida de um ser humano."E como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem." Mat. 24:37. A embriaguez e o crime que agora dominam, foram preditos pelo próprio Salvador. Vivemos nos dias finais da história terrestre. Soleníssimo é o tempo. Tudo prenuncia a breve volta de nosso Senhor. Review and Herald, 25 de outubro de 1906.Bebida alcoólica e sangue, quero dizer o derramamento de sangue, andam de mãos dadas." Drunkenness and Crime, pág. 7. Temperança pág23Natureza dos Crimes Cometidos sob o álcoolO resultado da ingestão de bebidas alcoólicas demonstra-se pelos espantosos homicídios que ocorrem. Quantas vezes se verifica que os roubos, incêndios, assassínios, foram cometidos sob a influência da bebida Todavia o maldito comércio alcoólico é legalizado, e opera ruína indizível nas mãos dos que amam brincar com aquilo que arruína, não somente a pobre vítima, mas toda a sua família! Review and Herald, 1º de maio de 1900.Casas de prostituição, antros de vício, cortes criminais, prisões, casas de caridade, asilos de alienados, hospitais, acham-se todos, em alto grau, cheios, como resultado do trabalho do vendedor de bebidas. Qual a Babilônia mística do Apocalipse, ele está fazendo comércio com "escravos" e "almas de homens". Por trás do vendedor de bebidas alcoólicas encontra-se o poderoso destruidor de almas, e todo ato que a Terra ou o inferno pode inventar é empregado para atrair seres humanos para debaixo de seu poder.Na cidade e no campo, nos trens, nos grandes navios, nos lugares de negócios, nas salas de prazer, no dispensário médico, mesmo na igreja à  sagrada mesa da Comunhão, acham-se preparadas suas armadilhas. Nada é negligenciado para criar e fomentar o desejo de intoxicantes. Quase em toda esquina encontra-se uma casa de diversão com suas luzes brilhantes, seu acolhimento e alegria, convidando o homem de trabalho, o rico ocioso e o incauto jovem. Dia a dia, mês a mês, ano a ano, prossegue a obra. Drunkenness and Crime, pág. 8.Por que se Acham Relacionados o álcool e o Crime Os que freqüentam os bares abertos a todos os que são bastante insensatos para se meter com o mal mortal que eles contêm, estão seguindo a vereda que conduz à  morte eterna. Eles se estão vendendo, corpo, alma e espírito a Satanás. Sob a influência da bebida que tomam, são levados a fazer coisas das quais, não houvessem provado a enlouquecedora droga, haver-se-iam afastado com horror. Quando se encontram sob a influência do veneno líquido, estão sob o controle de Satanás. Ele os governa, e eles cooperam. Carta 166, 1903.Seqüência do Beber e do Crime Satisfazendo a sede de bebida alcoólica o homem leva voluntariamente aos lábios aquela bebida que vai colocar abaixo do nível dos animais aquele que foi feito à  imagem de Deus. A razão fica paralisada, o Pág. 24intelecto é obscurecido, despertadas as paixões animais, e então, seguem-se crimes do caráter mais vil. Testimonies, vol. 3, pág. 561.Os Juízos de Deus em Nossos DiasPor causa da impiedade que se segue em grande parte em resultado do uso das bebidas alcoólicas, os juízos de Deus estão caindo sobre a Terra em nossos dias. Conselhos Sobre Saúde, pág. 432.A Lição da Cidade de São FranciscoPor algum tempo depois do grande terremoto ao longo da costa da Califórnia, as autoridades de São Francisco e em algumas das cidades menores e nas vilas, decretaram o fechamento de todos os bares. Tão notável foi o efeito dessa ordem estritamente executada, que a atenção dos homens pensantes dos Estados Unidos, e notadamente na Costa do Pacífico, foi dirigida para as vantagens que resultariam de um permanente fechamento de todos os bares. Durante muitas semanas a seguir ao terremoto de São Francisco, bem pouca embriaguez foi vista. Nenhuma bebida intoxicante foi vendida. O estado de desorganização e anormalidade nos negócios deu aos funcionários da cidade razão de esperar um aumento anormal de desordem e crime, e ficaram grandemente surpreendidos ao verificar o contrário. Aqueles de quem esperavam muita perturbação, não deram senão um pouco. Essa notável ausência de violência e crime foi em grande parte atribuída à  supressão da bebida intoxicante.Os redatores de alguns dos principais jornais foram de opinião que seria para benefício permanente da sociedade e edificação dos melhores interesses da cidade o fechamento permanente dos bares. O sábio conselho, porém, foi posto de lado, e dentro de breves semanas era dada permissão aos vendedores de bebidas alcoólicas para reabrirem seus lugares de comércio, a preço de licença consideravelmente mais alto do que era anteriormente pago ao tesouro da cidade.Na calamidade que sobreveio a São Francisco, o Senhor visava extinguir os bares que têm sido causa de tanto mal, tanta miséria e crime; e todavia os depositários do bem-estar público se demonstraram infiéis a seu encargo, legalizando a venda das bebidas. " Eles sabem que assim fazendo, estão licenciando virtualmente a prática do crime; e apesar do conhecimento desse seguro resultado, eles não se detiveram. " O povo de São Francisco terá de responder perante o tribunal de Deus pela reabertura dos centros de bebidas intoxicantes naquela cidade. Review and Herald, 25 de outubro de 1906.1906.Temperança pág 26O Bebedor não tem Desculpas Crimes de toda espécie têm sido cometidos por pessoas embriagadas, e todavia os que os perpetraram têm sido desculpados em muitos casos, por não saberem o que faziam. Isso não diminui a culpa do criminoso. Se com sua própria mão ele leva o copo à  boca, e toma deliberadamente aquilo que sabe ir-lhe destruir as faculdades da razão, torna-se responsável por todo o dano que causar enquanto se acha intoxicado, desde o momento em que permite que o apetite o domine, e troca suas faculdades de raciocínio por bebidas intoxicantes. Foi seu próprio ato que o levou abaixo dos animais, e os crimes cometidos quando ele se encontra em estado de intoxicação devem ser punidos tão severamente como se a pessoa estivesse na plena posse de seu raciocínio. Spiritual Gifts, vol. 4, pág. 125.
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