DR. JEAN APRESENTA

UMA CONTRA-ARGUMENTAÇÃO PARA ENNIS MEIER

 

REFERENTE AO ASSUNTO TRATADO EM JANEIRO/2009 SOBRE A LEI DE DEUS

Iniciado no www.adventistas.com e estendido ao www.adventistas.ws

 

  1. Uma Breve Explicação Para o Público em Geral.

Prezados estudiosos das Escrituras, membros e ex-membros da Igreja Adventista, simpatizantes e descontentes com a Igreja Adventista, visitantes ocasionais, devotos de Ellen G. White e outros a quem interessar possa esta mensagem,

Saudações Cordiais!

Há alguns dias remeti para o Site www.adventistas.com um bloco de quatro mensagens que foram publicadas no seguinte endereço eletrônico: http://www.adventistas.com/janeiro2009/4temas_debate.htm

Destes respectivos temas, dois em especial versam sobre minhas primeiras impressões sobre a Lei de Deus nominalmente chamada de os dez mandamentos que podem ser facilmente identificados em Êxodo 20.

Os referidos artigos estão enunciados nos seguintes endereços eletrônicos:

  • http://www.adventistas.com/janeiro2009/Estudo%20n.T009.%20Enfim%20Uma%20Prova%20de%20Que%20No%20Estamos%20Sujeitos%20aos%20Dez%20Mandamentos.doc

 

  • http://www.adventistas.com/janeiro2009/Estudo%20n.T010.%20A%20Questo%20da%20Lei%20e%20do%20Evangelho%20e%20o%20Adventismo.doc

No primeiro artigo procurei demonstrar de forma sistematizada que o dom de Deus, na concepção adventista está profundamente equivocado. Usei um texto principal de Ellen G. White onde ela declara:

 

"O dom de Deus é vida eterna sob condição de integral obediência. Review and Herald, vol. 4, p. 205.5.

No segundo artigo ampliei esta discussão pontuando um texto importante de Ellen G. White, qual seja:

 

Todos os que verdadeiramente se tenham arrependido do pecado e que pela fé hajam reclamado o sangue de Cristo, como seu sacrifício expiatório, tiveram o perdão aposto ao seu nome, nos livros do Céu; tornando-se eles participantes da justiça de Cristo, e verificando-se estar o seu caráter em harmonia com a lei de Deus, seus pecados serão riscados e eles próprios havidos por dignos da vida eterna.

A minha posição é a de que não há absolutamente nenhuma obra que o ser humano possa fazer que possa recomendá-lo a Deus, quer para fins de salvação, quer para fins de santificação.

Minha defesa é a de que antes de qualquer ponto doutrinário, a Bíblia centraliza toda a sua dogmática no fato de que houve um Concerto no tempo de Moisés e que depois houve um Concerto no tempo de Cristo. O segundo anulou o primeiro. E só podemos ter a certeza de nossa salvação por causa do segundo Concerto, onde Cristo oferece Sua vida em resgate de todos os que são de ser salvos.

Na minha avaliação Ellen G. White comete um grave erro declarando que cada um de nós deverá ser considerado digno da vida eterna sob a seguinte condição dupla: "e verificando-se estar o seu caráter em harmonia com a lei de Deus, seus pecados serão riscados e eles próprios havidos por dignos da vida eterna" (já citado).

Procuro entender a razão desta posição whiteana na Bíblia e encontro uma realidade rigorosamente oposta. Uma realidade onde não podemos ser salvos por qualquer tipo de obra nossa (Efésios 2:8-10).

No capítulo 3 de 2ª Coríntios, sobretudo no versículo 14, declara o apóstolo Paulo que o velho concerto está abolido e que ele efetivamente era aquilo que estava escrito nas duas tábuas de pedra do Monte Sinai, ou seja, os dez mandamentos.

As palavras, ipsis literis do apóstolo são: "Mas os seus sentidos foram endurecidos; porque até hoje o mesmo véu está por levantar na lição do velho testamento, o qual foi por Cristo abolido".

Não vou repetir o artigo que já apresentei no endereço eletrônico acima identificado, mas este é o ponto chave da questão que, depois da sua publicação, evidentemente causou e vai causar por um bom tempo, nos meio dos adventistas, uma considerável indignação contra minha exposição - mas, aqui está um ponto que muitos não entenderam:

  • Quem disse que o velho pacto está abolido não foi eu, Professor Jean Alves Cabral Macedo. Quem afirmou isto foi o apóstolo Paulo! Ele diz claramente no versículo 12 e 13 que tem tanta confiança no Novo Pacto que pode, baseado nele, ter a ousadia de declarar que o velho pacto está abolido e, para surpresa e lamentação de muitos adventistas, tal pacto é exatamente o que está nas ditas tábuas de pedra mencionadas por Paulo no mesmo capítulo em comento, no versículo 3 e 7.

Algumas pessoas se manifestaram contrárias as minhas exposições naqueles artigos e outras se manifestaram contentes com a forma com que foi descrito.

Entretanto, ocorre uma curiosidade que já percebi ser muito comum em outras situações, com pessoas que tratam de outros assuntos e são refutadas.

A maioria dos refutadores (estimo que cerca de uns 75%), ao invés de demonstrarem com uma clara apresentação textual, baseada na Bíblia ou no mais claro raciocínio o que consideram errado, resolvem ofender, praguejar, insultar, acusar e tornar um motivo de piada ou chacota as palavras do articulista original.

Eu já recebi e-mail particular me chamando de filho do Diabo, apostatado, pagão, revoltado, inimigo da Igreja verdadeira, dentre outras bobagens e tolices que para nada servem. E digo que nada servem porque: (a) eu não sou nem sequer conhecido pessoalmente destas pessoas, e (b) o verdadeiro alvo de meus escritos é o de fazer os nossos cérebros encontrarem bons fundamentos onde possamos fundamentar sem qualquer duvida a nossa fé.

Os meus refutadores são muito fracos em termos de travarem um bom debate. Parece (NÃO TODOS À CLARO!) que ficam profundamente desesperados com minha maneira de apresentar as coisas e não conseguem encontrar algo melhor que xingar-me.

Estive na Assembléia Legislativa do Ceará e em uma sessão um Parlamentar usou uma palavra contra um outro. Esta palavra foi: "mentiu". Imediatamente o Presidente da Mesa interrompeu o pronunciamento e pediu que o nobre parlamentar substituísse pela expressão "enganou-se", pois a anterior poderia estabelecer uma situação de quebra do decoro. O referido parlamentar então retratou-se imediatamente.

No calor da paixão de nossas argumentações, muitas vezes podemos desferir palavras duras contra as pessoas, mas, espero estar sendo claro que, meu interesse neste desiderato não é o de ofender, atacar, brigar ou amaldiçoar qualquer um dos participantes deste site. Digo isto porque tenho recebido e-mail*"*s com esta conotação e entendo que quem os envia está tão fora do evangelho que não percebe que é um dos mandamentos de Cristo aquele que diz que devemos amar as pessoas como Cristo amou.

Meu interesse neste site não é a vida pessoal de ninguém, mas o bom debate teológico sobre assuntos que estão na ordem do dia do adventismo - e digo isto porque este não é um site batista ou católico, mas o próprio nome diz: www.adventistas.com

 

  1. Minha Resposta ao Sr. Ennis Meier no Tema em Comento.

Muito bem, isto explicado, passo a considerar o pronunciamento do nobre irmão Ennis Meier que se poderá verificar em sua edição deste mês de Janeiro/2009 e que passo a transcrever em sua íntegra no quadro abaixo e, para o qual pretendo tecer algum comentário responsável, porque o teor de suas explanações precisam de uma resposta minha e porque representa uma iniciativa dele e minha de travarmos um bom debate e não de ofendermos um ao outro, porque aí seriamos dois malucos religiosos fanáticos.

  1. Do Que Declarou o Sr. Ennis em seu Site em Janeiro/2009.

Diz o Sr. Ennis em seu site www.adventistas.ws

 

 

O ENTERRO DA LEI DOS 10 MANDAMENTOS?
(contestação aos argumentos do Prof. Jean Alves Cabral Macedo no adventistas.com)

Falando de lei, somos obrigados a fazer analogia entre lei e leis.

Na arquitetura jurídica de um país, encontramos alguma coisa parecida com uma pirâmide: No topo está a CONSTITUIÇÃO, e logo abaixo vem as leis, propriamente ditas.

As leis semelhantes são agrupadas em Códigos, abaixo estão as leis complementares, decretos, regulamentação, instruções ministeriais, portarias, jurisprudência, doutrina, etc. etc. ... acabando sempre na interpretação dos homens que executam as leis, e na decisão dos tribunais.

O que o Apóstolo Paulo escreveu nas suas cartas sobre a lei, está no nível de "doutrina". (comentários) --- Junto com uma esdrúxula proibição da mulher falar em público.

O Prof. Jean Alves Cabral Macedo colocou a lei de Deus e as cartas do Apóstolo Paulo, tudo num mesmo nível ! --- Paulo simplesmente decretou o fim da lei.
Embora o professor não tenha se referido à proibição da mulher falar em público, com certeza vai defender essa proibição com o mesmo fervor, como defende a morte da lei. (I Cor 14:34)

No nosso exemplo da pirâmide, o texto da lei deve estar de acordo com a Constituição, mas o seu texto é que rege e sintetiza tudo o que fica para baixo.

Este arquétipo da legislação é comum aos 192 países membros da ONU, porque todos os seres humanos pensam disciplinados pela mesma lógica.

A lógica de tudo tem as raizes na matemática. --- Quem sabe matemática, vai entender a relação da lógica com tudo o que fazemos na vida diária. (lógica comum)

A lógica binária usada nos computadores, é igualmente verdade nos US, Brasil, ou na China. (trabalho há 30 anos com circuitos de lógica de computadores)
Na lógica digital não existe mais ou menos, e só existe 1 e zero.
A lógica digital disciplina e ordena a mente, influenciando até na forma de se relacionar com a verdade. (não adianta mentir) --- Na lógica digital não há como SOFISMAR, e as regras são imutáveis.
Na religião acontece a prostituição da lógica, onde valem todos os argumentos, incluindo a anti-lógica.

Em todos os 192 países membros da ONU as leis estão escritas com letras impressas em papel, e os juizes fazem referência ao que está escrito.
Só em religião acontece a anti-lógica: Lei sem letras --- 3 em 1 --- Jesus co-eterno morreu na cruz --- FILHO só de mentirinha, e outras manifestações irracionais dos humanos !

Tomemos como exemplo o aspecto penal da legislação:
Lendo os comentários do jurista Nelson Hungria
, (doutrina) eu vou entender muito melhor o Código Penal Brasileiro.

Porém, o que eu não posso fazer, é substituir o Código Penal Brasileiro pelos comentários do Professor Nelson Hungria, porque eles não definem o crime com as próprias palavras do LEGISLADOR.
Nelson Hungria embora pensador ilustre, não tinha a autoridade de LEGISLADOR outorgada pelo povo.

A lei de Deus dos 10 mandamentos, foi dada para homens com a mesma lógica dos que fazem a "lei dos homens", e não poderia ser diferente. A lógica é comum a todos os homens, e os fundamentos estão na matemática.

Na lei de Deus, para entendermos o que significa guardar o sábado, primeiro define, e depois acrescenta: "...não farás nenhuma obra, ... nem tu, nem teu filho, nem o estrangeiro que está para dentro das tuas portas" ...assim por diante.

Estas definições, e explicações não são encontradas nas cartas do Apóstolo Paulo, e não posso substituir o que o apóstolo disse no lugar da lei de Deus !

SÓ A LEI DE DEUS (10 Mandamentos) TEM A AUTORIDADE DO LEGISLADOR. --- FOI ESCRITA PELO DEDO DE DEUS.

O Apóstolo Paulo não foi LEGISLADOR, e suas cartas não tem autoridade para substituir a Lei de Deus. (independente de qualquer interpretação)

O que Theodore Mueller, ou o Chacrinha falaram, não altera a meridiana escala de valores apresentada na Bíblia.

O que o Dr. Jean Alves Cabral Macedo pretende fazer, é desvincular a lei do seu texto, substituindo-a pela doutrina. (isto é, ficam só os comentários de quem não foi legislador)
Com uma doutrina vaga e filosófica, todos ficam livres para interpretar a lei como bem entenderem.

Baseado no nosso exemplo da pirâmide, o Dr. Jean quer que todas as letras sejam apagadas e fique só o "Espírito da Lei ", que cada cristão entende de forma diferente.

Esse "disparate de lógica" só acontece em religião, pois não se verifica em nenhuma atividade humana. ---
Cada cabeça uma sentença. --- Cada um acaba fazendo a sua própria lei.

Em tempo: A nossa pregação anti-trindade, não pretende reverter a maré da apostasia na Igreja Adventista. Não há previsão bíblica que indique alguma mudança para melhor.

Breve comentário ao texto em referência: clique
Uma típica argumentação
"sabor protestante".

Hebreus 7:12
está se referindo à "lei do dízimo". No verso 5 fala em "dízimos recolhidos de acordo com a lei". --- A lei dos 10 mandamentos não trata de dízimos e portanto está se referindo a lei cerimonial, no tocante ao imposto agrário.
O texto em epígrafe dá ênfase ao cancelamento do dízimo, cujo histórico é feito nos primeiros versos do capítulo.

Um equivocado Atestado de Óbito dos 10 Mandamentos, baseado-se em textos mal entendidos e em cartas de um simples apóstolo.
O Apóstolo Paulo não era "Legislador", e independente de qualquer interpretação, não se pode anular uma lei escrita pelo próprio Deus, com as cartas filosóficas de um apóstolo.
Não existe essa coisa, de eliminar a letra da lei, substituindo por subjetividades, e continuar achando que tudo o que estava na lei continua valendo.(tudo, exceto o sábado)
O ilustre professor incorre em erros primários, tropeçando na simples leitura do texto bíblico, e mostra sua precária noção da autoridade, e magestade do Legislador.

Não chego ao ponto dos ebionitas, cristãos primitivos que não aceitavam Paulo como discípulo de Jesus pela sua contrastante filosofia concernente à lei de Deus. --- Mas, o Professor Jean Alves Cabral Macedo simplesmente ignorar o que Jesus disse sobre a lei, e dar uma dimensão exagerada às cartas do Apóstolo Paulo, não tem cabimento.

 

 

  1. Considerações Sobre o Texto Acima.

Vou pontuar cada argumento acima exposto, para que a minha réplica à sua contestação possa ser compreendida, ponto por ponto.

  1. À claro que não concordo com a contestação do Sr. Ennis. Ela foge de três preceitos essenciais para o bom debate. E estas regras não foram inventadas por minha cabeça. Estão explicitadas na Bíblia. São elas:
  2. O princípio de que devemos nos prender unicamente ao que está fundamentado na Bíblia:

 

1Co 4:6

E eu, irmãos, apliquei estas coisas, por semelhança, a mim e a Apolo, por amor de vós; para que em nós aprendais a não ir além do que está escrito, não vos ensoberbecendo a favor de um contra outro.

Mat 22:29 -

Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus.

Mar 12:24 -

E Jesus, respondendo, disse-lhes: Porventura não errais vós em razão de não saberdes as Escrituras nem o poder de Deus?

∙ Se uma contestação vai ser apresentada, ela deveria ser exposta com base neste princípio, porque poderíamos descarrilhar do trilho da verdade e ficarmos disputando o orgulho intelectual (ensoberbecidos). Não há na explanação acima identificada qualquer explicação organizada sobre meus dois artigos originais que publiquei no www.adventistas.com e, nem há qualquer explanação sobre minha refutação à primeira análise do Sr. Ennis, publicada na parte em que o quadro acima declara em azul "clique".

  1. Até o presente momento, não foi apresentada uma argumentação que demonstre que o apóstolo Paulo cometeu um erro doutrinário ou que tenha ferido os princípios da verdade. Não foi apresentado nada que prove que os dez mandamentos não seja realmente o velho concerto, como se vê de modo absoluto nos versos sagrados agora listados:

Então o Senhor vos falou do meio do fogo; e a voz das palavras ouviu, porém, além da voz, não viste semelhança nenhuma. Então, vos anunciou Ele o Seu Concerto, que vos prescreveu, os Dez Mandamentos, e os escreveu em duas tábuas de pedra.

Subindo eu ao Monte a receber as tábuas de pedra, as tábuas do Concerto que o Senhor fizera convosco, então fiquei no Monte quarenta dias e quarenta noites; pão não comi e água não bebi; e o Senhor me deu as duas tábuas de pedra, escritas com o dedo de Deus, aquelas palavras que o Senhor tinha falado convosco no Monte, do meio do fogo, estando reunido todo povo.

Disse mais o Senhor a Moisés: escreve estas palavras; porque conforme ao teor destas palavras tenho feito Concerto contigo e com Israel. E esteve ali com o Senhor quarenta dias e quarenta noites; não comeu pão, nem bebeu água, e escreveu nas tábuas as palavras do Concerto, os Dez Mandamentos.

Nela pus a arca em que estão as tábuas da Aliança que o Senhor fez com Israel.

 

Nada havia na arca senão só as duas tábuas, que Moisés ali pusera junto a Horebe, quando o Senhor fez aliança com os filhos de Israel.

a O princípio de que não devemos falsificar a Palavra de Deus:

 

2Co 2:17 -

Porque nós não somos, como muitos, falsificadores da palavra de Deus, antes falamos de Cristo com sinceridade, como de Deus na presença de Deus.

2Co 4:2 -

Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia nem falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo o homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade.

∙ O Sr. Ennis usa expressões que objetivam desmontar meus artigos e minhas explanações, mas eu pergunto: onde eu falsifiquei a Palavra de Deus?

"O Prof. Jean Alves Cabral Macedo colocou a lei de Deus e as cartas do Apóstolo Paulo, tudo num mesmo nível!"

"Na religião acontece a prostituição da lógica, onde valem todos os argumentos, incluindo a anti-lógica"

"O que o Dr. Jean Alves Cabral Macedo pretende fazer, é desvincular a lei do seu texto, substituindo-a pela doutrina. (isto é, ficam só os comentários de quem não foi legislador). Com uma doutrina vaga e filosófica, todos ficam livres para interpretar a lei como bem entenderem."

  • Ora, eu não coloquei a lei de Deus e as cartas de Paulo no mesmo nível. De forma alguma! Eu apenas sigo o que parece ser claro em todo o Mundo Adventista desde seu fundamento: "a Bíblia inteira, com todos os 66 livros como temos em casa é a Palavra de Deus e, o Espírito de Deus inspirou e revelou a verdade nestas palavras santas".
  • Se o Sr. Ennis se baseia no texto do Year Book Adventista de 1914 para defender que a Trindade não era um dogma entre os adventistas originais e, por hipótese, eles seriam os verdadeiros servos de Deus naquela ocasião, por que não aceitar o que diz o mesmo texto que ele usa para defender sua posição na questão da Bíblia? O texto diz: "That the Holy Scriptures of the Old and New Testaments were given by inpiration of God, contain a full revelation of his will to man, and are the only infallible rule of faith and practice".
  • Nada há na doutrina cristã, na doutrina adventista, na doutrina protestante sobre qualquer possibilidade de Paulo de Tarso nao ser rigorosamente um apóstolo, profeta, homem de Deus e autoridade em doutrina e um dos líderes da Igreja Original.
  • O Sr. Ennis, em sua apresentação não deixa dúvidas de que não crê nos escritos de Paulo de Tarso e usa de uma grave acusação contra o apóstolo. São suas palavras:

 

 

 

"O que o Apóstolo Paulo escreveu nas suas cartas sobre a lei, está no nível de "doutrina". (comentários) --- Junto com uma esdrúxula proibição da mulher falar em público."

 

  • O Sr. Ennis considera a explanação de Paulo em 1ª Coríntios 14 sobre a proibição de mulheres falarem nos cultos presididos por Paulo com base em quê? Em suas próprias impressões ou opinião?
  • A deselegante comparação do Pastor Mueller com o Chacrinha não foi feliz, porque o que haveria na explanação do Sr. Ennis que pudesse ser digno de uma consideração respeitosa?
  • Cadê o argumento bíblico que desmonta o fato de que o velho pacto é de fato os dez mandamentos e eles foram abolidos? Este é o único meio de derrubar meus argumentos. Fora disto não existe nada a não ser uma explicação do Sr. Ennis sobre leis humanas e como elas são entendidas, da questão autoritativa da ONU, dos 192 países que estão lá, de matemática, e sua opinião pessoal de que eu teria cometido erros primários, tropeçando na simples leitura do texto bíblico e, que eu teria mostrado minha noção precária da autoridade e majestade do Legislador".
  • Agradeceria muito que ao invés de simplesmente dizer isto, o nobre ancião apresentasse um sério e firme estudo bíblico que me tirasse desta situação miserável e de perdido em meus pensamentos. Repetirei a pergunta: como provar que os dez mandamentos não são o velho pacto e que este pacto não foi definitivamente abolido na cruz?
  • Eu não ignoro o que Jesus disse sobre a Lei, mas seria eu mais sábio que Paulo de Tarso que foi convocado cara a cara por Cristo para ser seu apóstolo na estrada de Damasco e, depois, pelo que depreendo do argumento do Sr. Ennis, Paulo teria abolido os dez mandamentos e teria se tornado ele um mestre do demônio? O texto de 2ª Coríntios 3:14 é um texto satânico posto na Bíblia porque Paulo se transformou em um filósofo?
  • Eu dei uma dimensão exagerada das cartas de Paulo? Então os dez mandamentos são maiores que todo o resto da Bíblia? São maiores que o próprio evangelho? Mas como a guarda da lei poderia me salvar para vida eterna?
  • O meu argumento não é sobre a questão da mulher em 1ª Coríntios 14, mas poderíamos tratar deste assunto em outra oportunidade. Todavia, o problema do Sr. Ennis é que ele confia parcialmente nos escritos do apóstolo Paulo. E eu pergunto: os leitores que acompanham estes temas e debates concordam que Paulo de Tarso cometeu um sacrilégio em suas epístolas? Ele foi herético ao escrever 2ª Coríntios 3 e dizer que a Lei foi abolida? Devo jogar este capítulo na lata de lixo e considerá-lo uma revelação demoníaca? O apóstolo falou sob inspiração satânica?
  • A doutrina dele é desagregadora da verdadeira fé?
  • Estas são as questões em pauta! Eu não creio em uma Bíblia dividida. Creio que se eu estiver errado em minhas considerações nos dois artigos, poderei ser persuadido por um nobre irmão que se disponha me mostrar com argumentos claros que o velho concerto que é os dez mandamentos não foi abolido e somos salvos pelas nossas obras - pois esta é a proposta de White como já demonstrei.
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