Expulsos de Icônio pela perseguição, os apóstolos foram para Listra e Derbe, na Licaônia. Estas cidades eram habitadas principalmente por um povo supersticioso e pagão, mas havia entre eles alguns dispostos a ouvir a mensagem evangélica e aceitá-la. Nesses lugares e arredores os apóstolos decidiram trabalhar, esperando escapar ao preconceito e perseguição dos judeus.
    Em Listra não havia sinagoga judaica, embora vivessem na cidade uns poucos judeus. Muitos dos habitantes de Listra adoravam num templo dedicado a Júpiter. Quando Paulo e Barnabé apareceram na cidade, e, congregando os listrianos em torno deles lhes explanaram as verdades simples do evangelho, muitos procuraram relacionar essas doutrinas com suas supersticiosas crenças na adoração de Júpiter.
    Os apóstolos se esforçaram por comunicar a esses idólatras o conhecimento de Deus, o Criador, e de Seu Filho, o Salvador do gênero humano. Chamaram, primeiramente, a atenção deles, para as obras maravilhosas de Deus - o Sol, a Lua e as estrelas, a bela ordem das sucessivas estações, as poderosas montanhas coroadas de neve, as majestosas árvores, e várias outras maravilhas da natureza, as quais testemunham uma capacidade além da compreensão humana. Mediante essas obras do Todo-poderoso, levaram os apóstolos o espírito dos gentios à contemplação do grande Governador do Universo.
    Havendo tornado claras as verdades fundamentais concernentes ao Criador, falaram os apóstolos aos habitantes de Listra a respeito do Filho de Deus, que veio do Céu ao nosso mundo por haver amado os filhos dos homens. Falaram de Sua vida e ministério, Sua rejeição por parte daqueles a quem veio salvar, Seu julgamento e crucifixão, ressurreição e ascensão ao Céu, para aí atuar como advogado do homem. Assim, no Espírito e no poder de Deus, Paulo e Barnabé pregaram o evangelho em Listra.

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