À cultivada há 5 mil anos na Ásia central, de onde foi levada para o ocidente. Comum nas mais ersas sociedades, a cebola já fazia parte do hábito alimentar de hindus, egípicios, gregos e romanos antigos e, hoje, figura entre as três principais hortaliças consumidas, ao lado do tomate e da batata.

A Escritura Sagrada também descreve a utilização deste alimento pelos egípcios e quando os judeus saíram do Egito pela mão do Senhor e foram enviados para o deserto, eles reclamavam que não tinham a carne e os alimentos que comiam quando eram escravos dos egípcios: Lembramo-nos dos peixes que no Egito comíamos de graça, e dos pepinos, dos melões, dos porros, das cebolas e dos alhos. Num 11:5

Foi encontrada freqüentemente em sarcófagos, sendo associada às superstições e mitologias egípcias. Há documentos que descrevem a importância da cebola como alimento e seu uso em arte, medicina e na mumificação.

Na Pérsia e que hoje é o Irã, dali, irradiou-se para a África e por todo o continente europeu. Do Velho Mundo, foi trazida para as Américas, pelos primeiros colonizadores. Todos os povos antigos (caldeus, gregos e romanos) a consumiam em larga escala.
No Brasil, era cultivada, de início, apenas nos Estados sulinos, especialmente no Rio Grande do Sul, onde se aclimatou muito bem. Aos poucos, foi interessando a outras regiões, sendo, atualmente, cultivada desde o Nordeste até o extremo Sul do país. As espécies mais cultivadas por aqui são as amarelas-do-rio-grande, chata-roxa-da-argentina, amarelo-rósea-das-canárias e branco-de-nápoles. O cultivo exige sol e terra sadia, um tanto seca, com boa adubação e drenagem. A colheita se faz quando as hastes começam a murchar. Seu período de safra é de setembro a março. No Brasil, são consumidas as cultivares branca e roxa de cebolas.

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