Este povo, de número relativamente reduzido, por volta de 1300 a.C. começou a libertar-se da tutela babilônica, iniciando sua expansão. Esta, na sua primeira fase, teve em Teglat-Falasar I , que combateu arameus, hititas e sírios, seu grande nome.
Seus sucessores eram, porém, fracos e os assírios entraram em temporária decadência. No século VIII a.C. reiniciaram-se as conquistas com Teglat-Falasar III , culminando com a conquista da Babilônia. Os povos do Crescente Fértil foram sendo sistematicamente batidos pela característica ferocidade dos assírios.
Sargão II conquistou o reino de Israel, Senaqueribe conquistou a Fenícia e impôs pesados tributos ao reino de Judá, enquanto Esarhaddon tomava o Egito. Após Assurbanípal, dono de imenso império, quase não houve mais conquistas. As rebeliões nas diferentes partes do império sucediam-se, culminando com a tomada de Níneve em 612 a.C. por parte de Ciaxares, rei dos medos, e Nabopolassar, rei dos caldeus.
Sempre absorvidos por suas campanhas militares, os assírios vincularam seus progressos artísticos a esse fator. Sem possuir uma economia, uma literatura ou uma religião de destaque, os assírios só se desenvolveram nas ciências médicas, visto que o bom estado das tropas era necessário para as campanhas militares.
Aproveitando-se do legado sumério, os assírios desenvolveram uma cultura pouco original. Seu apogeu deu-se no reinado de Assurbanípal, que construiu uma biblioteca em Níneve, capital assíria, e protegeu as artes que tivessem temas de guerra ou esportes.

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