(apag)Dieta livre de carne e rica em vitamina B2 pode regredir Parkinson

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Estudo revela que portadores da doença apresentam deficiência da vitamina e ingerem muita carne vermelha; nova dieta fez com que a recuperação média motora dos pacientes saltasse de 44% para 70% em apenas três meses de tratamento

Incluir vitamina B2 e tirar carne vermelha. Essas duas pequenas alterações na dieta de portadores da doença de Parkinson estão trazendo grandes benefícios para um grupo de 31 pessoas que participa de um estudo realizado por Cícero Galli Coimbra, neurologista e professor livre-docente de Neurologia Experimental da Unifesp. Os pacientes, a maioria em tratamento no Hospital do Servidor Público Municipal, estão verificando não apenas a estagnação da doença como também sua regressão. Os dados preliminares da pesquisa foram apresentados no 6º Congresso Internacional sobre doença de Alzheimer e Parkinson, realizado em Sevilha, Espanha, no começo de maio.

Com apenas três meses de tratamento e dieta, a recuperação média da função motora dos pacientes passou de 44% para 70%. "Os melhores resultados são encontrados nos pacientes que estão nas fases iniciais da doença", explica Coimbra. "Entretanto, existem casos de pessoas que se tratam há muito tempo e que tiveram uma melhora na função motora de 15% para 90% após a intervenção." Um dos casos descritos por Coimbra é o da professora Cirlei Favaro, de 66 anos. Portadora de Parkinson há quase dez anos, ela precisava de auxílio para se levantar e reclamava da falta de equilíbrio mesmo com a ingestão dos remédios. Seus sintomas antes de iniciar o tratamento, em setembro de 2002, eram característicos da fase 4 do problema (leia box).

Sete meses depois da administração da vitamina e de ter eliminado a carne vermelha (de vaca e de porco) e derivados (frios e miúdos) do cardápio, Cirlei comemora: os sintomas regrediram, permitindo que ela voltasse a dirigir e a andar a pé nas ruas sem medo de cair. Hoje, suas características se assemelham í s de pacientes que estão na fase 1 da doença. "Agora, tenho aversão ao alimento que mais consumi na vida: a carne vermelha."

O alívio também foi grande para a dona-de-casa Nirce Alves dos Santos, 66, que teve a confirmação do diagnóstico há apenas dois anos. Antes de iniciar a reposição da vitamina B2, há seis meses, consumia carne vermelha pelo menos quatro vezes por semana e seus sintomas a colocavam na fase 2 da doença. Atualmente, ela está livre não só desses sintomas como também da medicação indicada a portadores de Parkinson. "Minha única preocupação agora é tomar a vitamina na hora certa."

Fonte: http://unifesp. br/comunicacao/ jpta/ed179/ pesquisa4. htm

Guyton AC, Hall JE. Fisiologia Humana e Mecanismos das Doenças. 6 ed. Koogan: São Paulo, 1998.

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