Código VBDA-E0010-P
Muitas pessoas não conseguem compreender a justiça divina, ora Deus é justo e com a justiça ele não pode justificar o ímpio, e condenar o justo1, fizeste isso e mesmo Deus se auto consideraria abominável. A justiça é algo natural de forma a não determinar que o ímpio seja determinado como justo, "Aquele que disser ao ímpio: Justo és; os povos o amaldiçoarão, as nações o detestarão"2. Ora o que temos é que "porque não justificarei o ímpio"3. Até agora poderemos construir fatores de organização lógica.
1- O que justifica o ímpio, e o que condena o justo, são abomináveis ao Senhor
2- Não justificarei o ímpio.
Com estes dois pontos o ímpio não poderá ser justificado. Com clareza é descrito as funções de injustiça "justificam o ímpio por peitas, e ao inocente lhe tiram o seu direito"4, veja que temos uma clareza de que o ímpio não possa ser justificado, mas temos um verso que diz " mas crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é contada como justiça"5. E agora temos um problema em justificar o ímpio ou não justificar o ímpio. Para tal necessitamos observar o significado das palavras ímpio nos versos, no verso "porque não justificarei o ímpio"3, a palavra em grego é "???????? - asebe?s"6, descrevendo a pessoa que não é ligada a Deus. Ou seja o conceito da antítese de (Santo) - (não santo), assim o não santo é o termo para ímpio no verso. "mas crê naquele que justifica o ímpio"5, e nisso temos também o mesmo termo. E agora Deus justifica ou não justifica o ímpio?
Nisto temos o fator de imputado, "Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputará o pecado"7, imputação envolve julgamento e por tal envolve análise de fatos. Vamos fazer um exemplo, imagine que uma pessoa em uma indústria acesse todos os sistemas para ligar uma máquina e ao ligar havia uma pessoa dentro e esta morre. Ora, a fase em que o homem é morto ocorre no ato do indivíduo apertar o botão. Então, por causa da atuação do controlador da máquina um homem morreu, ou seja o homem controlador da máquina matou outro homem. Ao ir para um julgamento será analisado os fatores que geraram tais coisas, e assim o controlador da máquina não terá imputado esta culpa sobre si. Este fato é um sistema muito racional, visto o texto "Mas Deus, não levando em conta os tempos da ignorância"8, assim uma coisa é cometer o ato outra coisa é ser condenado na justiça pelo ato.
De fato algo cometido não pode ser determinado pela justiça apenas pela ação, "obra da lei escrita em seus corações, testificando juntamente a sua consciência e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os"9, assim uma coisa é a ação do fato outro é a consciência e os pensamentos que podem acusar ou defender. Visto que é necessário o "Deus há de julgar os segredos dos homens"9, assim imputar envolve uma análise e não apenas o ato.
Pode se observar a justiça no conceito de que a iniqüidade do pai não passe para o filho "o filho não levará a iniquidade do pai, nem o pai levará a iniquidade do filho"10, ora o que temos é que a justiça esta ligado na justiça e não na consequência, e por isso mesmo uma ação estar ligado a um fato ilícito ele deve ser analisado pelos fatores envolvidos. Por exemplo o homem é culpado pelo pecado de Adão? Ora, o texto diz "o filho não levará a iniquidade do pai, nem o pai levará a iniquidade do filho"10, mas temos o texto "por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso todos pecaram."11, o que temos é que a morte passou para todos os homens e por isso que diz que todos pecaram, mas o texto diz, "o filho não levará a iniquidade do pai, nem o pai levará a iniquidade do filho"10, o que temos é que um é o fato, outro é o mérito. Ou seja uma grávida pode destruir sua saúde e conseqüentemente destruir a saúde de seu filho, ora, o pecado é da mãe, mas mesmo o filho sofrendo do pecado da Mãe, a criança não é culpada pelo pecado. Assim, não se pode imputar o pecado da destruição da saúde no filho por culpa da mãe, "o filho não levará a iniquidade do pai, nem o pai levará a iniquidade do filho"10, mas as conseqüências recaem no filho "por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso todos pecaram."11, ora não se pode imputar o pecado de Adão para quem não cometeu o pecado, mas todos que nascem de Adão recebem as características de Adão, mas não pode ser condenado como Adão.
Assim podemos gerar a dubiedade de termos, por exemplo sabendo que o termo ímpio é a tradução direta da negação do santo, ou seja o não santo, temos que após o pecado de Adão todos os homens não são mais santos, ou seja estão destituídos da glória12 de Deus que santifica. Ora se uma pessoa nascesse como Adão nasceu, então tal pessoa seria santa, pois não teria as consequências do pecado de Adão. A questão da justiça envolve, por que Adão podia nascer com a glória de Deus, e os outros não tem o direito de nascer com a glória de Deus? Ora é claramente visto no sistema a injustiça da ação dada o direito a Adão e não dado o direito aos outros homens. Por isso o julgamento do justo Juiz. E só ele imputa pecado aquele que é culpado do pecado.
Mas por que tal discrepância ocorreu? Ora, o salário do pecado é a morte13, mas Adão ao pecar não morreu, tendo ele morrido não geraria descendência sofredora consequência do seu pecado. A lei não foi atuada no ponto inicial, destruindo Adão e Eva, e isso ocorre por causa da misericórdia, mas o princípio da misericórdia envolve o sofrimento. Por exemplo uma pessoa tem uma dívida e ela é perdoada, ora mas a dívida continua, ela vai gerar fatores pelo não pagamento da dívida, ora aumentando o trabalho de uma empresa e tendo maior lucro pode se pagar a dívida, mas outros tiveram que trabalhar para pagar essa dívida. Assim é o pecado, a misericórdia lança um sofrimento para todas as gerações, e ampliação tanto do pecado como das consequências.
Fazendo um exemplo fácil é que se Adão e Eva tivesse sido morto no ato do pecar, Caim não teria matado Abel. Nem todos os grandes pecados cometidos por exemplo por Hitler haveria sido cometidos. Logo pela misericórdia o sofrimento amplia proporcionalmente ao tamanho da misericórdia. Assim alguém paga o preço e isso é fator da misericórdia. Mas é necessário justiça, e não só misericórdia, a justiça determina que o culpado receba a justa condenação. Uma coisa é a consequência outra coisa é a justiça. Por exemplo uma pessoa esmurra outra, depois de esmurrar, ela leva no hospital, cuida até ficar toda curada, e ainda dá um valor em dinheiro, isso é justiça? De forma nenhuma, utilizar destes sistemas teremos estupradores, torturadores e outros sendo julgados por justo. E assim isso não é justiça, justiça não é meramente reverter uma consequência, e sim culpabilizar o culpado.
Por exemplo segundo a lei de Talião "olho por olho dente por dente", se uma pessoa matar, ela deve ser morta, ora a pessoa que foi decretada a morte por matar, ira fazer com que o morto viva? Claro que não. E se o que foi morto tiver família, ao matar o assassino, isso vai dar o sustento para a família do assassinado? Claro que não. Assim justiça não resolvo o problema, o problema é resolvido com a misericórdia.
Assim justiça e misericórdia andam juntas. Misericórdia não pode inocentar o culpado, o a condenação não exclui a misericórdia. E nesse sentido o homem que não é santo e deseja ser santo, ele não era santo por culpa de quem gerou o pecado, mas aquele que não é santo e deseja não ser santo, ele é culpado pois compactua com quem gerou o pecado.
Logo Deus não pode ser justo se condenar a morte quem deseja não pecar, nem pode absolver quem deseja pecar. E nisso se tem o verso "O que justifica o ímpio, e o que condena o justo, são abomináveis ao Senhor, tanto um como o outro."1, Muitas pessoas idealizariam que a pessoa é salva pelos seus méritos, ora se não tivesse a misericórdia divina, Adão teria sido morto, e ninguém teria vindo a existência. Logo somos salvos pela misericórdia de Deus que colocou seu espírito por penhor, e por isso a vida permanece.
Assim se uma pessoa deseja de coração viver segundo as regras de Deus, Deus não pode rejeitar, visto se rejeitar seria um ser injusto. Mas isso é algo que ocorre por misericórdia e não por direito. Assim Deus é regido pela justiça, mas possui misericórdia desde que a misericórdia não seja injustiça, "que mates o justo com o ímpio, de modo que o justo seja como o ímpio; esteja isto longe de ti. Não fará justiça o juiz de toda a terra?"14.
Assim o fundamento para imputação da justiça é considerar todas as coisas contra a lei de Deus como errado, e desejar de coração viver em um local em que todos obedeçam as leis de Deus. A violação destas vontades retira o indivíduo de ser salvo. Enquanto a salvação seja Cristo que estende a mão, deve o homem estender a mão para desejar ir onde Cristo leva. E isso é imputado por Justiça, definindo que o homem não desejava o pecado que Adão cometeu, e que se não fosse Adão não teria vivenciado o pecado. Mas pela misericórdia de Deus somente todas as coisas ocorrendo é que foi possível formar a si, da semente de Adão, mas que renega o pecado. Este é o ato de segurar na mão de Cristo.
Mesmo assim o pecado deve ser imputado ao causador do mal, este é definido como bode Azazel15. O bode Azazel carrega o pecado dos arrependidos, e tal bode não é morto, Azazel é o termo relativo ao Mal, ou a dureza de coração, vontade de ser ímpio. Assim o ser que o representa será imputado o pecado dos arrependidos, definindo que a culpa do pecado de tais é de Azazel. Não fosse Azazel tais não haveriam de ter pecado. Assim temos que Jesus paga o preço pela misericórdia, e Azazel pela culpa. E assim Justiça e misericórdia são satisfeitos.
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