Nutrição Clinica dietas modificadas

VIEW:618 DATA:2020-03-20

Em nutrição clínica temos dietas que tenham.
Em relação ao volume podem ser, normal, aumentado ou diminuído.
Em relação a Consistência , normal, pastosa, leve, líquida, líquida sem resíduos
Em relação ao resíduos, podem ser com ou sem resíduos

Resíduos são partes do alimento que não são digeridos, normalmente fibras, e partes dos alimentos difíceis para digerir, e que normalmente dão volume ao bolo fecal, no intestino.

O método básico para uma avaliação nutricional.
Se encontra em utilizar histórico alimentar, exame físico, medidas antropométricas e exames bioquímicos.
Envolve uma interpretação de múltiplos indicadores, para um diagnóstico nutricional, e monitoramento da adequação da intervenção nutricional.

Em relação a diferença de consistência, é indicado:
Dieta sem resíduos, em pré e pós-operatório imediato, endoscopia alta (EDA), colonoscopia, pós quimioterapia e pós radioterapia.
Dieta com resíduos: pré e pós-operatório com maior intervalo de horas, mucosite, diarreia aguda, pós quimioterapia e radioterapia.

Em situações patológica podemos ter as seguintes dietas.
Dieta geral: Completa nutricionalmente, não restringindo as calorias ou nutrientes. Indicada para pacientes sem necessidades específicas.
Dieta branda: Completa nutricionalmente, menor teor de fibras, são abrandadas pela cocção, reduzindo a formação de resíduos. Indicada, para pacientes pré-cirúrgicos, uso de próteses dentárias, dificuldades na mastigação ou deglutição, enfermidades do esôfago, gastrite ou úlcera péptica.
Dieta pastosa: Completa nutricionalmente, com consistência modificada, forma pastosa ou (purê ou amassados). Para pacientes com dificuldades na mastigação ou deglutição, decorrentes, de inflamação, danos neurológicos, distúrbios neuromotores, retardo mental grave, doença esofágica, alterações anatômicas da boca, e uso de prótese dentária.
Dieta líquida: indicadas para pacientes no pós-operatório e com dificuldades de mastigação e deglutição, mas que não tenham risco de broncoaspiração. Trata-se de dieta de transição e normalmente é inadequada do ponto de vista nutricional.

Dieta leve: Pré e pós-operatório e pacientes com dificuldades de mastigação e deglutição.


Principais parâmetros que devem ser avaliados durante a elaboração do prontuário nutricional
1 Antropometria: avaliar percentual de gordura corporal e de massa magra para comparar a evolução do paciente antes e depois da prescrição dietética;
2 Exames laboratoriais: avaliar os dados bioquímicos para observação de possíveis ou deficiências nutricionais, assim como, avaliar biomarcadores relacionados com doenças crônicas não transmissíveis.
3 Exame Físico: avaliar sinais físicos relacionados com determinadas doenças;
4 Hábitos alimentares, preferências e aversões: para melhor adesão ao tratamento nutricional baseado em um plano alimentar individualizado;
5 Intolerância e Alergias alimentares: não trazer nenhum prejuízo a saúde do paciente, quando diagnosticado intolerâncias e alergias, orientá-los quais alimentos devem ser excluídos ou incluídos na alimentação;
6 Capacidade Funcional: verificar se o paciente é capaz de se alimentar adequadamente, por via oral, sem ajuda de outrem, para que ocorra adequado fornecimento de nutrientes ao paciente.

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