Viver é uma arte extremamente complicada, mas por outro lado extremamente fácil,
tudo depende do modo como você observa a vida.
Quando somos favoráveis a realidade, a vida se torna extremamente fácil, mas
quando somos contrários a realidade a vida fica extremamente complicada.
Uma das regras de viver bem, é se alimentar bem. Outra, é não ser sedentário,
outra é ser feliz com a realidade, de forma a aceitar o caminho real, ao invés
do gosto imaginativo.
Vamos analisar o alimentar bem. Para tal, vamos iniciar conhecendo dados de um
programa que nos facilita observar a quantidade de nutrientes que tem um
alimento. Algumas pessoas consideram que analisar os alimentos e comer a
quantidade de nutrientes necessários, é uma forma de parecermos robôs! Mas
pergunto: Se um homem comer batatas fritas e tomar refrigerante durante muito
tempo, sendo feliz com o sabor, por acaso isso não geraria uma anemia nele?
Nosso corpo é uma máquina que precisa de nutrientes específicos, a falta dos
nutrientes gera problemas de saúde. Lembra que falei sobre a realidade? Então,
realidade é saber que nosso sistema biológico é altamente organizado e a
alimentação deve seguir as regras específicas da natureza.
Por isso, vamos começar, com a idéia de que atualmente o ato de comer carne,
gera devastação das florestas, pois é necessário pasto para os animais, e a
multiplicação dos animais de corte acaba consumindo fortemente os recursos
naturais da Terra. Para isso, podemos usar a proteína vegetal texturizada, que é
um produto da soja. Quando nos alimentamos com os produtores primários, como as
plantas, o impacto na natureza é muito menor que consumir os consumidores
primários.
Portanto, vamos analisar a proteína vegetal texturizada. Segundo a Organização
Mundial de Saúde, os valores recomendados em energia diária, para proteínas é de
10 a 15%, o de lipídios de 10 a 35% e de carboidratos de 55 a 75%.
Mas a composição da proteína vegetal em energia é 58,4 %, ou seja a proteína
vegetal, é altamente proteica, o que é lógico. Sendo 43% acima do valor que
seria o recomendado, ou seja alimentando só com proteína vegetal durante todo o
dia até a necessidade energética ser alcançada, estaríamos com 43% de proteínas
acima do recomendado pela Organização Mundial de Saúde.
Mas é lógico que ninguém vai achar que é correto comer o dia inteiro proteína
vegetal seca, além de ser extremamente ruim comer algo tão seco.
Além de rica em proteínas, é rico em ferro, fósforo. Temos valores altos em
magnésio, fibras e potássio. Mas pobre em carboidratos e lipídios.
Nos micronutrientes podemos ver que o cobre, possui uma concentração muito alta
na Proteína Vegetal, assim temos também, zinco, como entre em outros minerais em
boa concentração.
O cobre é muito bom para saúde, mas não em excesso. Assim, a recomendação é não
ultrapassar os 10 miligramas de cobre. O que estaria na faixa de 300 gramas de
Proteína vegetal seca.
Mas 300 gramas de proteína vegetal seca pode produzir 1,2 quilograma de proteína
vegetal preparada.
Assim, a proteína vegetal é uma fonte barata de proteína, e é muito menos
destruidora da natureza que a criação de gado. Vamos analisar a proteína vegetal
preparada, mas de modo simples. Poderíamos analisar uma preparação muito
complexa, mas no momento devemos analisar um preparo simples, de forma que a
maioria das pessoas possam fazer o preparo.
Vamos utilizar 300 g de Proteína Vegetal Texturizada. Primeiro coloque no
liquidificador, o óleo, o sal a gosto, em média 3 dentes de alho, uma cebola
média, o molho de tomate e a água. Bata até ficar homogêneo, e coloque em uma
tigela com a proteína vegetal. Mexa um pouco até umedecer toda proteína,
deixe aproximadamente por 30 minutos na tigela. Em seguida, coloque em uma
panela e deixe cozinhando em fogo baixo até as fibras da proteína ficarem
macias. Se observar que a proteína está ficando seca, acrescente água a ponto de
deixar a proteína úmida e não queimar o fundo.
Quando a fibra estiver macia, desligue o fogo e acrescente azeitonas verdes
picadas e mexa bem. É muito fácil fazer esta receita!
Nessa preparação temos um aumento da concentração de lipídios e uma redução na
concentração da proteína, o que é lógico. O alimento começa a ter mais
nutrientes, como o manganês.
Essa preparação supera várias necessidades diárias como a de cobre, a de
fósforo, potássio e ferro. Agora, a preparação possui 1,2 quilogramas. Veja que
os 300 gramas de proteína vegetal seca, se tornou em 1,2 quilogramas de proteína
preparada.
Mas vemos que a vitamina C e os carboidratos não estão aparecendo, assim se
colocarmos um pouco de purê de batatas, e um suco de laranja, podemos ter estes
nutrientes.
Então, vamos usar 200 gramas da proteína que preparamos, mais umas 3 colheres de
purê de batata, e um copo de suco de laranja. Agora, podemos observar uma
adequação, com o aumento dos carboidratos, e a vitamina C. Veja que só um copo
de suco de laranja já concedeu a necessidade diária de vitamina C.
Mas poderíamos ainda melhorar e acrescentar algum alimento com cálcio, esse
alimento poderia ser couve refogada, bem simples. Muitas pessoas podem não
gostar de couve, mas é importante que busquem alimentar-se com verduras. Nosso
corpo precisa de verduras folhosas, pela sua grande quantidade de minerais.
Assim, acrescentando 80 gramas ou 2 a três folhas de couve refogada, aumentamos
a concentração de micronutrientes e até da vitamina C.
Na questão de lipídios como estamos usando óleo vegetal, estamos utilizando a
concentração lipídica como a dieta mediterrânea, que em pesquisas tem
determinado que é gerador de saúde e longevidade.
Assim, podemos observar que a utilização de proteína vegetal, pode ser uma ótima
opção para reduzir a destruição do planeta e melhorar a saúde.
Veja o nosso próximo vídeo, analisando um desjejum.