Para explicar isso, devemos entender que as leis da física são regras estabelecidas, e que o que passar dessas leis, devemos considerar como uma religião.
Um exemplo: vamos dizer que peguemos o universo e começamos a juntar, no que chegaríamos? Essa é uma boa pergunta.
Chegaríamos ao começo do big bang? Claro que não!
Ao juntarmos o universo ele iria se tornar um grande buraco negro, que não é um buraco, mas uma estrela tão massiva que nem a luz pode escapar, por isso é que dizemos que tal corpo é negro.
Então agora temos um enorme buraco negro, é possível ele reduzir de tamanho? Segundo as leis da física esse é o ponto final, ele não pode nem expandir nem comprimir.
Mas pela física teórica eu posso ultrapassar os limites do que conhecemos, e ir para o mundo do faz de conta.
A lógica da física é que o sistema mais massivo é um buraco negro, a luz não consegue escapar, e o tempo para, no chamado horizonte dos acontecimentos. Se por algum momento fosse acrescentado mais energia em um buraco negro o tempo iria para trás, e isso geraria um efeito cascata e o buraco negro desapareceria.
Então não há nada mais denso que um buraco negro. Mas na física teórica podemos criar infinitas coisas, que sempre chega na chamada singularidade. Singularidade é a típica religião da física que se tenta esconder por debaixo do pano.
Em uma religião Deus é a singularidade, pois em uma religião Deus criou todas as coisas e ninguém criou Deus.
Singularidade é algo que não se pode provar, que não se sabe por que existe ou por que ocorreu. Ou seja, no final das contas a física teórica é uma religião, pois chega em uma singularidade. Quando a física teórica chega na singularidade, ela tenta se desviar, encobrir a singularidade, criar termos para despistar.
Mas no final é a mesma coisa. A física teórica é meramente um emaranhado de religiões, uns acreditam na teoria quântica, outros a relativística, outros tentam misturar as duas, no final é tudo crença.
Quando algo foge do sistema físico comum para um sistema teórico, ou seja tudo que não pode ser provado, tal é uma religião. E toda vez que alguém gera a ideia de singularidade, essa singularidade é o deus de tal indivíduo, mesmo ele tentando escondê-lo por vergonha.