As Escrituras Sagradas são o grande compêndio de Deus para o homem. São a divina lâmpada para nossos pés e luz para nosso caminho neste mundo de pecado. O valor do estudo das Escrituras não pode ser salientado demais.
Considerada apenas sob o prisma literário, a Bíblia Sagrada muito se distingue. Seu estilo é elegante e polido; suas imagens, belas e impressivas; suas histórias, interessantes, e suas narrativas, bem escritas; sua sabedoria profunda e sua lógica, perfeita; sua linguagem, dignificar? Fé e seus temas elevados tudo a faz digna de ser universalmente lida e cuidadosamente estudada.
Como agente educador, a Bíblia não tem igual. Nada há que amplie tanto a visão, fortaleça a mente, eleve os pensamentos e enobreça as afeições como o estudo das sublimes e estupendas verdades da revelação. O conhecimento de seus princípios é preparação essencial para toda vocação. À medida que é estudada e seus ensinos recebidos, fortalecem-se o caráter, as ambições nobres, a acuidade de percepção e o são juízo. De todos os livros, nenhum contém, como a Bíblia, lições tão instrutivas, preceitos tão puros, nem tão grandiosas promessas.
Nada há que tão bem convença o espírito da divina inspiração da Bíblia como a sua própria leitura e especialmente das porções conhecidas como profecias. Depois da ressurreição de Cristo, quando tudo o mais parecia ser falho para convencer os discípulos de que Ele ressuscitara dos mortos, apelou para o Livro inspirado, e "explicava-lhes o que dEle se achava em todas as Escrituras" (S. Luc. 24:2527), e creram. Noutra ocasião disse: "Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acre­ditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite." S. Luc. 16:31.
Como guia, a Bíblia não tem rival. Dá paz tranqüila ao que crê, e firme esperança do futuro. Resolve os grandes problemas da vida e do destino, e inspira um viver de pureza, paciência e piedade. Enche o coração de amor a Deus e do desejo de fazer bem a outros, preparando-nos para utilidade aqui e para o lar celestial. Ensina o valor da alma, ao revelar o preço pago para redimi-la. Faz-nos saber o único antídoto para o pecado, e apresenta o único e perfeito código moral que já haja sido traçado. Contamos do futuro e da preparação necessária para enfrentá-lo. Torna-nos valorosos em defesa do direito e fortalece nos na adversidade e na aflição. Ilumina o escuro vale da morte, apontando-nos a vida eterna. Conduz a Deus, e a Cristo, cujo conhecimento significa vida sem fim. Em suma, é o Livro pelo qual devemos viver e pelo qual devemos morrer.
Como o rei de Israel foi instruído a fazer para si uma cópia da lei, e a lê-la "todos os dias da sua vida," para que aprendes­se "a temer ao Senhor seu Deus," guardasse a Sua Palavra, e prolongasse assim os seus dias e os de seus filhos (Deut. 17: 18-20), assim deve a humanidade hoje estudar a Bíblia, e de­la aprender o temor que é o princípio da sabedoria, e o conhecimento que opera para salvação.

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