As duas coroas refere-se a uma parábola referente a busca dos tesouros terrestres e a busca pelos tesouros celestiais.
A base de texto para usar nesta parábola seria.
Mat 6:19  Não ajunteis para vós tesouros na terra; onde a traça e a ferrugem os consomem, e onde os ladrões minam e roubam;
Mat 6:20  mas ajuntai para vós tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem os consumem, e onde os ladrões não minam nem roubam. Mat 6:21  Porque onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração.

A grande idéia da parábola está na forma em que o texto de Mateus 6:21, se encaixa, no qual onde esta o tesouro de alguém aí esta o seu coração.
Tal idéia é muito ampla, pois pode envolver dinheiro, poder, beleza, condescendência, e muitos outros sentimentos egoístas. Como também pode envolver o amor a Deus e ao próximo.
A parábola idealiza com realidade, as ações da maioria dos homens em buscar riquezas e posições. O grande ponto interessante da parábola é que quando alguém tenta escolher a coroa celeste, tal é atacado por seus erros anteriores.
Mas devemos levar em conta que a maioria das pessoas que buscam a coroa das riquezas se iludem dizendo que estão buscando a celestial. A parábola faz um objetivo de esclarecer tais idéias.
Certa vez alguém falou comigo sobre o termo:
Deu 6:5  Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todas as tuas forças.
Sobre o que isso significa?
Isso significa que não existem coisa mais importante no coração que possa não ser dedicada a Deus. Por exemplo se um filho é mais importante do que Deus, então não se ama Deus de todo o teu coração. Veja por exemplo o caso de Abraão que teve que oferecer o seu único filho. Coisas como estas demonstram o amor de todo coração.
De toda a tua alma, refere-se em amar a Deus livremente, ou seja, quando se faz algo para Deus não se faz com pesar, com tristeza ou desânimo. Fazendo assim com alegria de alma.
O termo de todas as tuas forças remete-se a fazer o que é de Deus com toda dedicação necessária e presteza. Não deve haver algo mais importante, nem outra coisa mais primordial, do que a ação para com Deus.
O grande problema da idealização dessa idéia é a arrogância do coração, a idealizar que tal pedido feito por Deus, determinaria uma escravidão por parte do homem que cumpre. Mas tal é mostrada na parábola que não ocorre.
Ou seja a pessoa que busca os ideais do mundo este está a ter algo muito passageiro e destrutivo. Se idealizássemos até a não existência de Deus, poderíamos dizer que as ordens contidas na Bíblia, sobre as boas ações são boas cientificamente, para toda a situação universal.
Ou seja, ajudar ao próximo que é uma ideologia bíblica, e um fator que auxilia cientificamente uma sociedade, e a ação contrária prejudica a sociedade.
Com a destruição da natureza pela ganância e pelo lucro, temos que o homem como grupo global, está contra os princípios bíblicos, pois suas ações levam a sua própria destruição.
Neste princípio obedecer a Deus, não é um fator de escravidão, e sim um fator para preservação da vida.

 

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