A cabeça de ouro da estátua simboliza mui apropriadamente o Império Babilônico. A Escritura Sagrada deu a esta grande nação o pomposo título de "o ornamento dos reinos, a glória e a soberba dos caldeus". (Isa. 13:19). Sua capital era chamada "a cidade dourada" (Isa. 14:4). "Localizada no jardim do Oriente, formava um quadrado perfeito, que tinha, como se diz, 96 quilómetros de perímetro, ou seja, 24 de cada lado; era rodeada por uma muralha que, segundo se calcula, tinha 60 a 90 metros de altura e 25 de largura, com uma vala ao redor, de capacidade igual a da própria muralha; era dividida em quadras por suas muitas ruas que se cruzavam em ângulo reto, sendo cada uma delas direita, bem nivelada, e de 45 metros de largura; seus 576 quilómetros quadrados de superfície eram ocupados por exuberantes jardins e lugares de recreio, entrecortados por magníficas residências; de modo que esta cidade, com os seus 96 quilómetros de vala, seus 96 quilómetros de muralha exterior, seus 48 quilómetros de muralha que se elevavam de ambos os lados do rio que passava pelo centro, suas portas de bronze sólido, seus jardins suspensos, cujos terraços se elevavam um sobre o outro, até a altura da própria muralha, seu templo de Belo, que tinha cinco quilómetros de perímetro, dois palácios reais, um dos quais tinha seis quilómetros de circunferência e o outro um pouco mais de doze, com túneis subterrâneos que, passando sob o rio Eufrates, ligavam os dois palácios, tudo bem disposto, de maneira a proporcionar conforto, adorno e defesa, e com seus recursos ilimitados, essa cidade, que encerrava em si mesma muitas coisas que constituíam maravilhas do mundo, era, em si, outra maravilha ainda mais prodigiosa". * Las Profecias de Daniel y Apocalipsis, págs. 29-30 * Por Urias Smith.

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