"Depois de ti", continuou o jovem profeta Daniel, "se levantará outro reino, inferior ao teu". À o reino simbo­lizado pelo peito e os braços de prata, da estátua, o qual havia de suceder à Babilônia.

Por volta do ano 608 A.C., Babilônia fez grandes conquistas, estabelecendo-se como rainha dos reinos. Seu crescimento foi rápido, e assim também foi o seu decaimento. Os sucessores de Nabucodonozor eram homens pusilânimes e dados a orgias. Em 538 A.C., Ciro, à frente dos medo-persas, arrebatou o domínio aos Babilônios, conforme fora predito pelo profeta Isaias, com mais de 100 anos de antecedência: "E Babilônia, o ornamento dos reinos, a glória e a soberba dos caldeus, será como Sodoma e Gomorra, quando Deus as transtornou"; "Sobe, ó Elão; sitia, ó Média, que já fiz cessar todo o seu gemido" (Isa. 13:19; 21:2). Esse reino duplo, a Medo-Pérsia, se bern que, em extensão, fosse maior que a Babilônia, lhe era inferior em ciências, riquezas, luxo e magnificência, assim como a prata é inferior ao ouro. Daí o ser a segunda monarquia propriamente representada pelos peitos e braços de prata.
Grécia
"E (levantar-se-á) um terceiro reino, de metal", prosseguiu o jovem profeta, "o qual terá domínio sobre toda a terra". Esse reino era representado pelo ventre e coxas de cobre, da estátua.

Por mais de 200 anos, a Medo-Pérsia manteve o domínio universal. Mas, em 331 A.C., a supremacia lhe foi arrebatada por Alexandre Magno, soberano da Grécia, a qual então se tornou a terceira monarquia mundial. Alexandre morreu 8 anos depois, vítima de intemperança, e seu reino foi dividido pelos seus generais, após sangrentos combates em que eles se empenharam uns contra os outros. Enfraquecida, a Grécia era agora fácil presa de uma nação que se estava fortalecendo nas ribanceiras do Tibre.

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