"E, quanto ao que viste dos pés e dos dedos, em parte de barro de oleiro, e em parte de ferro", prosseguiu Daniel, "isso será um reino dividido; contudo haverá nele alguma coisa da firmeza do ferro, pois que viste o ferro misturado com barro de lodo. E como os dedos dos pés eram em parte de ferro e em parte de barro, assim por uma parte o reino será forte, e por outra será frágil. Quanto ao que viste do ferro misturado com barro de lodo, misturar-se-ão com semente humana, mas não se ligarão um ao outro, assim como o ferro se não mistura com o barro".

Entre os anos 351 e 476 A. D., Roma foi invadida pelos povos bárbaros do norte da Europa. Dessas invasões surgiram dez reinos separados, a saber: Os ger­manos, os francos, os burgundos, os suevos, os anglo-saxões, os visigodos, os lombardos, os hérulos, os vândalos e os ostrogodos. Estes últimos três reinos foram destruídos entre 493 e 538 A.D. Os outros sete formam as atuais nações da Europa.

Diz a profecia que esses reinos seriam em parte fracos e em parte fortes. Em cumprimento disto, vemos a Holanda ao lado da França, a Bélgica ao lado da Alemanha; a Suíça ao lado da Itália, etc. Foram feitas tentativas para de novo unir essas partes em um só reino, mas permanecem divididas. Entre os que aspiraram à unificação dos Estados Europeus, podem ser mencionados: Carlos Magno, do século oito; Carlos V, do século dezesseis; Luiz XIV, do século dezessete; Napoleão Bonaparte, do século dezenove; o Kaiser Guilherme e Adolf Hitler, do século vinte. E há também quem hoje pretende unir a Europa sob um só governo. Apesar de todos os esforços que se teem feito, no sentido de novamente amalgamar as partes divididas da Europa num só bloco, mediante as armas, a diplomacia, alianças e casamentos entre famílias reais, a Europa continua dividida. Diz a profecia: "misturar-se-ão com semente humana, mas não se ligarão um ao outro, assim como o ferro se não mistura com o barro".

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