"Mas, nos dias destes reis (reinos)", concluiu Daniel, "o Deus do céu levantará um reino que não será jamais destruído; e este reino não passará a outro povo; esmiu­çará e consumirá todos estes reinos, e será estabelecido para sempre." Esse reino, a ser estabelecido em futuro bem próximo, é, no sonho profético de Nabucodonozor, representado pela pedra que se tornou um grande monte e encheu a terra.

"Nos anais da história humana, o desenvolvimento das nações e o erguimento e a queda dos impérios apresentam-se como que dependentes da vontade e do esforço do homem; a formação dos eventos parece, em grande medida, determinada pelo seu poder, por sua ambição ou por seu capricho. Mas na palavra de Deus a cortina é puxada de lado, e podemos ver acima, atrás e em todos os atos e reações de interesse humano, bem como de seu poder e de suas paixões, as providências do Todo-misericordioso a executar, silenciosa e pacientemente, os conselhos de Sua própria vontade". * Prophets and Kings, págs. 499 e 500, por E. G. White.

Algumas dezenas de anos depois desta exposição profética, o mesmo Daniel teve uma visão paralela ao sonho de Nabucodonozor. Na visão do profeta Daniel, a marcha dos mesmos acontecimentos lhe foi apresentada por meio de quatro animais simbólicos, nesta ordem:
1) Um leão com asas de águia, que representa Babilônia.
2) Um urso com três costelas entre os dentes, que simboliza a Medo-Pérsia.
3) Um animal semelhante a um leopardo, com quatro asas e quatro cabeças: Grécia. As quatro asas representam a rapidez das conquistas; as quatro cabeças, os quatro generais de Alexandre: Cassandro, Lisímaco, Ptolomeu e Seleuco.
4) Um animal terrível e espantoso, e muito forte, que tinha dentes de ferro e devorava e fazia em pedaços as suas vítimas, animal esse que tinha dez chifres:

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