"., .virei outra vez. . ." S. João 14:3
Muitos homens, lançando um olhar ao futuro, sonham com uma era melhor, pelos progressos que esperam fazer-se no campo científico, económico e político. Mas os acontecimentos não se desenrolam segundo o programa humano, e sim, segundo o programa divino. Importante é conhecermos os planos dos homens; porém, muito mais importante é conhecermos os planos de Deus, traçados na Sua Palavra, a Escritura Sagrada. O fiel cumprimento das profecias nela contidas, é um dos fatores que nô-la recomendam a um exame para conhecermos os eventos futuros, dos quais, o maior, é a segunda vinda de Cristo em glória e majestade.
A volta de nosso Senhor Jesus Cristo é uma verdade das mais gloriosas e um evento de máxima importância, em que todos os filhos de Deus, desde o princípio do mundo, teem centralizado suas esperanças. Já Enoque, o sétimo na descendência dos primeiros pais, contemplou em visão profética esse grande dia, e disse: "Eis que é vindo o Senhor, com milhares de Seus santos (anjos), para fazer juízo contra todos" (Judas 14, 15). Os profetas do Velho Testamento e os apóstolos de Nosso Senhor Jesus Cristo, também contemplaram esse glorioso dia. Escreveu Isaias: "Eis que o Senhor Jeová virá como o forte, e o seu braço dominará; eis que o seu galardão vem com êle, e o seu salário diante da sua face". (Isa. 40:10). E Paulo disse: "Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação". (Heb. 9:28).
Muitos dizem que ninguém sabe a época da segunda vinda de Jesus. Alegam que Êle poderá voltar amanhã ou daqui a mil anos, e que o homem nada pode deter­minar neste sentido.
Mas o certo é que Cristo não poderia vir numa época ignorada pelos Seus seguidores, pois "o Senhor Jeová não fará coisa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas". (Amos 3:7). Deus não enviou o dilúvio sobre a terra, sem que antes tivesse ad­vertido o povo por meio de Seu servo, durante 120 anos. Não destruiu Sodoma e Gomorra sem ter prevenido os Seus fiéis. Gen. 18:17. Enfim, acontecimento algum tem Deus permitido sobrevir sem prévio aviso aos Seus servos ou sem advertência ao povo por meio dos Seus servos. Assim, também a vinda de Cristo para a ceifa, que é o fim do mundo (Apoc. 14:14-19; Mat. 13:39), não poderia ocorrer sem que os servos de Deus tivessem ciência da proximidade desse acontecimento e pudessem advertir todo o mundo. O reino da glória, a ser estabe­lecido na vinda de Cristo, é pregado em todo o mundo já de há uns cem anos. "E este evangelho do reino", disse Jesus, "será pregado em todo o mundo, em teste­munho a todas as gentes, e então virá o fim". (Mat. 24: 14). O "fim" será determinado pela vinda de Cristo. Êle virá para segar a terra. Apoc. 14:15-16. A ceifa é o "fim do mundo". Mat. 13:39.
Não podemos determinar o ano da volta de Jesus, mas, pelas profecias, sabemos que a Sua vinda está bem próxima. Desde a criação, já decorreram quase seis milénios, e o sétimo está prestes a começar, com a volta de Cristo, que estabelecerá uma nova ordem de coisas. Quebrar-se-á então o prolongado domínio do mal. Os reinos do mundo tornar-se-ão de nosso Senhor Jesus Cristo, e Êle reinará para todo o sempre.
Há muitas opiniões discordantes e erróneas àcêrca da maneira e propósito da segunda vinda de Cristo, opiniões essas contra as quais convém que o povo seja advertido. Assim, por exemplo, ensinam uns que a vinda de Cristo ocorre por ocasião da morte; outros dizem que é na conversão. Mas o que diz a Bíblia?

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