A Escritura fala da volta de Cristo mais de 300 vezes, mas nunca declara que esse acontecimento deva ter lugar na morte do cristão. Aliás, as circunstâncias ligadas com o Seu regresso, mesmo excluem tal hipótese. Às perguntas dos discípulos: "que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo" (Mat. 24:3), Êle deu sinais específicos, que nada teem que ver com a morte da pessoa, mas que apontam para uma época definida na história deste mundo. Lucas 21:9-11, 25-31; Mat. 24: 37-39. Na vinda de Cristo, deverão ser destruídos os ímpios. Isa. 66:15-18; Mat. 13:39-42; Lucas 17:29-30; II Tess. 1:7-9; 2:8; Apoc. 6:14-17; 19:21; etc. Quando, porém, foi um ímpio destruído na morte de um justo? Na vinda de Cristo ressuscitarão os justos que dormem no pó da terra (João 5:28-29; I Tess. 4:16-17) e os justos vivos serão transformados. I Cor. 15:51-54; Fil. 3:21; I João 3:2. Mas quando foi que algum justo res­suscitou ao morrer, ou quando foi transformado algum justo vivo por ocasião da morte de outro justo? Quando Êle vier, os justos O verão em vida. "... nós, os que ficar­mos vivos para a vinda do Senhor", disse o apóstolo, não precederemos os que dormem". (I. Tess. 4:15). Ve­mos, pois, que não é na morte que se realiza a segunda vinda de Cristo.
Tão pouco na conversão. Paulo escreveu aos tessalonicenses: "dos ídolos vos convertestes a Deus, para servir o Deus vivo e verdadeiro, e esperar dos céus a seu Filho..." (I Tess. 1:9-10). Esses crentes já estavam convertidos, mas o apóstolo os aconselhou a "esperar dos céus" a volta de Jesus. Sempre que Paulo, em suas epís­tolas, fala da volta de Cristo, não mostra que seja um evento já ocorrido, mas sim, um acontecimento futuro, em que os crentes, tanto os recém-conversos como os já de há muito convertidos, deviam centralizar suas espe­ranças. A conversão é que devia prepará-los para esse futuro evento glorioso.
Os fudamentalistas crêem que a volta de Cristo será uma vinda invisível ao mundo, conhecida pelo "arreba­tamento secreto" da igreja. Segundo essa mesma dou­trina, Cristo virá em duas fases, separadas por um pe­ríodo de sete anos, sendo a primeira (para a igreja) secreta e invisível à humanidade, e a segunda (com a igreja) amplamente manifesta e acompanhada de grande glória e majestade. Este ensino, porém, não tem a me­nor sombra de apoio na Bíblia.
Os russelistas ensinam que Cristo já veio, em espí­rito, em 1914. A Bíblia, porém, não só não oferece base para esta doutrina, mas mesmo a exclui completamente.
A Escritura ensina, repetida e categoricamente, que a segunda vinda de Cristo será pessoal, literal e visível a todos.

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