b) Ellen G. White afirmou que "os únicos casos a serem considerados são os do povo professo de Deus". Se é assim, como entender quando o Apocalipse fala " (Cap. 14, verso 13):
"Bem aventurados os mortos que desde agora morrem no Senhor"
Como poderia a Bíblia chamar de "bem aventurados" aqueles que ainda não foram julgados? E se essa pessoa não passar no tal juízo; por acaso deixará de ser "bem-aventurada"?

Aqui o autor entra em um contexto irracional e ilógico, pois ele refere-se ao termo "Bem aventurados", que tem o fator de felizes.  Vejamos o texto.

Salmos_32:1 Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto.

Este texto foi escrito antes da morte de Jesus. Ora não é o sangue de Jesus que nos limpa do pecado? Idealizando da mesma forma que o autor diz no caixa texto, idealizaríamos assim. (Como pode ser bem aventurado se Jesus ainda não morreu?). Veja que o autor não pensou profundamente no modo que utilizou o termo.

Idealizando que o "Juízo investigativo" é o Yon Kipur, logo todos aqueles que "morrem no Senhor", possuem no juízo "Advogado para com o Pai", logo tais pessoas não entram em "condenação", ou seja não são condenadas. Logo todos que "morrem no Senhor", são "Bem-aventurado", pois confiam no "Advogado para com o Pai", que irão ser limpos de seus pecados. Da mesma forma que o salmista cita que é "Bem-aventurado", quando ainda necessita aguardar a morte de Cristo para remissão dos pecados.

II. No "juízo investigativo" todos os que professaram ser o povo de Deus em todas as épocas serão julgados;
a) Ellen G. White fala que, começando por Adão, cada caso será minuciosamente investigado. Se é dessa forma; por que então haveria a necessidade de "juízo investigativo" para pessoas que foram declaradas salvas antes de começar esse tal juízo?
Abel e Zacarias (Mateus 23:35)
"...para que sobre vós caia todo o sangue justo, que foi derramado sobre a terra, desde o sangue de Abel, o justo, até o sangue de Zacarias, filho de Baraquias, que mataste entre o santuário e o altar."
Abraão, Isaque e Jacó (Mateus 8:11)
"Mas eu vos digo que muitos virão do oriente e do ocidente, e assentar-se-ão à mesa com Abraão, e Isaque, e Jacó, no reino dos céus;"
O Ladrão na Cruz (Lucas 23:43)
"E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso".
Elias e Moisés (Marcos 9:4)
"E apareceu-lhes Elias, com Moisés, e falavam com Jesus."
Existe lógica em se analisar o caso de alguém sobre quem se tenha dúvidas de sua salvação, mas é completamente ilógico fazer um julgamento de quem já foi absolvido e declarado salvo. E ainda se considerarmos que há "expectadores invisíveis" e de outros mundos nos observando, eles já estão plenamente conscientes da salvação alcançada pelos santos acima mencionados.
Para Ellen White, "todo nome é mencionado" no juízo de investigação... Assim sendo perguntamos: Qual a necessidade dos apóstolos passarem por um "juízo investigativo"?
Seus nomes fazem parte dos fundamentos da Nova Jerusalém (Apoc. 21:14):
"E o muro da cidade tinha doze fundamentos, e neles os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro."
À difícil (para não dizer impossível) imaginar a necessidade de se investigar os Santos Apóstolos.

Novamente o autor se põem no conceito ilógico. Pois não analisa paralelos das escrituras. Vamos usar alguns versos.

Gen 5:24 Enoque andou com Deus; e não apareceu mais, porquanto Deus o tomou.
Heb 11:5 Pela fé Enoque foi trasladado para não ver a morte; e não foi achado, porque Deus o trasladara; pois antes da sua trasladação alcançou testemunho de que agradara a Deus.
2Ki_2:11 E, indo eles caminhando e conversando, eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro; e Elias subiu ao céu num redemoinho.

Seguindo neste fundamento temos, Enoque, Elias e Moisés, declaradamente transladados para o Céu. Portanto tais pessoas não precisavam da morte de Jesus na cruz para serem salvos? Pois para que salvar alguém que já esta no Céu? Logo para salvar um homem não precisa do sangue de Jesus, nem precisa da morte de Cristo? À só transladar e ressuscitar e levar para o Céu?

De forma nenhuma, tanto Enoque, Elias e Moisés, necessitavam que Jesus morresse na cruz para completar os sistemas de salvação do Ritual do Santuário Celestial. Sem que Jesus morresse tanto Enoque, Elias e Moisés, estariam condenados. Da mesma forma que o sangue de Jesus purifica retroativamente Enoque, Elias e Moisés, também o Ritual do Santuário Celestial necessita ser concluído para completar a obra de purificação do Santuário. Ora o autor do texto na caixa texto não compreende que pela fé os justos declarados no velho testamento aguardavam a vinda de Cristo para sua salvação, mesmo sendo ditos que tais são justos, e mais que outros como Enoque, Elias e Moisés, foram para o Céu.

Ora no Yon Kipur, todos os que estavam ali no pátio já haviam oferecido seus cordeiros, e por que necessitavam ficar ali? Simples, por que o ritual do santuário compreende não só a morte do cordeiro, mas outros fatores. Como o sistema intercessório e expiação. Ou seja, se um hebreu oferecia um sacrifício no tabernáculo, por que necessitava aguardar o Yon Kipur, para perdão dos pecados e purificação do santuário? Não havia o hebreu imolado o cordeiro e confessado seu pecado? Ora a fase da imolação do cordeiro é uma fase do ritual do santuário terrestre que é figura do Santuário Celestial.

b) Ellen G. White afirma que o exame no "juízo investigativo" começará pelos primeiros habitantes da terra e "nosso Advogado apresentará os casos de cada geração sucessiva". Estranho, pois a onisciência divina se revela claramente no conhecimento que Deus tem daqueles que lhe pertencem (II Timóteo 2:19):
"Todavia o fundamento de Deus permanece firme, tendo este selo: O Senhor conhece os que lhe pertencem..."
O verso acima teria "ressalvas", que dependeriam exclusivamente de um "juízo investigativo"? Qual a necessidade disso, se Jesus sabe quem lhe pertence? Em João 10:14 o próprio Cristo diz:
"Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem".

Seguindo a idéia do autor do texto, não seria necessário a morte de Cristo, visto que se Deus sabe quem são os seus é simples, ele cria apenas os que são seus, e não cria aqueles que não são. Simples assim não? Se Deus sabe pela sua Onisciência que Lúcifer iria pecar, por que criou tal ser? Para que deixar Lúcifer vivo se tal ser só traria problemas? Qual a necessidade de deixar Satanás tentar Jesus no deserto, se Deus já sabe que Jesus iria vencer? Por que Deus colocaria um fruto proibido, e deixaria Satanás cirandar pela árvore do conhecimento do bem e do mal. Não crio a árvore e nem deixo Satanás livre. Resolvido o problema não?

Ora o autor ignora a grande necessidade da existência do pecado. Que é a explicação prática das conseqüências do pecado na vida de qualquer ser universal. Um juízo investigativo tem a mesma função pratica do ocorrido no livro de Jó.

Job 1:6 Ora, chegado o dia em que os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o Senhor, veio também Satanás entre eles.
Job 1:7 O Senhor perguntou a Satanás: Donde vens? E Satanás respondeu ao Senhor, dizendo: De rodear a terra, e de passear por ela.
Job 1:8 Disse o Senhor a Satanás: Notaste porventura o meu servo Jó, que ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, que teme a Deus e se desvia do mal?

Ora sabendo Deus pela Onisciência que Jó seria fiel, por que deixou Satanás aplicar tantos sofrimentos? Se Deus conhece suas ovelhas? Ora o autor do texto na caixa texto tenta invalidar um posicionamento necessário apenas por não entender as regras básicas estipuladas por Deus. Veja Deus estipulou que para o Ritual do Santuário Celestial era necessário como fator purificador o sangue de Jesus, ora quem desenvolve as leis é Deus, nos as seguimos. Ora se Deus não fosse quem criasse as leis então haveria outro ser mais poderoso que Deus que ditaria as regras para que Deus obedecesse, e no caso este ser superior a Deus não existe. Logo o legislador é Deus, e não um outro ser superior. Por exemplo, é naturalmente irracional que a morte de um justo pague o erro de um ímpio. Pois em média, qualquer pessoa determinaria que um simples perdão seria o suficiente. Ou seja alguém me bate, eu perdoou e esta tudo consumado, não determinaria que era necessário eu matar meu filho, pra perdoar a pessoa que me bateu. O problema é que as regras não são eu quem as crio, e sim Deus que as forma mediante seus planos. E como um jogo de xadrez. Por que o cavalo caminha em forma de "L", e o bispo em diagonal, e a torre para os pontos cardeais? Ora por que aquele que criou o xadrez estipulou tais regras. Assim também Deus estipulou as regras do ritual do santuário, as regras são Deus quem as determina querendo eu ou não ser desta forma. Como a lei da gravidade, a lei eletrostática e tantas outras. Elas existem não da forma que eu quero mas da forma que foram determinadas.

III. Os santos não comparecerão ao seu próprio juízo, mas serão "representados";
a) Ellen White afirma que os justos não estarão presentes em pessoa no tribunal em que seus registros serão examinados e seus casos decididos.
Os justos mortos não ressuscitarão senão depois do juízo, no qual são havidos por dignos da "ressurreição da vida". Conseqüentemente não estarão presentes em pessoa no tribunal em que seus registros são examinados e decidido seu caso. (Cristo em seu Santuário, pág. 112, par. 4)
O Apóstolo Paulo, porém afirma (II Coríntios 5:10):
"Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal".
Essa é apenas mais uma das bizarras contradições de Ellen White. Se ao menos ela tivesse dito o contrário, até haveria algum sentido, pois este verso a justificaria.

Aqui o autor do texto desconhece o funcionamento do perdão dos pecados. E observe que interessante, lá no começo do estudo ele lança o texto, de que o justo não entra em juízo, a partir daqui ele cita que "todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo", no texto anterior ele cita que se Deus é Onisciente por que fazer qualquer juízo se ele já conhece suas ovelhas. Ora o autor esta se perdendo ou esta apenas tentando atacar sem analisar que seus ataques são contrários a si mesmo.

Lendo o texto:

Heb 10:19 Tendo pois, irmãos, ousadia para entrarmos no santíssimo lugar, pelo sangue de Jesus,
Heb 10:20 pelo caminho que ele nos inaugurou, caminho novo e vivo, através do véu, isto é, da sua carne,

Ou seja no livro de Hebreus, determina que a presença dos santos, no Santíssimo ocorre por intercessão. Logo comparecer ao "Juízo investigativo", é através do Sumo Sacerdote. Neste caso estamos sendo representados por Jesus como se fosse nós mesmos.

Imagine este texto.

1Jn_2:1 Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; mas, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo.

Ora se temos um advogado junto ao Pai, por que iríamos comparecer duas vezes ao tribunal, se meu advogado já trabalho em meu perdão? Ora tal advogado esta advogando em um julgamento para trabalhar em minha salvação. E eu estou neste tribunal através do sangue de Cristo, e mediante a carne de Cristo adentro ao véu do santuário, por isso a importância simbólica da Santa Ceia.

IV. O "juízo investigativo" começou em 1844;
a) Segundo EGW, é impossível que os pecados dos homens sejam cancelados antes de 1844.
"Em 1844 nosso grande Sumo Sacerdote entrou no lugar santíssimo do santuário celeste, para iniciar a obra do juízo investigativo". (Mensagens escolhidas, vol. I, pág. 125, par. 2)
"À impossível que os pecados dos homens sejam cancelados antes de concluído o juízo em que seu caso deve ser investigado." (Cristo em seu Santuário, pág., 114, par. 5)
Se ninguém teria seus pecados totalmente expiados antes dessa data (1844), pois ninguém ainda havia passado pelo "juízo investigativo" para o devido cancelamento dos mesmos, como a Bíblia afirma que Moisés, Elias e Enoque já estão no Céu? O caso deles seria "diferente"? Eles viveram antes da morte de Jesus, então o sangue de bodes e carneiros foi suficiente para fazer a expiação de suas vidas? Eles foram dispensados do "juízo investigativo"? Ou a expressão "todos" que Ellen G. White utiliza não quer realmente dizer "todos"?

Ora da mesma forma estudada se o pecado necessitava de Jesus morrer na cruz como que Moisés, Elias e Enoque, estavam no Céu antes da morte de Jesus? Ou o pecado é cancelado sem a morte de Jesus? Ora é necessário a completa execução do Ritual do Santuário Celeste para completar toda a obra de purificação do Santuário. Da mesma forma que Moisés, Elias e Enoque, foram ao Céu antes da morte de Jesus, então o mesmo se aplica ao sistema completo do ritual, de forma que todos os seres aguardam a completa finalização da obra do santuário. Mas Deus ressuscita quem quer e leva ao Céus quem deseja, seja antes da morte de Jesus, seja depois; ou em qualquer período do Ritual do Santuário. Da mesma forma que Deus falou que Abrão era pai de muitas nações, sem ele ter tido nenhum filho. Ou de Jesus ter sido morto desde a fundação do mundo, quando de fato ele só morre na cruz em meados do ano 31.

b) Na doutrina adventista, afirma-se que as 2300 tardes e manhãs de Daniel 8:14 cumprem-se em 1844. Isso está bem estabelecido com datas, textos bíblicos, diagramas proféticos e fatos históricos. Porém os adventistas adicionam como obra de Cristo no santuário Celestial, além da intercessão, a obra do "juízo investigativo". Em Hebreus, "livro chave" no estabelecimento da "doutrina do Santuário", só há a descrição da expiação e intercessão de Cristo no Santuário Celestial. Não há nenhuma menção a algum "juízo" que Cristo realiza no Santuário. Isso não parece estranho?
V. A qualquer instante, o ""juízo investigativo"" pode chegar a uma pessoa que está viva no tempo presente.
a) Temos as afirmações de Ellen G. White de que a qualquer momento o nome de uma pessoa que está viva pode "passar" no "juízo investigativo". Essa pessoa deve estar preparada para não ser pego de surpresa e ter seu destino traçado para sempre.
"Em 1844 nosso grande Sumo Sacerdote entrou no lugar santíssimo do santuário celeste, para iniciar a obra do juízo investigativo. Os casos dos justos mortos têm estado a passar em revista diante de Deus. Quando esta obra se completar, o juízo deve ser pronunciado sobre os vivos." (Mensagens escolhidas, vol. I, pág. 125, par. 2)
A crença neste "princípio adventista" inevitavelmente leva qualquer pessoa a uma vida de insegurança e medo constantes. Isto é incompatível com a segurança da salvação prometida pela Bíblia (João 5:24, I João 5:13):
"Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida."
"Estas coisas vos escrevo, a vós que credes no nome do Filho de Deus, para que saibais que tendes a vida eterna."
Os textos acima falam claramente sobre a segurança da salvação. Para uma pessoa que crê em um "juízo investigativo", como será possível sentir a segurança de sua salvação? Como é possível supor que alguém creia firmemente que está salva e se sinta segura de sua salvação, ao mesmo tempo em que ela poderá estar definitivamente perdida com base num suposto "juízo investigativo" prestes a acontecer a qualquer momento? De que adiantam suas ações, sua certeza, sua segurança? Todos os atos dessa pessoa não seriam precedidos de muita expectativa e medo? Estaria Deus brincando com as pessoas? Em que a insegurança ajuda na vida do cristão? Como ele poderá ter "Paz em Cristo", se Cristo não pode dar para ele a segurança da salvação? Não estaria o "juízo investigativo" desqualificando, desmerecendo, desvalorizando ou até mesmo rebaixando este atributo em Jesus Cristo?
Na perspectiva do "juízo investigativo", como ensinado pela Igreja Adventista, então desde 1844, teríamos convivido com milhares e milhares de pessoas que já estão irremediavelmente perdidas? Não há o que fazer por elas? Por esta ótica; certamente algumas já passaram pelo tal "juízo" e bem sabemos que pode ser qualquer um de nós. Então o que os adventistas estão fazendo em suas igrejas?
Pelo visto, Paulo nada sabia sobre o "juízo investigativo", pois afirmou (Filipenses 1:21): "Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é lucro."
Se soubesse de algum "juízo investigativo", com certeza ele não teria tanta confiança assim. O Apóstolo Paulo ainda diz mais (II Timóteo 4:7 e 8):
"Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia, e não somente a mim, mas também a todos os que amarem sua vinda."
Na verdade, os adventistas não podem seguir o exemplo de Paulo, que por diversas vezes e de diferentes maneiras, expressava sua segurança na salvação; pois Ellen G. White afirma que:
"Nunca se deve ensinar aos que aceitam o Salvador, conquanto sincera sua conversão, que digam ou sintam que estão salvos. Isto é enganoso." (Maranata meditação matinal, pág.34, par 3, Parábolas de Jesus, pág. 155, par. 1, Reavivamento e seus resultados, pág., 42, par. 2)
Segundo ela, nós não podemos nem mesmo "sentir que estamos salvos". Imaginamos que a única coisa que podia fazer Ellen White pensar assim era o "juízo investigativo".

Aqui o autor do texto busca uma justificativa sem nexo. Veja por exemplo o texto abaixo:

Mat 7:21 Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.
Mat 7:22 Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitos milagres?
Mat 7:23 Então lhes direi claramemnte: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.

Aqui demonstra as pessoas que consideram que estão salvas mas não estão. Logo não é o que achamos que é o que é de fato, pois:

Jer_17:9 Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o poderá conhecer?

Notadamente crer que esta salvo é um sistema perigosíssimo. E de fácil possibilidade de estar errado.

1Co 4:3 Todavia, a mim mui pouco se me dá de ser julgado por vós, ou por qualquer tribunal humano; nem eu tampouco a mim mesmo me julgo.
1Co 4:4 Porque, embora em nada me sinta culpado, nem por isso sou justificado; pois quem me julga é o Senhor.
1Co 4:5 Portanto nada julgueis antes do tempo, até que venha o Senhor, o qual não só trará à luz as coisas ocultas das trevas, mas também manifestará os desígnios dos corações; e então cada um receberá de Deus o seu louvor.

Todos tem segurança que existe salvação, mas não se pode ter segurança que se esteja salvo. Certeza da salvação é diferente de certeza de sua própria salvação. Os textos bíblicos tem limitações de análise. Veja por exemplo o texto.

Mat 21:22 e tudo o que pedirdes na oração, crendo, recebereis.

Vamos então dizer que uma pessoa crendo peça a morte de Moisés, tal acontecerá? Logicamente que não. Os textos bíblicos devem se completar, ou seja.

Jas 4:3 Pedis e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites.

Logo se pedir mal não receberá, mesmo que crêr. Veja que existem formas de limitar conceitos que devem ser acrescidos. Achar que se esta salvo, é um perigo enorme, pois acaba-se despreocupando dos perigos de tal fator. Veja este exemplo.

Luk 23:41 E nós, na verdade, com justiça; porque recebemos o que os nossos feitos merecem; mas este nenhum mal fez.
Luk 23:42 Então disse: Jesus, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino.
Luk 23:43 Respondeu-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso.

Aqui o ladrão arrependido não pediu a salvação apenas disse que Jesus lembrar-se dele, desta forma Jesus disse que tal seria salvo. Um homem tem biblicamente falando, mais chance de ser salvo ao buscar salvação, do que considerar salvo. Veja por exemplo o texto.

Joh 14:21 Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele.

Podemos dizer que amamos a Deus? Para tal existe a pergunta? Guardamos os mandamentos de Deus? Considerar-se salvo é um grande perigo. Pedro disse que não negaria a Jesus, e negou, isso por que considerava que amava a Jesus, mas considerar não quer dizer que de fato isso é verdadeiro. Deus dá provas e estas provas fundamentam o caráter, assim devemos aguardar na obra de Deus, crendo que se formos fieis até a morte receberemos a coroa da vida.

Rev_2:10 Não temas o que hás de padecer. Eis que o Diabo está para lançar alguns de vós na prisão, para que sejais provados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida.

Faremos como Pedro, ou analisaremos com humildade e leitura das escrituras se nossas ações são realmente ações de quem é fiel até a morte?

VI. Durante "dezoito séculos" (ou mais) os pecados foram apenas perdoados, não cancelados;
a) Ellen G. White faz clara distinção entre "pecados perdoados" e "pecados cancelados". Para ela, os pecados perdoados dos santos só foram - Ou só começaram a ser cancelados - A partir de 1844.
"O sangue de Cristo, ao mesmo tempo que livraria da condenação da lei o pecador arrependido, não cancelaria o pecado; este ficaria registrado no santuário até à expiação final;" (Patriarcas e profetas, pág. 357, par. 5)
"Em 1844 nosso grande Sumo Sacerdote entrou no lugar santíssimo do santuário celeste, para iniciar a obra do juízo investigativo. (...) Quando esta obra se completar, o juízo deve ser pronunciado sobre os vivos." (Mensagens escolhidas, vol. I, pág. 125, par. 2)
A Bíblia porém afirma que os pecados são cancelados por ocasião da nossa conversão. O Apóstolo Pedro afirmou (Atos 3.19):
"Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para que sejam cancelados os vossos pecados."

Aqui o autor cita Atos 3:19, e cita o termo "cancelados os vossos pecados", a palavra que esta escrita como cancelada é "εξαλείφω" exaleipho, que determina apagar. Mas o fator real do ponto é que o texto não diz que os pecados são apagados no momento do arrependimento, mas diz que sejam apagados. O verso no caso não viola a existência do Ritual do Santuário como figura do Santuário Celestial. Veja o seguinte texto

Salmos 51:9 Esconde o teu rosto dos meus pecados, e apaga todas as minhas iniqüidades.

O Salmo foi escrito antes da morte de Jesus, as iniquidades, ou pecado podem ser apagados sem a morte de Cristo? Algumas pessoas poderiam dizer que iniqüidade não é pecado, ora a palavra hebraica é (H5771 עוון עון  ‛âvôn ‛âvôn aw-vone*"*, aw-vone*"* From H5753; perversity, that is, (moral) evil: - fault, iniquity, mischief, punishment (of iniquity), sin.). Que significa também "pecado"(sin).

Logo o texto de Salmos 51:9 não temporiza o momento agora, mas pode aceitar o momento posterior. Assim também temos.

Isaías 44:22 Apaguei as tuas transgressões como a névoa, e os teus pecados como a nuvem; torna-te para mim, porque eu te remi.

---A pergunta é, não é necessário a morte de Jesus para apagar transgressões, ou apagar os pecados? Então por que Jesus morreu? Ora os termos bíblicos não determinam claramente o fator temporal. Utilizando da forma que o autor do estudo na caixa texto determinou, os textos de Salmos e Isaías estariam errados, ou não seria necessário a morte de Jesus para remissão dos pecados, visto que se analisar Isaías e Salmos tais pecados podem ser apagados sem o sangue de Jesus, o que não é lógico. Portanto os textos de Salmos e Isaías falam do apagar pecados mas não gerenciam o momento que isto ocorre, nem os tramites para que a ação de apagar pecados ocorra.

VII. "À impossível que os pecados dos homens sejam cancelados antes de concluído o juízo em que seu caso deve ser investigado";
a) Ellen G. White afirma que nossos pecados só estarão definitivamente apagados depois do "juízo investigativo" individual:
"O sangue de Cristo, ao mesmo tempo que livraria da condenação da lei o pecador arrependido, não cancelaria o pecado; este ficaria registrado no santuário até à expiação final;" (Patriarcas e profetas, pág. 357, par. 5)
A Bíblia porém afirma que os nossos pecados são apagados no momento em que nos arrependemos e os confessamos (Isaías 44:22, Atos 3:19):
"Apago as tuas transgressões como a névoa, e os teus pecados como a nuvem; torna-te para mim, porque eu te remi."
"Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, de sorte que venham os tempos de refrigério, da presença do Senhor".
Três versos são ainda mais taxativos no sentido de dizer que nossos pecados, uma vez perdoados, são completamente esquecidos, apagados, purificados e lavados:
"Quem é Deus semelhante a ti, que perdoa a iniquidade, e que passa por cima da rebelião do restante da sua herança? Ele não retém a sua ira para sempre, porque tem prazer na sua benignidade. Tornará a apiedar-se de nós; sujeitará as nossas iniquidades, e tu lançarás todos os seus pecados nas profundezas do mar." (Miquéias 7:18 e 19)
"Mas, se andarmos na luz, como Ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus seu Filho nos purifica de todo pecado." (I João 1:7)
"Aquele que nos ama e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados." (Apocalipse 1:5)

Neste ponto o autor cita Isaías, analisa Miquéias e para tal deveria analisar que Jesus não necessitaria morrer, visto que Miquéias e Isaías são livros do antigo testamento, ou seja anterior a morte de Jesus, assim como foi analisado anteriormente, a morte de Jesus seria desnecessária na visão do autor do texto. Ou seja o autor ignora o efeito de sua ideologia sobre a linearidade bíblica. Enquanto valida o conceito de importância da morte de Jesus na cruz, anula esta morte pela ideologia do perdoar, e apagar pecados com livros anteriores a morte de Jesus. Portanto é claro que o estudo do autor esta dirigido para um ataque e não para as conseqüências completas da ideologia do autor. Portanto analisando o texto do autor vemos uma análise viciada do tema, e não uma visão abrangente .

VIII. Os pecados perdoados continuam "anotados" nos livros de registro;
Ellen G. White desconsidera que a Bíblia explica a si mesma, pois usa textos da própria Bíblia no livro "O Grande Conflito" (p. 481) para justificar que os registros permanecem no Céu, quando o próprio Deus prometeu apagar totalmente as transgressões quando nos arrependemos, confessamos e somos perdoados. Ela mesma cita Eclesiastes capítulo 12 verso 14:
"Porque Deus há de trazer a juízo toda a obra, e até tudo o que está encoberto, quer seja bom quer seja mau."
Mas lamentavelmente deixa de citar Hebreus capítulo 10 versos 17 e 18:
"E não me lembrarei mais de seus pecados e de suas iniqüidades, ora, onde há remissão destes, não há mais oblação pelo pecado."
Ellen White cita também Mateus 12:36 e 37:
"De toda a palavra ociosa que os homens disserem hão de dar conta no dia do juízo (...) Por tuas palavras serás justificado, e por tuas palavras serás condenado".
Mas deixa de citar Isaías 43:25 - 44:22:
"Eu, Eu mesmo, sou O que apago as tuas transgressões por amor de Mim, e dos teus pecados Me não lembro"
"Apaguei as tuas transgressões como a névoa, e os teus pecados como a nuvem; torna-te para mim, porque eu te remi."
Ela cita que Deus em I Coríntios cap. 4, verso 5:
"Trará à luz as coisas ocultas das trevas, e manifestará os desígnios dos corações".
Mas deixa de citar o profeta Miquéias (Capítulo 7, versos 18 e 19):
"Tornará a apiedar-se de nós; sujeitará as nossas iniqüidades, e tu lançarás todos os seus pecados nas profundezas do mar.".
Ela ainda cita Isaías 65:6 e 7:
"Eis que está escrito diante de Mim: ... as vossas iniqüidades, e juntamente as iniqüidades de vossos pais, diz o Senhor.",
Mas deixa de citar Atos 3:19:
"Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados."
Ou seja, para manter e justificar a doutrina do "juízo investigativo", Ellen White não permite que a Bíblia fale por si mesma e só cita versos que, deslocados, supostamente sustentariam a sua tese. Se Ellen G. White tivesse compreendido a grande misericórdia e o amor de Deus, ela talvez teria entendido textos como este de Juízes 10:16:
"... e tiraram os deuses alheios do meio de si e serviram ao Senhor; então, Ele já não pôde reter a sua compaixão por causa da desgraça de Israel."
Ou ainda esse outro onde o Apóstolo Paulo declara que (Rm 5: 6,8,10):
"Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores ... sendo ainda inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho"..
Resumindo: Para Ellen White, Deus é só justiça, não misericórdia.

Veja novamente o autor ignora sua ideologia na não necessidade da morte de Cristo. Imagine que o autor fosse um Judeu no tempo de Cristo, assim o autor não aceitaria a morte de Cristo visto que usaria Isaías, e Miquéias e Salmos para a não necessidade da morte de Cristo, da mesma forma que ele utiliza para dizer que não é necessário o ritual do santuário que compreende o Yon Kipur. Ou seja a ideologia do autor do texto é anti- cristã, pois a sua utilização anularia a necessidade da morte de Cristo. Portanto utilizar a ideologia do autor é um sistema anti-cristão. A idéia do ritual do santuário  terrestre não viola a necessidade da morte de Cristo, já a idéia de perdão no tempo em que o texto é colocado na Escritura, viola a necessidade da morte de Cristo.

IX. À necessário que Cristo peça "perdão" uma segunda vez pelos pecados já confessados e perdoados dos santos;
a) Ellen White afirma que:
"No momento do juízo investigativo o Intercessor divino apresenta a petição para que sejam perdoadas as transgressões de todos os que venceram pela fé em Seu sangue",
"Jesus não lhes justifica os pecados, mas apresenta o seu arrependimento e fé, e, reclama o perdão para eles...". (O Grande conflito, pág. 484, par. 1 e 3).
Essa parte do Grande Conflito é tremendamente incompreensível e estranha, pois diversos textos bíblicos mostram que Deus perdoa os pecados daqueles que se arrependem, confessam e pedem o seu perdão. Mas para Ellen White, Jesus Cristo tem que pedir novamente perdão para os santos.
Essa idéia de Ellen White simplesmente não faz sentido algum! Ora, com base em Atos 3:19, que diz:
"Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados"
Através da palavra de Deus, acreditamos que somos de fato perdoados. Mas para EGW não é assim que as coisas acontecem, pois é necessário que Cristo peça de novo perdão pelas nossas transgressões perante o Pai.

Novamente o autor do texto idealiza o perdão no sistema temporal da ação, não aceitando por exemplo que o perdão descrito em Salmos, Miquéias e Isaías aguardem por exemplo a morte de Cristo, ou qualquer outro fator posterior. Já observamos que este tipo de ideologia é anti-cristão pois invalida a necessidade da morte de Cristo no ritual do Santuário Celestial.

b) Equivocadamente Ellen G. White assim afirma:
"Assim se realizará o cumprimento total da promessa do novo concerto: "Porque lhes perdoarei a sua maldade, e nunca mais Me lembrarei dos seus pecados." (Citando Jeremias 31:34 no livro "O Grande conflito, p. 485).
Observe que Ellen White desconsidera a interpretação que o próprio Apóstolo Paulo deu a esse mesmo texto de Jeremias! Sim, Paulo já havia utilizado o texto de Jeremias e o interpretado em Hebreus 10:14 a 18, vejamos:
"14 Porque com uma só oferta aperfeiçoou para sempre os que são santificados. 15 E também o Espírito Santo no-lo testifica, porque depois de haver dito: 16 Esta é a aliança que farei com eles Depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei as minhas leis em seus corações, E as escreverei em seus entendimentos; acrescenta: 17 E jamais me lembrarei de seus pecados e de suas iniqüidades. 18 Ora, onde há remissão destes, não há mais oferta pelo pecado."
Paulo afirmou que "o Espírito Santo (também) no-lo testifica" que após o sacrifício (oferta) de Jesus se cumpre a promessa do novo concerto, de que Deus "não se lembraria dos nossos pecados". Observe a clara diferença: Para Paulo isso já era um fato a partir do sacrifício de Jesus (oferta de si mesmo), em seus dias, mas para Ellen White essa promessa do novo concerto só se cumprirá após esse tal "juízo investigativo", e isso; só a partir de 1844. Isto é realmente Incrível: Para sustentar uma doutrina absurda, Ellen White não aceita a interpretação do Apóstolo Paulo.
Mas Ellen White não se satisfaz em "desconsiderar" apenas a interpretação de Paulo. Veja o que diz Pedro em Atos 3:19 e 20:
"Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam cancelados (apagados) os vossos pecados, de sorte que venham os tempos de refrigério, da presença do Senhor, e envie Ele o Cristo, que já dantes vos foi indicado".
Observe que Pedro claramente coloca apenas o arrependimento e a conversão para que sejam cancelados todos os pecados. Pedro não estabelece intervalo algum de tempo após a conversão, para que os pecados sejam cancelados.
Agora vejam o que diz EGW sobre a declaração de Pedro:
"Mas o apóstolo Pedro declara expressamente que os pecados dos crentes serão apagados quando vierem "os tempos do refrigério pela presença do Senhor", e Ele enviar a Jesus Cristo (Atos 3:19 e 20). Quando se encerrar o juízo de investigação, Cristo virá, e Seu galardão estará com Ele para dar a cada um segundo for a sua obra." (Grande Conflito, pág. 485).
Impressionante, não? Pedro situa o "cancelamento dos pecados" após o arrependimento e conversão "para que" ou "de sorte que" "venham os tempos de refrigério". Perceba que infelizmente Ellen White (ou quem a influenciou nesta interpretação) faz uma "montagem sutil" da declaração de Pedro, para que pareça que os pecados só serão cancelados no futuro. Uma "pequena distorção", uma "leve manobra", para justificar mais um dos aspectos da doutrina do "juízo investigativo". Conclamamos os nossos queridos leitores a lerem o texto em diferentes versões (mesmo no grego) e verão que de fato não há nenhuma separação de tempo entre a conversão e o cancelamento de pecados. Será que houve falta de conhecimento ou uma distorção intencional deste texto para justificar o posicionamento doutrinário com relação à doutrina adventista?

Aqui o autor tenta mostrar um erro quando já mostramos que o erro temporal está na ideologia do autor, visto que o sistema ideológico temporal no momento do texto é anti-cristão, pelos pontos já expostos. Com as declarações de Ellen White, os textos de Miquéias, Salmos, e Isaías, se posicionam teologicamente a formar a necessidade da morte de Cristo, e também a necessidade do término do Ritual do Santuário Celeste. Qualquer tipo de modificação ideológica do sistema temporal analisado nos textos de Ellen White sobre os textos bíblicos, levara a Miquéias, Salmos e Isaías declarar a não necessidade da vinda de Cristo como cordeiro pascoal.

c) Ellen White distorce declarações bíblicas e interpretações de textos bíblicos feitas pelos próprios Apóstolos para justificar sua doutrina. A Bíblia afirma em Romanos 8:1 que "portanto agora, não há nenhuma condenação para os que estão em Cristo Jesus". Só há uma forma de entender a expressão "agora" : Desde o "momento presente" e desde a "decisão presente". Mas segundo Ellen G. White, o "juízo investigativo" estabelece ou "cria a possibilidade" de condenação. Estranho, não é?

Novamente o termo em posição de momento atual, sem a devida análise temporal, como dito anteriormente com tais ideologias levara a Miquéias, Salmos e Isaías declarar a não necessidade da vinda de Cristo.

XI. A expiação de Cristo no Calvário, não é uma "obra completa" na cruz e tem sido completada ao longo dos séculos no santuário celestial;
Ellen G. White afirma que o trabalho de expiação de Jesus está quase terminado, mas ainda não foi completado. Para ela a "remissão, ou ato de lançar fora o pecado, é a obra a efetuar­-se" no santuário celestial por Jesus (Grande conflito, pág. 417). No entanto a Bíblia afirma expressamente que a expiação é uma "obra terminada": Através do sacrifício de Cristo na cruz (João 19:30 " "Está consumado") e da conseqüente purificação dos pecados (Hebreus 1:3 " "...havendo feito a purificação de nossos pecados"). E Efésios 1:7 é taxativo:
"Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça."

Aqui o autor não entende que o termo "Está consumado", é que o ato de oferecer o cordeiro pascoal tinha ocorrido. Mas a obra do ritual não havia acabado, visto que Jesus teve que ressuscitar, e subir aos céus, para interceder. Caso o "Está consumado" referisse a termino de qualquer trabalho então Jesus racionalmente já deveria buscar os seus para o reino dos céus. Logo na ressurreição de Cristo levaria todos os salvos e terminaria com a ação do pecado na terra. O que não ocorreu, pois o Ritual do Santuário não havia terminado. Visto o texto, "Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo", se a obra determinada como "Está consumado", representasse o término do sistema purificativo, logo não haveria necessidade de advogado para com o pai. Pois tudo se teria concluído na cruz. Logo o termo "Está consumado", refere-se a ação da morte de Cristo, e não de toda a obra do Ritual do Santuário.

XII. O "dia da expiação" no Santuário Celestial não dura "um dia", mas um período de tempo indefinido;
Para Ellen G. White nós estamos vivendo ininterruptamente o "dia da expiação". Além de separar o "ato da expiação" (morte de Cristo) do "dia da expiação" (supostamente o dia 22 de outubro de 1844), ela alonga indefinidamente a duração desse dia. Porém, de acordo com Hebreus 1:3, o apóstolo Paulo apresenta como algo já realizado: "... havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se a destra da majestade nas alturas." Paulo não estava fazendo uma profecia, ele estava falando de algo que já ocorrera, Jesus Cristo já estava assentado a destra do pai na época em que Paulo escreveu.

Aqui o autor desconhece o as funções bíblicas do sangue de Cristo, purificar com sangue, representa encobrir as vestes sujas do homem ou encobrir o seu pecado. Que é a ação da morte do cordeiro. No sistema bíblico do ritual do santuário o Sumo Sacerdote não mata um cordeiro quando está  no santíssimo ou santo dos santos. No santo dos santos o sumo sacerdote intercede pelo povo, ao lado de Deus. Ou seja o sacerdote mata o cordeiro, esparge o sangue e depois adentra ao santíssimo para fazer o Yon Kipur uma vez por ciclo. A ação do texto citado "... havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se a destra da majestade nas alturas." refere-se a dois fatores, o primeiro a morte de Cristo, e o segundo "Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo", tais ocorrem em tempos diferentes.

XIII. O "dia da expiação" era uma figura (tipo) do dia do juízo.
a) Embora Ellen White se esforce para mostrar que Levítico 16 tenha relação com o "juízo", não havia nenhum "juízo" no dia da Expiação na antiga Aliança. O sacrifício era "expiatório" apontando para o sacrifício de Cristo. E a expiação estava ligada diretamente ao perdão dos pecados, não a um juízo final (investigativo, no caso dos santos). O dia da expiação prefigurava o dia da morte de Cristo no calvário, não o dia do juízo.
Fruto desse raciocínio divergente do que tipificava realmente o "dia da expiação", algumas declarações de teólogos adventistas são muito conflituosas. Veja o que diz M.L. Andreasen, que foi um dos maiores "especialistas" adventistas nesse assunto: "O dia da expiação é um tipo adequado do dia do juízo." (O Ritual do Santuário, p. 218).
Não se sabe como Andreasen pôde divergir tanto do que é claro na Bíblia. Porque ele não disse que o "dia da expiação" era um tipo do "dia da morte de Cristo"? À realmente difícil entender porque ele preferiu fazer referência ao dia do juízo. Como ele pôde fazer de um dia de perdão e reconciliação; um dia de condenação? Como ele pôde pegar um dia que é o "tipo" no Velho Testamento da redenção, da expiação, da salvação em Cristo e transformá-lo num "tipo do dia de juízo"? Não seria o calvário o dia da vitória suprema de Cristo sobre Satanás, e o dia da expiação dos nossos pecados o antítipo perfeito?
Certamente ele estava fazendo teologia influenciado pelos escritos de Ellen White. A única explicação plausível é encontrada se compreendermos o esforço de Andreasen em não divergir das afirmações de Ellen G. White. Nos parece que teria sido mais lógico e mais fácil seguir o que está na Palavra de Deus...
Queridos; o "dia da expiação" é o "tipo" adequado do dia do nosso resgate, o "tipo" do "dia da morte de Cristo". O "tipo" (dia da expiação) encontrando o "antítipo" (dia da morte de Cristo). Isso na Bíblia é claro como cristal. Também é claro para todos os cristãos! Era um "dia de aflição", como diz Levítico 23:29, assim como o dia da morte de Cristo também foi "um dia de aflição". Mas acima de tudo, o dia da expiação no Velho Testamento era um dia que simbolizava "a expiação suprema de Cristo", mas em hipótese nenhuma o juízo.

Aqui o autor foge totalmente do conceito analítico para envolver-se em um conceito sentimental, o autor tenta determinar que o Yon Kipur é a morte de Cristo, quando o Yon Kipur tem a ver com uma obra advocatícia. Sem fundamento teológico analítico tenta construir fatores que não se pode idealizar no Ritual do Santuário. Uma leitura do livro "O Ritual do Santuário",  Andreasen, consegue se ter fundamentos fixos sobre os fundamentos temporais claros. Por exemplo. O livro refere-se que a morte de Cristo representa o sacrifício do cordeiro que era feito no templo, com detalhes declara os pormenores do rito do santuário, e temporalmente descreve as localizações do rito nos pontos temporais. O livro esta incluído neste site.

Concluímos que seguir a ideologia temporal do autor do texto das caixas texto, levaria a idéia da não necessidade da morte de Cristo, da não necessidade de um advogado perante o Pai, da dubialidade entre a morte de Cristo e a função sacerdotal, anula os sistemas temporais do ritual do santuário, ignora o sistema dado por Deus como figura do Santuário Celestial. E desconhece completamente o fundamento do termo "juízo". Por estas vemos uma falta de fundamento teológico no autor do texto estudado.
 

 

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