b) Ellen G. White afirmou que "os únicos casos a serem considerados são os do povo professo de Deus". Se é assim, como entender quando o Apocalipse fala " (Cap. 14, verso 13): |
Aqui o autor entra em um contexto irracional e ilógico, pois ele refere-se ao termo "Bem aventurados", que tem o fator de felizes. Vejamos o texto.
Salmos_32:1 Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto.
Este texto foi escrito antes da morte de Jesus. Ora não é o sangue de Jesus que nos limpa do pecado? Idealizando da mesma forma que o autor diz no caixa texto, idealizaríamos assim. (Como pode ser bem aventurado se Jesus ainda não morreu?). Veja que o autor não pensou profundamente no modo que utilizou o termo.
Idealizando que o "Juízo investigativo" é o Yon Kipur, logo todos aqueles que "morrem no Senhor", possuem no juízo "Advogado para com o Pai", logo tais pessoas não entram em "condenação", ou seja não são condenadas. Logo todos que "morrem no Senhor", são "Bem-aventurado", pois confiam no "Advogado para com o Pai", que irão ser limpos de seus pecados. Da mesma forma que o salmista cita que é "Bem-aventurado", quando ainda necessita aguardar a morte de Cristo para remissão dos pecados.
II. No "juízo investigativo" todos os que professaram ser o povo de Deus em todas as épocas serão julgados; |
Novamente o autor se põem no conceito ilógico. Pois não analisa paralelos das escrituras. Vamos usar alguns versos.
Gen 5:24 Enoque andou com Deus; e não apareceu mais, porquanto Deus o tomou.
Heb 11:5 Pela fé Enoque foi trasladado para não ver a morte; e não foi achado, porque Deus o trasladara; pois antes da sua trasladação alcançou testemunho de que agradara a Deus.
2Ki_2:11 E, indo eles caminhando e conversando, eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro; e Elias subiu ao céu num redemoinho.
Seguindo neste fundamento temos, Enoque, Elias e Moisés, declaradamente transladados para o Céu. Portanto tais pessoas não precisavam da morte de Jesus na cruz para serem salvos? Pois para que salvar alguém que já esta no Céu? Logo para salvar um homem não precisa do sangue de Jesus, nem precisa da morte de Cristo? À só transladar e ressuscitar e levar para o Céu?
De forma nenhuma, tanto Enoque, Elias e Moisés, necessitavam que Jesus morresse na cruz para completar os sistemas de salvação do Ritual do Santuário Celestial. Sem que Jesus morresse tanto Enoque, Elias e Moisés, estariam condenados. Da mesma forma que o sangue de Jesus purifica retroativamente Enoque, Elias e Moisés, também o Ritual do Santuário Celestial necessita ser concluído para completar a obra de purificação do Santuário. Ora o autor do texto na caixa texto não compreende que pela fé os justos declarados no velho testamento aguardavam a vinda de Cristo para sua salvação, mesmo sendo ditos que tais são justos, e mais que outros como Enoque, Elias e Moisés, foram para o Céu.
Ora no Yon Kipur, todos os que estavam ali no pátio já haviam oferecido seus cordeiros, e por que necessitavam ficar ali? Simples, por que o ritual do santuário compreende não só a morte do cordeiro, mas outros fatores. Como o sistema intercessório e expiação. Ou seja, se um hebreu oferecia um sacrifício no tabernáculo, por que necessitava aguardar o Yon Kipur, para perdão dos pecados e purificação do santuário? Não havia o hebreu imolado o cordeiro e confessado seu pecado? Ora a fase da imolação do cordeiro é uma fase do ritual do santuário terrestre que é figura do Santuário Celestial.
b) Ellen G. White afirma que o exame no "juízo investigativo" começará pelos primeiros habitantes da terra e "nosso Advogado apresentará os casos de cada geração sucessiva". Estranho, pois a onisciência divina se revela claramente no conhecimento que Deus tem daqueles que lhe pertencem (II Timóteo 2:19): |
Seguindo a idéia do autor do texto, não seria necessário a morte de Cristo, visto que se Deus sabe quem são os seus é simples, ele cria apenas os que são seus, e não cria aqueles que não são. Simples assim não? Se Deus sabe pela sua Onisciência que Lúcifer iria pecar, por que criou tal ser? Para que deixar Lúcifer vivo se tal ser só traria problemas? Qual a necessidade de deixar Satanás tentar Jesus no deserto, se Deus já sabe que Jesus iria vencer? Por que Deus colocaria um fruto proibido, e deixaria Satanás cirandar pela árvore do conhecimento do bem e do mal. Não crio a árvore e nem deixo Satanás livre. Resolvido o problema não?
Ora o autor ignora a grande necessidade da existência do pecado. Que é a explicação prática das conseqüências do pecado na vida de qualquer ser universal. Um juízo investigativo tem a mesma função pratica do ocorrido no livro de Jó.
Job 1:6 Ora, chegado o dia em que os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o Senhor, veio também Satanás entre eles.
Job 1:7 O Senhor perguntou a Satanás: Donde vens? E Satanás respondeu ao Senhor, dizendo: De rodear a terra, e de passear por ela.
Job 1:8 Disse o Senhor a Satanás: Notaste porventura o meu servo Jó, que ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, que teme a Deus e se desvia do mal?
Ora sabendo Deus pela Onisciência que Jó seria fiel, por que deixou Satanás aplicar tantos sofrimentos? Se Deus conhece suas ovelhas? Ora o autor do texto na caixa texto tenta invalidar um posicionamento necessário apenas por não entender as regras básicas estipuladas por Deus. Veja Deus estipulou que para o Ritual do Santuário Celestial era necessário como fator purificador o sangue de Jesus, ora quem desenvolve as leis é Deus, nos as seguimos. Ora se Deus não fosse quem criasse as leis então haveria outro ser mais poderoso que Deus que ditaria as regras para que Deus obedecesse, e no caso este ser superior a Deus não existe. Logo o legislador é Deus, e não um outro ser superior. Por exemplo, é naturalmente irracional que a morte de um justo pague o erro de um ímpio. Pois em média, qualquer pessoa determinaria que um simples perdão seria o suficiente. Ou seja alguém me bate, eu perdoou e esta tudo consumado, não determinaria que era necessário eu matar meu filho, pra perdoar a pessoa que me bateu. O problema é que as regras não são eu quem as crio, e sim Deus que as forma mediante seus planos. E como um jogo de xadrez. Por que o cavalo caminha em forma de "L", e o bispo em diagonal, e a torre para os pontos cardeais? Ora por que aquele que criou o xadrez estipulou tais regras. Assim também Deus estipulou as regras do ritual do santuário, as regras são Deus quem as determina querendo eu ou não ser desta forma. Como a lei da gravidade, a lei eletrostática e tantas outras. Elas existem não da forma que eu quero mas da forma que foram determinadas.
III. Os santos não comparecerão ao seu próprio juízo, mas serão "representados"; |
Aqui o autor do texto desconhece o funcionamento do perdão dos pecados. E observe que interessante, lá no começo do estudo ele lança o texto, de que o justo não entra em juízo, a partir daqui ele cita que "todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo", no texto anterior ele cita que se Deus é Onisciente por que fazer qualquer juízo se ele já conhece suas ovelhas. Ora o autor esta se perdendo ou esta apenas tentando atacar sem analisar que seus ataques são contrários a si mesmo.
Lendo o texto:
Heb 10:19 Tendo pois, irmãos, ousadia para entrarmos no santíssimo lugar, pelo sangue de Jesus,
Heb 10:20 pelo caminho que ele nos inaugurou, caminho novo e vivo, através do véu, isto é, da sua carne,
Ou seja no livro de Hebreus, determina que a presença dos santos, no Santíssimo ocorre por intercessão. Logo comparecer ao "Juízo investigativo", é através do Sumo Sacerdote. Neste caso estamos sendo representados por Jesus como se fosse nós mesmos.
Imagine este texto.
1Jn_2:1 Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; mas, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo.
Ora se temos um advogado junto ao Pai, por que iríamos comparecer duas vezes ao tribunal, se meu advogado já trabalho em meu perdão? Ora tal advogado esta advogando em um julgamento para trabalhar em minha salvação. E eu estou neste tribunal através do sangue de Cristo, e mediante a carne de Cristo adentro ao véu do santuário, por isso a importância simbólica da Santa Ceia.
IV. O "juízo investigativo" começou em 1844; |
Ora da mesma forma estudada se o pecado necessitava de Jesus morrer na cruz como que Moisés, Elias e Enoque, estavam no Céu antes da morte de Jesus? Ou o pecado é cancelado sem a morte de Jesus? Ora é necessário a completa execução do Ritual do Santuário Celeste para completar toda a obra de purificação do Santuário. Da mesma forma que Moisés, Elias e Enoque, foram ao Céu antes da morte de Jesus, então o mesmo se aplica ao sistema completo do ritual, de forma que todos os seres aguardam a completa finalização da obra do santuário. Mas Deus ressuscita quem quer e leva ao Céus quem deseja, seja antes da morte de Jesus, seja depois; ou em qualquer período do Ritual do Santuário. Da mesma forma que Deus falou que Abrão era pai de muitas nações, sem ele ter tido nenhum filho. Ou de Jesus ter sido morto desde a fundação do mundo, quando de fato ele só morre na cruz em meados do ano 31.
b) Na doutrina adventista, afirma-se que as 2300 tardes e manhãs de Daniel 8:14 cumprem-se em 1844. Isso está bem estabelecido com datas, textos bíblicos, diagramas proféticos e fatos históricos. Porém os adventistas adicionam como obra de Cristo no santuário Celestial, além da intercessão, a obra do "juízo investigativo". Em Hebreus, "livro chave" no estabelecimento da "doutrina do Santuário", só há a descrição da expiação e intercessão de Cristo no Santuário Celestial. Não há nenhuma menção a algum "juízo" que Cristo realiza no Santuário. Isso não parece estranho? |
Aqui o autor do texto busca uma justificativa sem nexo. Veja por exemplo o texto abaixo:
Mat 7:21 Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.
Mat 7:22 Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitos milagres?
Mat 7:23 Então lhes direi claramemnte: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.
Aqui demonstra as pessoas que consideram que estão salvas mas não estão. Logo não é o que achamos que é o que é de fato, pois:
Jer_17:9 Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o poderá conhecer?
Notadamente crer que esta salvo é um sistema perigosíssimo. E de fácil possibilidade de estar errado.
1Co 4:3 Todavia, a mim mui pouco se me dá de ser julgado por vós, ou por qualquer tribunal humano; nem eu tampouco a mim mesmo me julgo.
1Co 4:4 Porque, embora em nada me sinta culpado, nem por isso sou justificado; pois quem me julga é o Senhor.
1Co 4:5 Portanto nada julgueis antes do tempo, até que venha o Senhor, o qual não só trará à luz as coisas ocultas das trevas, mas também manifestará os desígnios dos corações; e então cada um receberá de Deus o seu louvor.
Todos tem segurança que existe salvação, mas não se pode ter segurança que se esteja salvo. Certeza da salvação é diferente de certeza de sua própria salvação. Os textos bíblicos tem limitações de análise. Veja por exemplo o texto.
Mat 21:22 e tudo o que pedirdes na oração, crendo, recebereis.
Vamos então dizer que uma pessoa crendo peça a morte de Moisés, tal acontecerá? Logicamente que não. Os textos bíblicos devem se completar, ou seja.
Jas 4:3 Pedis e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites.
Logo se pedir mal não receberá, mesmo que crêr. Veja que existem formas de limitar conceitos que devem ser acrescidos. Achar que se esta salvo, é um perigo enorme, pois acaba-se despreocupando dos perigos de tal fator. Veja este exemplo.
Luk 23:41 E nós, na verdade, com justiça; porque recebemos o que os nossos feitos merecem; mas este nenhum mal fez.
Luk 23:42 Então disse: Jesus, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino.
Luk 23:43 Respondeu-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso.
Aqui o ladrão arrependido não pediu a salvação apenas disse que Jesus lembrar-se dele, desta forma Jesus disse que tal seria salvo. Um homem tem biblicamente falando, mais chance de ser salvo ao buscar salvação, do que considerar salvo. Veja por exemplo o texto.
Joh 14:21 Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele.
Podemos dizer que amamos a Deus? Para tal existe a pergunta? Guardamos os mandamentos de Deus? Considerar-se salvo é um grande perigo. Pedro disse que não negaria a Jesus, e negou, isso por que considerava que amava a Jesus, mas considerar não quer dizer que de fato isso é verdadeiro. Deus dá provas e estas provas fundamentam o caráter, assim devemos aguardar na obra de Deus, crendo que se formos fieis até a morte receberemos a coroa da vida.
Rev_2:10 Não temas o que hás de padecer. Eis que o Diabo está para lançar alguns de vós na prisão, para que sejais provados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida.
Faremos como Pedro, ou analisaremos com humildade e leitura das escrituras se nossas ações são realmente ações de quem é fiel até a morte?
VI. Durante "dezoito séculos" (ou mais) os pecados foram apenas perdoados, não cancelados; |
Aqui o autor cita Atos 3:19, e cita o termo "cancelados os vossos pecados", a palavra que esta escrita como cancelada é "εξαλείφω" exaleipho, que determina apagar. Mas o fator real do ponto é que o texto não diz que os pecados são apagados no momento do arrependimento, mas diz que sejam apagados. O verso no caso não viola a existência do Ritual do Santuário como figura do Santuário Celestial. Veja o seguinte texto
Salmos 51:9 Esconde o teu rosto dos meus pecados, e apaga todas as minhas iniqüidades.
O Salmo foi escrito antes da morte de Jesus, as iniquidades, ou pecado podem ser apagados sem a morte de Cristo? Algumas pessoas poderiam dizer que iniqüidade não é pecado, ora a palavra hebraica é (H5771 עוון עון ‛âvôn ‛âvôn aw-vone*"*, aw-vone*"* From H5753; perversity, that is, (moral) evil: - fault, iniquity, mischief, punishment (of iniquity), sin.). Que significa também "pecado"(sin).
Logo o texto de Salmos 51:9 não temporiza o momento agora, mas pode aceitar o momento posterior. Assim também temos.
Isaías 44:22 Apaguei as tuas transgressões como a névoa, e os teus pecados como a nuvem; torna-te para mim, porque eu te remi.
---A pergunta é, não é necessário a morte de Jesus para apagar transgressões, ou apagar os pecados? Então por que Jesus morreu? Ora os termos bíblicos não determinam claramente o fator temporal. Utilizando da forma que o autor do estudo na caixa texto determinou, os textos de Salmos e Isaías estariam errados, ou não seria necessário a morte de Jesus para remissão dos pecados, visto que se analisar Isaías e Salmos tais pecados podem ser apagados sem o sangue de Jesus, o que não é lógico. Portanto os textos de Salmos e Isaías falam do apagar pecados mas não gerenciam o momento que isto ocorre, nem os tramites para que a ação de apagar pecados ocorra.
VII. "À impossível que os pecados dos homens sejam cancelados antes de concluído o juízo em que seu caso deve ser investigado"; |
Neste ponto o autor cita Isaías, analisa Miquéias e para tal deveria analisar que Jesus não necessitaria morrer, visto que Miquéias e Isaías são livros do antigo testamento, ou seja anterior a morte de Jesus, assim como foi analisado anteriormente, a morte de Jesus seria desnecessária na visão do autor do texto. Ou seja o autor ignora o efeito de sua ideologia sobre a linearidade bíblica. Enquanto valida o conceito de importância da morte de Jesus na cruz, anula esta morte pela ideologia do perdoar, e apagar pecados com livros anteriores a morte de Jesus. Portanto é claro que o estudo do autor esta dirigido para um ataque e não para as conseqüências completas da ideologia do autor. Portanto analisando o texto do autor vemos uma análise viciada do tema, e não uma visão abrangente .
VIII. Os pecados perdoados continuam "anotados" nos livros de registro; |
Veja novamente o autor ignora sua ideologia na não necessidade da morte de Cristo. Imagine que o autor fosse um Judeu no tempo de Cristo, assim o autor não aceitaria a morte de Cristo visto que usaria Isaías, e Miquéias e Salmos para a não necessidade da morte de Cristo, da mesma forma que ele utiliza para dizer que não é necessário o ritual do santuário que compreende o Yon Kipur. Ou seja a ideologia do autor do texto é anti- cristã, pois a sua utilização anularia a necessidade da morte de Cristo. Portanto utilizar a ideologia do autor é um sistema anti-cristão. A idéia do ritual do santuário terrestre não viola a necessidade da morte de Cristo, já a idéia de perdão no tempo em que o texto é colocado na Escritura, viola a necessidade da morte de Cristo.
IX. À necessário que Cristo peça "perdão" uma segunda vez pelos pecados já confessados e perdoados dos santos; |
Novamente o autor do texto idealiza o perdão no sistema temporal da ação, não aceitando por exemplo que o perdão descrito em Salmos, Miquéias e Isaías aguardem por exemplo a morte de Cristo, ou qualquer outro fator posterior. Já observamos que este tipo de ideologia é anti-cristão pois invalida a necessidade da morte de Cristo no ritual do Santuário Celestial.
b) Equivocadamente Ellen G. White assim afirma: |
Aqui o autor tenta mostrar um erro quando já mostramos que o erro temporal está na ideologia do autor, visto que o sistema ideológico temporal no momento do texto é anti-cristão, pelos pontos já expostos. Com as declarações de Ellen White, os textos de Miquéias, Salmos, e Isaías, se posicionam teologicamente a formar a necessidade da morte de Cristo, e também a necessidade do término do Ritual do Santuário Celeste. Qualquer tipo de modificação ideológica do sistema temporal analisado nos textos de Ellen White sobre os textos bíblicos, levara a Miquéias, Salmos e Isaías declarar a não necessidade da vinda de Cristo como cordeiro pascoal.
c) Ellen White distorce declarações bíblicas e interpretações de textos bíblicos feitas pelos próprios Apóstolos para justificar sua doutrina. A Bíblia afirma em Romanos 8:1 que "portanto agora, não há nenhuma condenação para os que estão em Cristo Jesus". Só há uma forma de entender a expressão "agora" : Desde o "momento presente" e desde a "decisão presente". Mas segundo Ellen G. White, o "juízo investigativo" estabelece ou "cria a possibilidade" de condenação. Estranho, não é? |
Novamente o termo em posição de momento atual, sem a devida análise temporal, como dito anteriormente com tais ideologias levara a Miquéias, Salmos e Isaías declarar a não necessidade da vinda de Cristo.
XI. A expiação de Cristo no Calvário, não é uma "obra completa" na cruz e tem sido completada ao longo dos séculos no santuário celestial; |
Aqui o autor não entende que o termo "Está consumado", é que o ato de oferecer o cordeiro pascoal tinha ocorrido. Mas a obra do ritual não havia acabado, visto que Jesus teve que ressuscitar, e subir aos céus, para interceder. Caso o "Está consumado" referisse a termino de qualquer trabalho então Jesus racionalmente já deveria buscar os seus para o reino dos céus. Logo na ressurreição de Cristo levaria todos os salvos e terminaria com a ação do pecado na terra. O que não ocorreu, pois o Ritual do Santuário não havia terminado. Visto o texto, "Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo", se a obra determinada como "Está consumado", representasse o término do sistema purificativo, logo não haveria necessidade de advogado para com o pai. Pois tudo se teria concluído na cruz. Logo o termo "Está consumado", refere-se a ação da morte de Cristo, e não de toda a obra do Ritual do Santuário.
XII. O "dia da expiação" no Santuário Celestial não dura "um dia", mas um período de tempo indefinido; |
Aqui o autor desconhece o as funções bíblicas do sangue de Cristo, purificar com sangue, representa encobrir as vestes sujas do homem ou encobrir o seu pecado. Que é a ação da morte do cordeiro. No sistema bíblico do ritual do santuário o Sumo Sacerdote não mata um cordeiro quando está no santíssimo ou santo dos santos. No santo dos santos o sumo sacerdote intercede pelo povo, ao lado de Deus. Ou seja o sacerdote mata o cordeiro, esparge o sangue e depois adentra ao santíssimo para fazer o Yon Kipur uma vez por ciclo. A ação do texto citado "... havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se a destra da majestade nas alturas." refere-se a dois fatores, o primeiro a morte de Cristo, e o segundo "Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo", tais ocorrem em tempos diferentes.
XIII. O "dia da expiação" era uma figura (tipo) do dia do juízo. |
Aqui o autor foge totalmente do conceito analítico para envolver-se em um conceito sentimental, o autor tenta determinar que o Yon Kipur é a morte de Cristo, quando o Yon Kipur tem a ver com uma obra advocatícia. Sem fundamento teológico analítico tenta construir fatores que não se pode idealizar no Ritual do Santuário. Uma leitura do livro "O Ritual do Santuário", Andreasen, consegue se ter fundamentos fixos sobre os fundamentos temporais claros. Por exemplo. O livro refere-se que a morte de Cristo representa o sacrifício do cordeiro que era feito no templo, com detalhes declara os pormenores do rito do santuário, e temporalmente descreve as localizações do rito nos pontos temporais. O livro esta incluído neste site.
Concluímos que seguir a ideologia temporal do autor do texto das caixas texto, levaria a idéia da não necessidade da morte de Cristo, da não necessidade de um advogado perante o Pai, da dubialidade entre a morte de Cristo e a função sacerdotal, anula os sistemas temporais do ritual do santuário, ignora o sistema dado por Deus como figura do Santuário Celestial. E desconhece completamente o fundamento do termo "juízo". Por estas vemos uma falta de fundamento teológico no autor do texto estudado.