O movimento de celebração é um produto da nova teologia que foi introduzida na igreja progressivamente desde a década de 1950, e que foi defendida por Desmond Ford na década de 1970. A nova teologia ensinou que Jesus tinha uma natureza humana diferente da nossa, e portanto não podemos ser como Ele foi. Não temos esperança para vencer o pecado e viver uma vida como a de Jesus.

Foi dito "ele é nosso substituto e não o nosso exemplo."

De acordo com a nova teologia, o evangelho são as boas novas de justificação. A santificação não faz parte do evangelho. Jesus perdoa os nossos pecados sem nenhum esforço de nossa parte, temos somente que aceita-lo como nosso salvador e continuarmos pecando até que ele venha, porém mesmo assim Ele nos aceitará. A isto a nova teologia chamou de "boas novas".

Há vários anos, enquanto ajudava em um congresso campestre, lembro-me de ter ouvido em uma manhã de Sábado um proeminente pregador. Falou a respeito do gozo que se recebe ao guardar o Sábado. As Escrituras revelam claramente que o Sábado é um dia de gozo, e que esse gozo é proveniente da vitória sobre o pecado, e não porque Deus nos permita continuar no pecado. Não obstante, o pregador afirmava que o sábado um dia de gozo porque Deus nos aceita no pecado, tal qual somos. Assegurou que deveríamos nos regozijar e ficar felizes ainda com nossos defeitos de caráter " não porque Deus pode nos ajudar a vencer esses defeitos, mas porque Deus nos aceita felizmente quando continuamos pecando.

Fiquei perplexo e angustiado por causa dessa teologia pervertida que ensinava as pessoas a se regozijar por estando em pecado, porém fiquei ainda mais surpreso ao ouvir os comentários de prazer daqueles que haviam ouvido aquela mensagem.

Este é um cristianismo superficial, "se na realidade fossem um com cristo, se seu Espírito habitasse neles, veriam a maldade do pecado. Não só confessariam, mas também abandonariam aquilo que Deus aborrece." The Youth"s Instructor, pág. 562

"Aquele que está verdadeiramente arrependido não esquece os pecados cometidos, nem se despreocupa deles tão logo obtenha o perdão. Ao contrário, quanto mais clara seja a evidência do favor divino, mais lamenta o seu estado pecaminoso. Detesta e aborrece a si mesmo, e se surpreende de Ter continuado em rebelião por tanto tempo. Renova seu arrependimento perante Deus; se agarra decididamente a mão de Jesus Cristo, e aprende que o arrependimento é uma experiência diária e contínua, que só termina quando a vida eterna triunfe sobre a morte. Aquele que se arrepende desta maneira, estima a justiça de Cristo acima da prata e do ouro e acima de todo laço e afeto terreno. "Signs of the Times, Vol. 3, pág. 167

"Aquele que está verdadeiramente arrependido, aquele que é regenerado, odeia o pecado. Todo tipo de egoísmo o angustia. O incomoda a indiferença para com Deus da parte daqueles que o rodeiam. Não se exalta a si mesmo ao cumprir seus deveres, mas aborrece o egoísmo. "Abomino o que sou" é a linguagem dos santos de todas as idades que tiveram uma clara visão da pureza e santidade de Cristo." Signs of the Times, Vol. 3, pág. 139

"Quando a Igreja estiver unida, terá virtude e poder; porém se parte dela se inclina para o mundo, e muitos são dados a concupiscência, que Deus aborrece, pouco Lhe será possível fazer por eles A incredulidade e o pecado separam muitos de Deus." Testemunhos Seletos vol 1 , pág 215 § 3.

O espírito de Satanás é o que nos leva a ser indiferentes com respeito ao pecado, e essa indiferença e cegueira quanto ao pecado que tem se crescido continuamente na igreja desde que se introduziu a nova teologia, tem estabelecido o fundamento para o movimento de celebração. Ninguém que compreenda o significado do pecado e a apostasia de Laodicéia que existe hoje dentro da igreja se unirá ao movimento de celebração, pelo contrário, formará parte do movimento que chama à contrição e ao arrependimento.

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