Axioma da verdade Absoluta
Seja V o conjunto das verdades, existe um V tal que é a união de todas as n verdades quando n = ¥.
Partindo do princípio natural de que cada ser nasce de outro ser anterior, e que este ser anterior nasce de outro mais anterior ainda, e que indo nesta direção tenhamos que todas as coisas são direcionadas para algo mais anterior ainda. Devemos ainda concluir que indo para os fundamentos do tempo temos um produto de dados diversificados menor do que aqueles com a adição do tempo.
Ou seja, uma criança com a adição tempo pode ter um conteúdo de dados agregados maior do que se não tivesse o fator tempo somado a ela.
Assim todas as coisas anteriores a algo devem existir perfeitamente da forma que existiram para que a situação atual seja igual a que existe. Assim qualquer alteração no passado alteraria o presente, portanto o passado necessita de imutabilidade para que o presente não varie.
Assim se a informação a um estado de tempo anterior é menor do que em um estado posterior temos uma função de informação decrescente, assim podemos determinar uma função V=v(t) como a função que descreve o estado de verdade em um determinado tempo, como esta função diminui com a redução do tempo, poderemos encontrar um fator numerador único ao somar todos os valores desta função.
Imagine que eu tenha o valor 1, e some metade do valor que eu tiver, ou seja {1+1/2+1/4+1/8.....}, qual seria a soma de todos estes valores?
Temos, portanto uma progressão geométrica decrescente. A soma de uma progressão geométrica é:
3‑2 Soma de uma progressão geométrica finita
S_{n}=a_{1}\frac{1-q^{n}}{1-q}
Onde a1 é o primeiro termo e q é a razão e n é o número de termos. Agora imagine que vamos somar todas as verdades de hoje até o início de tudo. Então teríamos que n iria para infinito assim teríamos:
{n®¥Þ1/n®0}
Assim a soma de uma progressão infinita de razão decrescente:
3‑3 Soma de uma progressão geométrica infinita decrescente
S_{\infty}=a_{1}\frac{1}{1-q}
Assim teríamos o primeiro termo como (1), e a razão como ½, fazendo este cálculo teríamos:
S_{\infty}=1\frac{1}{1-\frac{1}{2}}=2
Ou seja, teríamos um valor único. Pensando desta maneira se somássemos todas as verdades de hoje até o início de todas as coisas teríamos um valor fixo.
Mas se as verdades não se reduzem em uma progressão geométrica? Ora toda a soma de uma função decrescente tende a um valor único. Ou seja:
Sendo, V=v(t) uma função decrescente, a somatória ou integral desta função tende a um valor diferente de infinito.
3‑4 Fórmula da convergência de verdades no tempo
V=\int_{t}^{0}v(t)\rightarrow v(t)>v(t-1)\Rightarrow V\neq \infty
O universo gera o tempo como um fator de crescimento com direção para frente, até o presente momento não temos informação de que podemos alterar o tempo para trás, se assim fosse o campo verdade V, seria alterado. Mas podemos prever posições ou situações futuras. Por exemplo, se um homem pular de um prédio podemos prever o tempo que ele levará até cair, e tal informação faz parte do campo verdade. Assim se pudermos prever todas as verdades futuras tendendo para o infinito teriamos o seguinte:
A soma de todas as verdades no campo previsível de causa e efeito, tendendo a infinito gera um campo verdade infinito.
V=\int_{\infty}^{0}v(t)\rightarrow v(t)>v(t-1)\Rightarrow V= \infty
Conclui-se que
O campo verdade universal é semelhante à verdade absoluta.
V»V
3‑6 Semelhança entre campo verdade e verdade absoluta
Portanto se não existir verdade absoluta não existe o universo como conhecemos.
Assim devemos entender a existência de uma verdade absoluta. O campo verdade só é semelhante à verdade absoluta se e somente se não for possível alterar as verdades em períodos de tempo anteriores.