No sistema antropocentrista o homem deve trabalhar para o homem, e no sistema teocentrista o homem deve trabalhar para Deus, o antropocentrista considera que trabalhar para Deus é um fanatismo. Portanto códigos diferentes geram conceitos fanáticos diferentes.

Para um antropocentrista Jesus é considerado fanático. Pois considera fanatismo a idéia de que um Deus determine que alguém decida buscar o caminho da morte para obedecer a um Deus que determine essa necessidade. Logo para o antropocentrista a ideia de que Deus solicite a morte do homem seja qual for a causa é considerado fanatismo pelo antropocentrista Já para o teocentrista a ideia de dar a sua vida para a causa de Deus não é considerado fanatismo.

Mas se o homem lutar por um ideal antropocêntrico, o ato de morrer por esse ideal não é considerado fanatismo para o antropocêntrico, ao contrário é considerado louvável, e digno de se considerar herói .  

Fanatismo usando o mesmo sistema teocentrista

Ocorre também a existência do fanatismo em um mesmo código, ou seja em uma comunidade que se diga seguir o teocentrismo, um considere o outro fanático. Para que possamos determinar quem é fanático ou não devemos analisar o código para descobrir se o individuo considerado fanático acrescentou algo ao código que não existia.

Exemplo para analise de fanatismo

Utilizando-se da código da bíblia como idéia de fanatismo ou não, poderemos fazer algumas análises práticas.

Suponha por exemplo que um homem considere que é seu dever tanto no culto público ou particular, se prostar para orar. Teriamos por exemplo pessoas que dizem seguir o mesmo código da bíblia, condenando de fanatismo tal ato. Para determinar se tal ato é fanatismo ou não, teríamos portanto que examinar o código da bíblia para determinar se é ou não fanatismo.

Por exemplo, pegando a palavra hebraica para oração, devemos determinar sua idéia primordial pela etimologia da palavra, ou seja devemos idealizar a idéia da palavra oração por quem criou a palavra.

Pesquisando em dicionários a etimologia da palavra hebraica oração, teriamos que etimologicamente a palavra oração provem da idéia de cair, da idéia de levar a julgamento, e de tomar cuidado. Portanto etmologicamente a oração deve idealizar o ato de prostrar, o ato de levar algo a julgamento, e de tomar cuidado com o que se vai fazer. Logo em princípio etimológico o fundamento de que oração é prostrado não é fanatismo.

Mas ainda sim temos analises da exegese e da hermeneutica. Por exemplo, caso o homem esteja preso por correntes ele podera orar se não tem condições de se prostrar?

A armadilha da hermeneutica

A hermeneutica busca a idéia de compreender a idéia do texto. Mas existe uma grande armadilha. O conceito antropocentrista considera fanatismo conceitos teocentrista. Logo se usarmos na hermeneutica conceitos antropocentristas balisando o teocentrista, logo teremos uma interpretação antropocentrica de um conceito teocentrico. A hermeneutica correta esta em usar somente idealismos teocentricos em conceitos teocentricos. A hermeneutica é a grande armadilha da interpretação teocentrica, por buscar idealismos antropcentristas em conceitos teocentristas, formando um teocentrismo serviçal do antropocentistmo, de forma que o homem determine as regras para Deus e não Deus determine as regras para o homem.

Assim o teocentrismo acaba sendo um nome figurado para para o antropocentrismo, no qual a idéia do homem dita a mentalidade de Deus.

Assim deve se analisar o texto, pelo texto, e não o texto pelo que o homem acha correto. Deve se determinar com clareza quais são os balizadores de uma sistema e deixar conceitos fixos de análise, quando uma análise vincula possibilidades tais fatores não podem ser considerados em um sistema teocentrico. Por causa de um só fator, o teocentrico envolve o exterior e não o interior do homem. Antropocentrico envolve a vontade do homem, teocentrico envolve outra vontade. Assim a análise te que ser vinculada ao exterior e não ao interior. Um exemplo, se Deus existe ele criou o universo, se a lei da gravidade existe então Deus fez que fosse assim. Essa linha de pensamento demonstra fatores que devem ser analisados de fora para dentro, e não de dentro para fora. 

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