Em caso afirmativo, pelo que faz Ele expiação? Está ainda a lei sob o propiciatório, na arca?

Sem a lei, a expiação torna uma farsa, a encarnação de Cristo uma fábula piedosa, Sua morte um desvio da justiça, o Getsêmane uma tragédia. Se a lei - ou qualquer dos mandamentos - pode ser transgredida impunemente; se a lei foi abolida ou mudados os seus preceitos; se a lei, dada pelo próprio Deus, deixou de ser a norma no juí­zo, torna-se então desnecessária a morte de Cristo, o Pai mesmo deixa de ser a personificação da justiça e bondade, e Cristo já não pode escapar à acusação de ser cúmplice de um erro. Clamem todos os cristãos contra semelhante doutrina! Destruí­da a lei, torna-se desnecessária a expiação, dispensa-se a Cristo. Permaneçam sempre em todos os espí­ritos os fatos: Cristo por nós viveu, sofreu, morreu e ressurgiu. Tí­nhamos pecado, transgredido a lei, e estávamos sentenciados à morte. Cristo nos salvou, não por meio da abolição da lei - pois neste caso não precisaria morrer - mas sim pela morte por nós, estabelecendo assim para sempre a vigência da lei. Ele agora por nós apresenta os méritos de Seu sangue, no santuário celestial. é nosso Advogado, nossa Segurança, nosso Sumo-Sacerdote. Ele é o mesmo ontem, hoje e para sempre. Pela fé nEle somos salvos.

O ÚLTIMO CONFLITO

Em Daniel 8:14 encontra-se uma declaração que reclama nosso estudo. Reza assim: "Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado".

Qualquer declaração relativa ao santuário, é importante. Em particular o é o texto acima citado. Declara que, em determinado tempo, o santuário será purificado. Isto é de algum modo extraordinário, pois o santuário terrestre era purificado todos os anos, no Dia da Expiação. Por que, então, devia decorrer um certo tempo - dois mil e trezentos dias - antes que se efetuasse essa especial purificação?

O capí­tulo oitavo de Daniel contém uma importante profecia. Descreve uma visão tida por Daniel quanto a um carneiro e a um bode: "No terceiro ano do reinado do rei Belshazzar apareceu-me uma visão, a mim, Daniel, depois daquela que me apareceu no princí­pio. E vi, na visão (acontecendo, quando vi, que eu estava na cidadela de Susã, na proví­ncia de Elã), vi pois, na visão, que eu estava junto ao rio Ulai. E levantei os meus olhos, e vi, e eis que um carneiro estava diante do rio, o qual tinha duas pontas; e as duas pontas eram altas, mas uma era mais alta do que a outra; e a mais alta subiu por último.

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