"Podemos apresentar-nos a Deus com toda a confiança, diz S. Arnoldo, pois que o Filho é nosso mediador junto do Pai eterno, e a mãe é nossa mediadora junto do Filho". - Glories of Mary, de Afonso Liguori, doutor da igreja, pág. 224, edição revista.

é no que respeita ao ministrar do sangue, na relação que existe entre o homem e Cristo, que o papado procurou erigir um sistema falso. Aí­ foram interpostos santos, e especialmente Maria, entre a alma e Deus. Isto achamos uma graví­ssima perversão da verdade, visto como interpõe pessoas estranhas à mediação como necessárias para nos aproximarmos de Deus, quando as Escrituras ensinam que "há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem". I Tim. 2:5. A Bí­blia não reconhece ninguém mais como mediador, e ensinar a igreja de outro modo é fazer de nenhum efeito a verdade de Deus.

Existem, pois, dois ministérios que prometem aos homens perdão e cancelamento dos pecados: o de Cristo, no céu, e o do papado, na terra. Cada qual tem um sacerdote e as cerimônias que o acompanham. Cada qual pretende pleno poder de perdoar. O papado se jacta de possuir as chaves do céu. Pode abrir e fechar. é senhor de um tesouro de méritos sem o qual bem poucos se podem salvar.

Está de posse da "hóstia", o santo mistério de Deus. Possui um chefe infalí­vel. Tem poder sobre o purgatório. Pode indultar do castigo. Pretende ter autoridade sobre os reis da terra. Não reconhece superior. é supremo.

Todas essas pretensões cairiam por terra, se tão somente os homens conhecessem o verdadeiro ministério de Cristo. O conhecimento da verdade quanto ao santuário, é o único antí­doto aos falsos reclamos da hierarquia romana. Por esta razão é para o papado importante que a questão do santuário permaneça desconhecida. Por esta razão tornou Deus o Seu povo depositário de Sua verdade relativa ao santuário.

Não precisamos entrar em detalhes acerca dos problemas matemáticos dos dois mil e trezentos dias. Remetemos o leitor para O Conflito dos Séculos, por Ellen G. White, e outras obras denominacionais adventistas. Basta dizer que esses dias - ou antes, anos - começaram em 457 antes de Cristo e terminaram em 1844 depois de Cristo. Nesse ano deveria ser purificado o santuário.

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