Nenhum dos anjos já podia estar em dúvida. Todos deviam decidir-se a favor de Satanás ou contra ele. Em caso de rebelião há sempre algum agravo, real ou imaginário, que se apresenta como pretexto. Surge em alguns o descontentamento, e ao não conseguirem remediar o mal, recorrem à rebelião. Os que simpatizam com a causa rebelde a ela se unem, os demais permanecem leais ao governo e naturalmente correm o risco de perecer. Ao que parece, chegou-se no céu a essa situação. O resultado foi a guerra. "Houve batalha no céu: Miguel e os Seus anjos batalhavam contra o dragão, e batalhava o dragão e os seus anjos". (Apoc. 12:7). Poder-se-iam ter previsto as conseqüências. Satanás e seus anjos "não prevaleceram, nem mais o seu lugar se achou nos céus. E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele". Vers. 8 e 9. Satanás foi derrotado, mas não destruí­do. Por seu ato de rebelião, declarara que o governo de Deus tinha faltas. Pelo estabelecimento de seu próprio trono pretendera possuir maior sabedoria ou justiça que Deus. Essas pretensões são inerentes à rebelião e ao estabelecimento de outro governo. Dificilmente podia Deus dar a Satanás a oportunidade de demonstrar suas teorias. Para tirar toda dúvida da mente dos anjos, e mais tarde do homem, Deus devia deixar que Satanás prosseguisse em sua obra. Permitiu-lhe, pois, viver e estabelecer seu governo. Durante os últimos seis mil anos, tem estado demonstrando ao universo o que fará quando se lhe oferecer ensejo. Permitiu-se que essa demonstração continuasse até agora. E o que tem sido ela! Desde que Caim matou a Abel, tem havido ódio, derramamento de sangue, crueldade e opressão na terra. Têm-se espesinhado a virtude, a bondade e a justiça; o ví­cio, a vileza e a corrupção têm triunfado. O justo tem sido presa do mau; os mensageiros de Deus, torturados e mortos: a lei divina calçada no pó. Quando Deus enviou Seu Filho, em vez de honrá-Lo, os homens perversos, sob a instigação de Satanás, O penduraram no madeiro. Mesmo então não destruiu Deus a Satanás. A demonstração devia ser completa. "Unicamente quando se realizarem os últimos acontecimentos, e os homens estiverem a ponto de exterminar-se uns aos outros, Ele intervirá para salvar os Seus. Então não estará dúvida no espí­rito de ninguém de que, se Satanás houvesse assumido o poder, teria destruí­do todo vestí­gio de bondade, arrojado a Deus do trono, dado a morte a Seu Filho, estabelecendo um reino de violência, fundado no egoí­smo e na cruel ambição. O que Satanás tem estado patenteando é realmente seu caráter, e a que ponto pode levar a ambição egoí­sta. A princí­pio quis ser como Deus. Não estava satisfeito com sua posição como o mais elevado dos seres criados. Queria ser Deus. E as provas têm revelado que, quando uma pessoa fixa um alvo egoí­sta, não se deterá ante obstáculo algum para alcançá-lo. Quem quer que se lhe oponha, terá de ser tirado do caminho. Embora seja o próprio Deus, deverá ser eliminado. A demonstração ensina também que a alta posição não é satisfatória para o indiví­duo ambicioso. Precisa alcançar a mais elevada, e ainda assim não se contenta. A pessoa de posição humilde sente-se tentada a crer que estaria satisfeita se sua situação melhorasse. Está pelo menos segura de que ficaria contente se alcançasse a mais alta posição possí­vel. Mas ficaria de fato? Lúcifer não ficou. Ele ocupava a mais alta posição possí­vel. Mas isso não lhe agradou. Queria outra mais elevada ainda. Desejava ser o próprio Deus. A esse respeito é muito frisante o contraste entre Cristo e Satanás. Este queria ser Deus. E desejava-o tanto que estava disposto a fazer qualquer coisa para alcançar seu alvo. Cristo, por outro lado, não considerou o ser igual a Deus coisa que devesse reter. Humilhou-se voluntariamente e foi obediente até à morte, e morte de cruz. Era o Filho de Deus e fez-Se homem. E que isso não era uma condescendência temporária, tão só com o intuito de mostrar Sua boa vontade, se evidencia pelo fato de que continuará para sempre como Homem. Satanás se exaltou a si mesmo: Cristo Se Humilhou. Satanás quis ser Deus; Cristo Se fez homem. Satanás quis sentar-se como Deus sobre um trono; Cristo, como servo, Se humilhou a lavar os pés aos discí­pulos. O contraste é completo. No céu, Lúcifer fora um dos querubins cobridores. (Ezeq. 28:14). Isso parece referir-se aos dois anjos que, no lugar santí­ssimo do santuário, estavam sobre a arca, cobrindo o propiciatório. Esse era indubitavelmente o cargo mais alto que um anjo podia ocupar, porque a arca e o propiciatório estavam na presença imediata de Deus. Esses anjos eram os guardas especiais da lei. Velavam sobre ela, por assim dizer. Lúcifer era um deles. Em Ezequiel 28:12 há interessante asserção acerca de Lúcifer: "Tu eras o selo da simetria e a perfeição da formosura". (Trad.Brás.) A expressão para a qual queremos chamar a atenção é: "Tu eras o selo da simetria". O significado disso não é muito claro. Pode-se interpretar a tradução de várias maneiras. Parece evidente, no entanto, que se propõe demonstrar a alta posição e o exaltado privilégio que tinha Satanás, antes de cair. Era uma espécie de primeiro ministro, guarda do selo. Como num governo terrestre um documento ou uma lei deve ter o selo para ser válido, assim também no de Deus se usa um selo. Parece ter Ele dado aos anjos sua obra, assim como a designou ao homem. Um anjo está encarregado do fogo. (Apoc. 14:18) Outro tem domí­nio sobre as águas. (Apoc. 16:5) Outro tem a seu cargo "o selo do Deus vivo". (Apoc. 7:2) Embora, como já dissemos, não seja muito clara a expressão de Ezequiel 28:12, alguns se sentem justificados por traduzi-la assim: "Tu aplicavas o selo ao mandamento". Se isso é sustentável, e Lúcifer era o primeiro ministro e guarda do selo, eis aí­ mais um motivo por que desejou colocar sua própria marca em lugar do selo de Deus, quando abandonou sua primeira morada. Que Satanás tem estado muito ativo contra a lei, é evidente. Se a lei de Deus é o reflexo de Seu caráter, e se esse caráter é o oposto do de Satanás, este é por ela condenado. Cristo e a lei são um. Ele é a lei vivida, a lei feita carne. Por esse motivo Sua vida constitui uma condenação. Quando Satanás fez guerra a Cristo, combateu também a lei. Ao odiar a lei, aborreceu a Cristo. Cristo e a lei são inseparáveis. No Salmo 40, encontra-se interessante declaração. Disse Jesus: "Deleito-Me em fazer a Tua vontade, ó Deus Meu; sim, a Tua lei está dentro do Meu coração". Embora seja indubitavelmente uma expressão poética e não se deva levá-la demasiado longe, é interessante, no entanto, como indí­cio da posição exaltada da lei." "A Tua lei está dentro do Meu coração". Apunhalar a lei é apunhalar o coração de Cristo. Apunhalar o coração de Cristo é apunhalar a lei.

Na cruz Satanás o intentou. Mas Deus queria que fosse de outra maneira. A morte de Cristo era um tributo à lei. Engrandecia-a sobremaneira e a tornava gloriosa. Deu aos homens nova visão de seu caráter sagrado e de seu valor. Se Deus permitia que Seu Filho morresse; se Cristo Se entregava voluntariamente, de preferência a abrogar a lei; se é mais fácil passarem o céu e a terra que cair um jota ou um til da lei, quão sagrada e digna de honra deve ser! Ao morrer Cristo na cruz, demonstrara em Sua vida a possibilidade de guardar a lei. Satanás não conseguira induzí­-Lo a pecar. Possivelmente não acreditava poder fazê-lo. Mas se tivesse podido levar Jesus a empregar Seu poder divino para salvar-Se, teria alcançado muito. Se Ele o houvesse feito, Satanás poderia ter sustentado que isso invalidava a demonstração que Deus Se propunha a efetuar, a saber, de que ao homem é possí­vel guardar a lei. Da maneira em que sucedeu, Satanás foi derrotado. Mas até ao fim prosseguiu na mesma tática. Judas esperava que Cristo Se livrasse, usando assim Seu poder divino para salvar-Se. Na cruz, tentaram assim a Cristo: "Salvou os outros, e a Si mesmo não pode salvar-Se". Mas Ele não vacilou. Teria podido salvar-Se, mas não o fez. Satanás foi derrotado. Não podia compreender isso. Mas sabia que, ao morrer Cristo sem que se houvesse podido fazê-Lo pecar, estava selada sua própria condenação. Ao morrer, Cristo triunfou. Satanás, porém, não renunciou à luta. Fracassara no conflito com Cristo, mas podia ainda ter êxito com os homens. Foi assim "fazer guerra ao resto da sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus, e têm o testemunho de Jesus Cristo". (Apoc. 12:17) Se pudesse vencê-los, talvez não ficasse derrotado. A demonstração que Deus Se propõe efetuar com a última geração na terra significa muito, tanto para o povo como para Ele. Pode-se observar realmente a lei divina? Essa é uma questão vital. Muitos negam que se possa cumpri-la; outros dizem voluvelmente que se pode fazê-lo. Ao considerar-se toda a questão da observância dos mandamentos, o problema assume grandes proporções. A lei divina é excessivamente ampla; abrange os pensamentos e intentos do coração. Julga tanto os motivos como os atos, os pensamentos como as palavras.

A guarda dos mandamentos significa completa santificação, vida santa, inquebrantável fidelidade à retidão, afastamento completo do pecado e vitória sobre ele. Bem pode exclamar o mortal: Para essas coisas quem é idôneo! No entanto, é essa a tarefa a que Deus Se propôs e que espera realizar. Ao lançar Satanás o desafio, afirmando: "Ninguém pode guardar a lei. é impossí­vel. Se existe alguém que possa fazê-lo ou que o haja feito, mostra-mo. Onde estão os que guardam os mandamentos?" Deus responderá calmamente: "Aqui está a paciência dos santos: aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus". (Apoc. 14:12) Digamo-lo reverentemente: Deus deve aceitar o desafio de Satanás. Não é Seu plano, nem parte de Seu desí­gnio, submeter os homens a provas em que unicamente possam sobreviver uns poucos escolhidos. No Jardim do éden, não podia Ele idear prova mais fácil do que a que planejou. Ninguém terá jamais motivo de dizer que nossos primeiros pais caí­ram, porque a prova era demasiada difí­cil para eles. Era a mais leve que se podia imaginar. Se caí­ram, não foi porque não se lhes houvesse concedido poder para resistir. A tentação não estava constantemente diante deles. Não se permitia a Satanás molestá-los em toda parte. Podia ter acesso a eles apenas num lugar, a saber, na árvore da ciência do bem e do mal. Eles conheciam esse lugar. Podiam manter-se afastados dele, se o quisessem. Satanás não podia seguí­-los. Se iam aonde ele estava, era porque queriam. Mas mesmo quando fossem examinar a árvore, não precisavam permanecer ali. Podiam afastar-se. Mesmo que Satanás lhes oferecesse o fruto, não necessitavam toma-lo. Mas tomaram-no e o comeram. E o comeram porque desejaram, não porque fossem obrigados. Transgrediram deliberadamente. Não havia escusa. Deus não podia ter ideado prova mais fácil. Ao ordenar Deus aos homens que guardem Sua lei, não cumpre o propósito de Sua vontade o ter tão somente uns poucos que a observem precisamente os suficientes para demonstrar que se pode fazê-lo. Não está de acordo com Seu caráter escolher homens preeminentes, de propósitos firmes e magní­fico preparo, demonstrando por eles o que pode realizar. Está muito mais em harmonia com Seu plano tornar Seus reclamos tais que mesmo os mais fracos não precisem fracassar, de maneira que ninguém possa dizer que Deus pede o que apenas uns poucos podem fazer.

Por esse motivo, reservou Ele Sua maior demonstração para a última geração. Esta sofre as conseqüências de pecados acumulados. Se existem fracos, são os membros desta geração. Se há que sofre tendências herdadas, são eles. Se alguns têm escusa por qualquer fraqueza, são eles. Se, portanto, podem guardar os mandamentos, ninguém de nenhuma outra geração tem desculpa por não o haver feito. Mas isso não basta. Deus Se propõe revelar em Sua demonstração, não só o que os homens comuns da última geração podem suportar com êxito uma prova como a que deu a Adão e Eva, mas que subsistirão a outra muito mais difí­cil do que a que toca em sorte aos homens comuns. Será comparável à que Jó suportou, assemelhar-se-á à que o Mestre sofreu. Prová-los-á até ao máximo. "Ouvistes qual foi a paciência de Jó, e vistes o fim que o Senhor lhe deu; porque o Senhor é muito misericordioso e piedoso". (Tiago 5:11) Jó passou por algumas provações que se repetirão na vida dos escolhidos da última geração. Talvez seja bom considerá-las. Jó era homem bom. Deus confiava nele. Dia a dia oferecia sacrifí­cios por seus filhos. "Porventura pecaram meus filhos", dizia (Jó 1:5) Era próspero e desfrutava as bênçãos divinas. Então "um dia em que os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o Senhor, veio também Satanás entre eles". (vers. 6) Acha-se registrada uma conversação que houve entre Jeová e Satanás, acerca de Jó. O Senhor disse que Jó era bom, o que Satanás não nega, mas insiste em que Jó teme a Deus simplesmente porque o beneficia. Declara que, se o privasse de Suas misericórdias, Jó O amaldiçoaria. Faz essa declaração em forma de desafio, e Deus o aceita. Dá a Satanás permissão para tirar as propriedades de Jó e afligi-lo de outras maneiras, mas sem tocar nele. Satanás sai imediatamente a fazer o que se lhe permitiu. Desaparecem as riquezas de Jó, e seus filhos morrem. Ao suceder isso, "Jó se levantou, e rasgou o seu manto, e rapou a sua cabeça, e se lançou em terra, e adorou, e disse: Nu saí­ do ventre de minha mãe, e nu tornarei para lá; o Senhor o deu, e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor.

Em tudo isto Jó não pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma". (Jó 1:20-22) Satanás foi derrotado, mas faz outra tentativa. Na próxima vez em que se encontra com o Senhor, sem reconhecer sua derrota, alega não se lhe ter permitido tocar em Jó mesmo. Se isso lhe tivesse sido concedido, afirma, Jó teria pecado. A asserção é de novo um desafio, e Deus o aceita. Dá-lhe licença de atormentar a Jó, mas sem tirar-lhe a vida. Imediatamente parte Satanás a cumprir sua missão. Tudo o que o maligno pode fazer, faz a Jó. Mas este permanece firme. A esposa lhe aconselha que renuncie a sua fidelidade, mas ele não vacila. Sob intensa dor fí­sica e angústia mental, mantém-se fiel. Novamente se diz que suportou a prova. "Em tudo isto não pecou Jó com os seus lábios". (Jó 2:10) Satanás é derrotado e não mais aparece no livro. Nos capí­tulos seguintes do livro de Jó, é nos dado um pequeno vislumbre da luta que se trava em seu espí­rito. Está muito perplexo. Por que lhe sobreveio toda essa calamidade? Não tem conhecimento de nenhum pecado. Portanto, por que o aflige Deus? Sem dúvida nada sabe do desafio de Satanás. Não sabe também que Deus nele confia na crise por que está passando. Tudo que sabe é que de um céu sereno lhe sobrevieram calamidades até que ficou sem famí­lia, sem riquezas, e com asquerosa moléstia que quase o consome. Não o entende, mas conserva sua integridade e fé em Deus. O Senhor sabia que faria isso. Mas Satanás dissera que não o faria. No desafio, Deus triunfou. Humanamente falando, Jó não merecera o castigo que sobre ele caí­ra. Deus mesmo disse que era sem causa. "Havendo-Me tu incitado contra ele, para o consumir sem causa". (Jó 2:3) Portanto, toda a experiência se justifica unicamente quando se considera como prova especí­fica, ideada com propósito especí­fico. Deus queria fazer silenciar a acusação de Satanás, de que Jó O servia unicamente para proveito próprio. Queria provar que havia pelo menos um homem a quem Satanás não podia dominar. Jó sofreu em resultado disso, mas parecia não haver meio de escape. Mais tarde lhe foi isso recompensado. O caso de Jó foi registrado com um propósito. Além de sua historicidade, cremos que tem ainda significado mais amplo.

Os filhos de Deus que viverão nos últimos dias, passarão por experiências idênticas à de Jó. Serão provados como ele o foi; serão privados de todo apoio humano; satanás terá permissão de atormentá-los. Além disso, o Espí­rito de Deus se retirará da terra, e será eliminada a proteção dos governos terrestres. O povo de Deus ficará só para combater contra as potestades das trevas. Estará perplexo como Jó. Mas, como ele, se manterá firme em sua integridade. Na última geração, Deus será reivindicado. No remanescente encontrará Satanás sua derrota. A acusação de que não se pode observar a lei, será refutada. Deus providenciará não só uma ou duas pessoas que observem Seus mandamentos, mas todo um grupo, denominado o dos 144.000. Refletirão plenamente a imagem divina. Desmentirão a acusação de Satanás contra o governo do céu. Situação grave ocasionaram no céu as acusações contra Deus lançadas por Satanás. Constituí­am, realmente, uma acusação de incapacidade de governar o céu. Muitos dos anjos creram nelas. Colocaram-se ao lado do acusador. A terça parte dos anjos, que devem ter sido milhões, considerou a Deus justamente como o fazia seu chefe, o mais elevado dentre eles, Lúcifer. Não foi pequena a crise. Ameaçava a própria existência do governo divino. Como devia Deus tratá-la? A única maneira de resolver satisfatoriamente o assunto, para que nunca mais surgisse uma dúvida, consistia em que Deus submetesse o caso í s regras comuns da evidência. Era ou não justo Seu governo? Afirmava Ele que sim; Satanás dizia que não. O Senhor podia ter destruí­do a Satanás. Isso, porém, não teria sido um argumento, ou melhor, seria uma prova contra Deus. Não havia outra maneira senão a de apresentarem os partidos suas evidências, seus testemunhos, e deixarem pesar seu caso pelas provas aduzidas. Temos, pois, uma cena de julgamento. Está em jogo o governo divino. Satanás é o acusador; Deus mesmo é o acusado e está em julgamento. Foi acusado de injustiça, de exigir que Suas criaturas façam o que não lhes é possí­vel, e de castigá-las, no entanto, por não o fazerem. A lei é o ponto especí­fico de ataque; sendo, porém, simplesmente um transunto do caráter divino, são Deus e Seu caráter os que estão na cena do julgamento.

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