Pela cultura antropocentrista definimos que a verdade existe relativo ao homem, e isso de certa forma é uma visão egocêntrica do homem, visto que as coisas existem antes que o homem existisse, elas não existem por que o homem existe, e sim o homem existe por que as coisas existem.
Ora aceitando que o homem existe por que as coisas existem logo a vida do homem deriva de fatores anteriores a ele, e a verdade por conseguinte existe antes da verdade do homem.
Se caminhássemos neste sentido, da derivação da verdade iríamos chegar em um possível ciclo infinito de derivação no que a verdade é derivada de uma verdade maior e anterior, no sistema físico iríamos ver uma convergência, de modo que todas as verdades se encontram em um ponto inicial.
Se as verdades convergirem para um ponto que não haja verdade derivada logo obteríamos uma verdade absoluta, para que seja absoluta deve-se que todas as outras derivem-se desta, logo esta verdade seria única, se houver duas verdades ou mais verdades, logo uma aniquilaria a outra visto que uma verdade não derivada seria uma mentira para outra verdade não derivada, neste sistema não existiria realidade e nós não existiríamos.
Portanto pela própria existência é necessário definir uma verdade absoluta da qual todas as outras são derivadas, e qualquer acréscimo que não esteja nesta verdade absoluta seria definido como falso.

 
     
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