(apag)O que é um Calendário?

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Calendário é todo sistema de cômputo de um intervalo de tempo relativamente longo, cujos fundamentos são astronômicos (daí a necessidade das informações apresentadas anteriormente) e cujas divisões (anos, estações, meses, semanas, dias, horas e suas subdivisões) procuram atender às necessidades da vida civil e religiosa. Pode ser definido também como o conjunto de regras usadas com a finalidade de agrupar os dias em diversos períodos que possibilitem um fácil cômputo do tempo.

Cada conjunto de diferentes regras dá origem a um calendário diferente. Vale ressaltar que qualquer calendário que siga as regras preestabelecidas é correto, sendo impróprio, portanto, dizer que um calendário é melhor que outro.13

O Dia, o Mês e o Ano

O dia, o mês e o ano constituem divisões extraídas de fenômenos astronômicos. O dia, cuja noção nasceu do contraste entre a luz solar e a noite, é o elemento mais antigo e fundamental do calendário; a observação da periodicidade das fases lunares gerou a idéia de mês; e o conceito de ano originou-se da repetição alternada das estações.

A Semana e as Horas

A semana não corresponde propriamente a um fenômeno astronômico, embora alguns tentassem associá-la às fases da Lua. Conforme o relato de Gênesis, sua origem remonta à criação do mundo. A divisão do dia em horas é igualmente convencional e sua idealização deve ser creditada aos povos mesopotâmicos.

Tipos de Calendários

Os principais calendários produzidos pelos povos da Antigüidade podem ser classificados em siderais (como o egípcio), solares (como o romano) e lunissolares (como o babilônico-persa e o judaico).

Os calendários siderais são aqueles que se baseiam no retorno periódico de uma estrela ou constelação a determinada posição na configuração celeste. À o caso do Calendário Egípcio, que procurava sincronizar o começo do ano com o nascer helíaco14 da estrela Sírius (Sothis para os gregos).

Os calendários lunissolares baseiam-se no mês lunar sinódico, que é o intervalo de tempo entre duas conjunções15 do Sol e da Lua e cuja duração é de 29,53059 dias, mas procuram fazer concordar o ano lunar, de 354,36708 dias, com o ano solar, cujo valor é de 365,2422 dias, por meio da intercalação periódica de um mês adicional.

Os calendários solares seguem unicamente o curso aparente do Sol, fazendo coincidir, com maior ou menor precisão, o ano civil com o solar, visando a que as estações recaiam todos os anos nas mesmas datas.

A seguir, serão objetos de estudo mais pormenorizado os Calendários Egípcio, Juliano, Gregoriano, Judaico e Babilônico-Persa.16

13 Alguns calendários, no entanto, aproximam-se mais de um ideal definido na sua concepção do que outros. Por exemplo, o melhor calendário solar é aquele cuja estrutura é tal que a duração média de seu ano mais se aproxime do valor 365,2422 dias, que é a duração do ano solar.

14 Nascer helíaco consiste na primeira aparição anual de uma estrela sobre o horizonte leste quando surgem os primeiros raios do Sol. A primeira aparição é muito breve, pois, ao elevar-se o Sol, o céu se ilumina e o brilho da estrela é ofuscado.

15 Conjunções geocêntricas aparentes em longitude eclíptica.

16 Embora a humanidade tenha produzido vários outros calendários no decorrer da História, tais como o chinês, o hindu e o muçulmano, os mencionados acima possuem particular importância por serem utilizados em obras de escritores clássicos, papiros judaicos e tabletes babilônicos, dos quais será retirada a maior parte das informações necessárias para uma datação precisa dos acontecimentos indicados na profecia das 70 semanas.

 
   

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