ESTOMIAS (nutrição) SC1-E2600-P

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1)Estomias, estomias de nutrição e as estomias de derivação.

Estomias são aberturas na epiderme que comunicam órgãos ou estruturas internas do corpo com a superfície externa. As estomias de nutrição são a gastrostomia e a jejunostomia; as estomias de derivação são a esofagostomia, ileostomia e a colostomia.

2) O principal fator que determina a realização de uma estomia em detrimento da colocação de sonda para alimentação enteral

A realização da estomia é indicada quando a nutrição enteral precisa ser mantida por período prolongado (superior a 3-4 semanas).

3) Se indica a gastrostomia e as suas vantagens e desvantagens.

É indicada para pacientes incapazes de se alimentar, como por exemplo por decorrência de deformidades anatômicas, síndromes neurológicas, traumas faciais e laringológicos graves, ou ainda devido a estreitamento de esôfago, câncer de esôfago, estômago ou vias aéreas superiores, em estado avançado. Vantagens: maior tolerância a fórmulas variadas (proteínas intactas, isoladas, aa. cristalinos); melhor aceitação de fórmulas hiperosmóticas; permite a progressão mais rápida para alcançar o valor calórico total ideal; permite a infusão de maiores volumes de dieta em menor período de tempo. Desvantagem: maior risco de aspiração em pacientes com dificuldades neuromotoras de deglutição.

4) As situações ou condições se indica a jejunostomia. E suas vantagens e desvantagens

 É indicada no pós-operatório de esofagectomia, gastrectomia total, esofagogastrectomia total, como via de acesso nutricional em lesões gástricas / esofágicas, no caso de eventual deiscência de anastomose ou fístula digestiva alta. Vantagens: menor risco de aspiração; permite nutrição enteral quando a alimentação gástrica é inconveniente ou inoportuna. Desvantagens: risco de aspiração em pacientes que tem mobilidade gástrica alterada ou que são alimentados durante a noite; necessidade de dieta normo ou hipo-osmolar; maior risco de diarreias.

5) As consequências da ileostomia e colostomia no que diz respeito à consistência das fezes

 Em pacientes com ileostomia, a drenagem é profusa e aquosa, uma vez que o cólon deixa de exercer sua função de reabsorver líquidos e eletrólitos. Embora o volume de fezes seja diminuído, uma quantidade mínima de 300 a 800 ml de líquidos é ainda perdida diariamente. Em pacientes com colostomia, a consistência das fezes dependerá do tipo de colostomia realizada. Quando for ascendente (na porção terminal do íleo), as fezes serão liquefeitas ou pastosas e fluirão quase continuamente. Quando for descendente, as fezes serão pastosas ou semi-sólidas; no transverso, semi-sólidas. Quando for sigmoidea (próxima ao reto), a consistência das fezes será sólida, muito próxima ao normal.

 

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