Ciclo Energético. SC2-E600-P

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Quando se alimenta, a absorção intestinal lança os nutrientes no sangue e ocorre o aumento de glicose no sangue, com isso ocorre o aumento da insulina, e ativa a síntese do glicogênio, e a absorção dos tecidos por glicose, produzindo ATP. Quando o glicogênio está no tamanho máximo, ocorre a clivagem e a produção de ácidos graxos que são direcionados para os adipócitos.
Ocorrendo um período de Jejum a concentração de glicose no sangue fica baixa, e aumenta a produção de glucagon, ocorre a clivagem do glicogênio para manter a glicose no sangue, e reduz o consumo de glicose nos tecidos, e ocorre a produção de corpos cetônicos. Se a glicose no sangue reduz ainda mais, reduz o consumo nos tecidos, e continua a produção de corpos cetônicos.

Seguindo o gráfico, temos inicialmente glicose exógena ou seja glicose da alimentação ou intravenosa em 1. Ocorre a glicogênese ou seja a absorção da glicose exógena e conversão em glicogênio, reduzindo a glicose excedente do sangue em 2, ocorre a gliconeogênese para equilibrar a concentração de glicose no sangue em 3, em caso de jejum prolongado, a gliconeogênese continua clivando o glicogênio para converter em glicose em 3.
Observando as divisões no gráfico acima dividido de 1 a 5, temos na fase 1 absorção da glicose pelos tecidos, e o cérebro consome primordialmente glicose, pois a glicose está abundante na circulação, na fase 2 e 3 ocorre a absorção da glicose para o fígado, músculos e tecido adiposo para reserva, e reduz o consumo nos outros tecidos, pois devem estar com grande concentração de ATP. O cérebro continua consumindo glicose primordialmente.
Na fase 4 a concentração de glicose começa a baixar, e o glicogênio vai sendo transformado em glicose, os tecidos começam a consumir menos glicose, e o cérebro utiliza além da glicose os corpos cetônicos. Na fase 5 a concentração de glicose tende ser menor, e assim todos os tecidos e o cérebro tende a reduzir ainda mais o consumo de glicose. O cérebro continua usando glicose e corpos cetônicos.
Se ocorrer de a pessoa comer em qualquer das fases, ela volta novamente a fase 1.

O músculo em repouso utiliza principalmente ácido graxo, esse entra na matriz mitocondrial, e é alvo de beta oxidação, produzindo NADH e FADH2 e Acetil coenzima A, que alimenta o ciclo do ácido cítrico, e produz NADH e FADH2, que vão para a cadeia de transporte de elétrons para a síntese de ATP na fosforilação oxidativa.
Na atividade moderada, se utiliza também a glicose, aumentando a fosforilação oxidativa, e aumentando a respiração. No repouso a média é 50% de consumo do oxigênio, e em atividade pode chegar a 90%.

Quando o exercício é extremo, não há oxigênio suficiente, o fluxo sanguíneo aumenta para fornecer mais oxigênio, mas sem oxigênio para gerar toda energia, o músculo consome todo ATP, a fosfocreatina é usada para formar ATP, mas a fosfocreatina está em pequena quantidade, assim o músculo usará sua reserva de glicogênio, e o piruvato é transformado em lactato, gerando NAD+, fazendo portanto a fermentação.
O glicogênio é decomposto em glicose 1-fosfato, convertido em glicose 6-fosfato e entra na glicólise, formando o piruvato, e transformado em lactato em condição anaeróbica, formando acetil coenzima A, alimentando o ciclo do ácido cítrico.

Quando o piruvato vem da glicose ele gasta dois ATPs e produz 4 ATPs, resultando no lucro de 2 ATPs.
Mas quando vem diretamente do glicogênio do músculo há o gasto de um ATP, e a produção de 4 ATPs resultando 3 ATPs. Assim o glicogênio no músculo é importante em exercícios extremos.
O exercício moderado e constante seria portanto uma ótima ferramenta para manter o peso, visto utilizar os ácidos graxos.

O músculo do coração é sensível a redução do pH, portanto não seria bom usar fermentação, assim a maior parte da energia do músculo cardíaco provém do ácido graxo. Mas em grande concentração de glicose o coração pode utilizar o piruvato advindo tanto da glicose como do lactato dos músculos esqueléticos e glóbulos vermelhos.
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